1. A unidade europeia e a paz
Neste fim-de-semana houve eleições em França e na Grécia, dois países da comunidade europeia, o primeiro com uma economia forte a querer impor as suas regras aos outros membros, o segundo, a depender de ajuda externa. Os arrazoados dos candidatos e dos partidos a concorrer à liderança dos respectivos países nem sempre vão no sentido da construção da comunidade das nações da Europa. Ao ouvi-los, através dos meios de comunicação social, fica-se com a ideia de que alguns não sabem valorizar os bens de que usufruem pelo facto de pertencerem a esta comunidade. Alguns até falam de renegociar acordos comunitários ou até mesmo deixar a comunidade europeia ou pelo menos o grupo dos países de moeda única.
Embora não sendo político, desejo deixar aqui uns breves pensamentos sobre a importância desta realidade surgida depois da segunda guerra mundial, inspirada em princípios de raízes cristãs, até mesmo pelo facto de os seus fundadores serem cristãos convictos.
A unidade é sempre um valor, ao contrário da desunião. Mas esse valor tem diversas dimensões, umas mais motivadoras para a construção da comunidade que outras. Infelizmente, muitos fixam-se apenas nos aspectos económicos e financeiros. São sobretudo estes que, frequentemente, originam a divisão e a discórdia, até mesmo as guerras. Neste momento de crise económica a Europa corre o perigo de se desagregar, se dermos atenção a certos políticos e comentaristas.
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