quinta-feira, 30 de abril de 2015

Crise e solidariedade

1. Direito ao trabalho e diálogo laboral

No dia 1 de maio comemora-se o Dia Internacional do Trabalhador, acontecimento marcante na defesa da dignidade e dos direitos dos trabalhadores. Na atualidade, com muitos desempregados e de grande precariedade, temos que lutar sobretudo pelo direito ao trabalho.

Aprendi em pequeno que é preciso ganhar o pão com o suor do rosto e que a ociosidade é mãe de todos os vícios. Numa sociedade complexa, mas organizada, em que a maior parte das pessoas exerce uma atividade dependente, quando as empresas perdem o mercado para os seus produtos, recebe-se o fundo de desemprego. Mas as pessoas desempregadas, ficando sem trabalho, correm o perigo de cair em vícios, alguns deles destrutivos da personalidade, do agregado familiar e do tecido social, de que dificilmente se regeneram.


Então, como ultrapassar esta situação sem degradar os ambientes? Esta é uma pergunta que muitas vezes me faço e para a qual nem sempre encontro respostas. Uma sociedade com muito desemprego e de baixos salários e reformas vai hipotecando o seu futuro. Por isso não se pode aprovar qualquer tipo de modernização de empresas, para as tornar mais rentáveis, diminuindo os postos de trabalho e lançando para o desemprego pessoas que dificilmente encontrarão outra ocupação. Não basta assegurar o fundo de desemprego por um determinado tempo. É preciso olhar também aos problemas humanos, à dignidade das pessoas, à paz social, ao bem das famílias.

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terça-feira, 28 de abril de 2015

Todos e tudo por causa da Missão

O Fórum que aconteceu em Fátima, logo a seguir à Páscoa, foi um ponto de chegada e um ponto de partida, tempo de constatação e análise, mas também tempo de renovação e de empenho redobrado de todos os agentes missionários. Por isso e para isso foi lançado um inquérito abrangente tendo por base os últimos quinze anos, não só na diocese de Beja mas também em mais nove dioceses do nosso país.
Desde Chaves até S. Martinho das Amoreiras (Odemira), encontraram-se na Casa da Medalha Milagrosa, em Fátima, cerca de 90 pessoas: Bispos, Sacerdotes (vicentinos e diocesanos), diácono miliciano, consagradas (vicentinas e de outros institutos) e leigos responsáveis / animadores. Todos e tudo por causa da Missão.
Outros manifestaram a sua comunhão com os presentes pois estão no mesmo Barco da Missão. Todavia, o facto de o dia 10 de Abril ser um dia de trabalho, o haver compromissos familiares ou situações de doença, ou mesmo as grandes distâncias a vencer, não lhes permitiu participar no encontro.



Por identidade baptismal todos somos Povo de Deus, Povo Pascal, Povo em Missão. Como diz o Papa Francisco, mais do que termos uma Missão, nós somos uma Missão. S. Vicente de Paulo dizia aos seus companheiros: “Jesus Cristo é a Regra da Missão”. Por Ele, esse Jesus Ressuscitado, somos chamados e enviados a ser sempre e cada vez mais “discípulos missionários”.
Entre os participantes, estavam o Bispo de Beja, D. António Vitalino e o Bispo emérito de Portalegre-Castelo Branco, D. Augusto César, vicentino. Nestes últimos 15 anos, as dioceses de Beja e de Portalegre-Castelo Branco, foram aquelas onde aconteceram mais Missões Populares. Aos dois prelados foi colocada a mesma questão: “Missão Popular, uma opção pastoral para as Dioceses?”

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sábado, 25 de abril de 2015

Domingo do Bom Pastor
Celebramos o Domingo do Bom Pastor. Cristo é o nosso Bom Pastor. No Livro Sagrado a figura do Pastor aparece frequentemente.
Jesus conta-nos a história do pastor que deixa as noventa e nove ovelhas e vai procurar uma que se perdeu.


                       
   Lc 15, 4 – “Quem de vós que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não se põe à procura dela até que a encontre?”
                         Lc 15, 5 – “E encontrando-a, põe-na aos ombros, cheio de júbilo”;
                       Lc 15, 6 – “Ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que estava perdida”.
É assim que Deus faz connosco. Ele procura sempre os que estão sem rumo, os que andam à beira do precipício. Quando os encontra, alegra-se, pois não deseja perder nenhuma das suas ovelhas.
Hoje, Jesus diz-nos que ELE é o Bom Pastor, e dá a vida pelas suas ovelhas.
                      Jo 10, 11 – “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas”.
                     Jo 10, 14 – “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem”.
Sendo ELE o nosso pastor, devemos escutar a sua voz e segui-Lo. Estaremos seguros nos seus braços.
                     Is 40, 11 – “Como o pastor ele apascentará o seu rebanho; nos seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente”.
Sendo ELE o nosso pastor, não necessitamos de mais nada.
                    Sl 23, 1 – “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”.
Quando te encontro descanso” é um cântico que exprime toda esta certeza e esta confiança.
Sê, Senhor, o meu, o nosso  Pastor! Não importa como estamos a viver, se estamos feridos, se na nossa vida há pontos negros ou estamos desanimados, ELE é poderoso e forte para restaurar a tua, a nossa vida com plenitude. Ele veio para trazer vida, para dar a vida em abundância.

Características do Bom Pastor

1. Ele chama as suas ovelhas pelo nome. "O porteiro abre-lhes a porta, as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora” 
(João 10, 3).

2. Ele vai adiante delas. "Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas seguem-no, porque lhe conhecem a voz;" 
(João 10, 4).

3. Ele oferece uma vida abundante. "O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10,10).

4. Ele dá a sua vida pelas suas ovelhas. "Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas"(João 10, 11).

5. Ninguém pode tirar as suas ovelhas das suas mãos. "Dou-lhes a vida eterna, e elas jamais hão-de perecer; ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10, 28).
P. Agostinho Sousa, CM




 ORAÇÃO
Concede-nos, Senhor, Belo e Bom Pastor,
 que nunca nos tresmalhemos do teu imenso amor,
e que saibamos sempre levar o tom e o sabor da tua voz
que chama e ama a cada irmão perdido em casa
ou numa estrada de lama.

Senhor Jesus Cristo,
Único Senhor da minha vida,
Bom Pastor dos meus passos inseguros
E do silêncio inquieto do meu coração,
Cheio de sonhos, anseios, dúvidas, inquietações.
Senhor Jesus,
Faz ressoar em mim a tua voz de paz e de ternura.
Eu sei que pronuncias o meu nome com doçura,
E me envias ao encontro daquele meu irmão que Te procura.
Fico contigo sentado junto ao poço.
Alumia o meu pobre coração.
Vejo que, de toda a parte, chega gente de cântaro na mão.
Dispõe de mim, Senhor,
Nesta hora de Nova Evangelização.
Que eu saiba, Senhor,
Interpretar bem a tua melodia.
Que eu saiba, Senhor,
Dizer sempre SIM como Maria.

António Couto,
Bispo de Lamego


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Políticos e Bem comum

1. Bispos interpelam políticos

De 13 a 16 de abril estiveram reunidos em Fátima os bispos de Portugal, a refletir sobre diversos assuntos da atualidade na Igreja e na sociedade portuguesa.


Hoje chamo a atenção para um parágrafo do comunicado final, que alerta para o clima eleitoral que se avizinha: “A sociedade ganharia se tivesse em conta princípios do pensamento social cristão, tão acentuados na programática exortação apostólica «A Alegria do Evangelho» do Papa Francisco. Causas essenciais como o respeito pelo bem comum, pelos princípios da solidariedade e da subsidiariedade, pela vida empresarial criadora de trabalho e da riqueza, pela justa promoção social dos pobres, pelo apoio aos mais frágeis, em particular os nascituros, às mães gestantes e às famílias deveriam constar nas propostas concretas e consistentes dos partidos e candidatos”. No nº 205 desta Exortação o Papa escreve: “Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres. É indispensável que os governantes e o poder financeiro levantem o olhar e alarguem as suas perspectivas, procurando que haja trabalho digno, instrução e cuidados de saúde para todos os cidadãos”.


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segunda-feira, 20 de abril de 2015

FÓRUM – “MISSÃO POPULAR VICENTINA”
S. Vicente Paulo, a Missão Popular e a nova Etapa da Nova Evangelização

Um dos conferentes do Fórum “Missão Popular”, acontecido há dias em Fátima, foi o P. Nélio Pita, CM, jovem sacerdote que exerce o seu múnus de pastor na paróquia de S. Tomás de Aquino – Lisboa. Versou o tema: “Vicente de Paulo, as Missões e a nova Etapa da Nova Evangelização”.
Na história da espiritualidade constata-se que a experiência íntima e profunda de um discípulo, amadurecida e sistematizada pela reflexão, está na origem da formação de novos movimentos. Francisco de Assis, por exemplo, confrontado com a obsessão paterna em ter cada vez mais riqueza, decide-se a renunciar aos bens distanciando-se dos poderosos. Tendo como modelo o Pobre de Nazaré funda uma nova fraternidade cuja regra é o Evangelho.

No século XVII, a experiência de Vicente de Paulo como capelão das terras da nobre família de Gondi oferece-lhe a oportunidade de percorrer um caminho inusitado e de dar corpo a uma obra que ele reconhecia como sendo “da Divina Providência”.
Citando algumas notas biográficas e históricas referentes a Vicente de Paulo, o P. Nélio apresentou datas e factos que deram rumo novo à vida do Santo da Caridade: 1917: Folleville; 1618 a 1625: O projecto pessoal convertido em projecto de uma instituição; 1625: Contrato da Fundação - «pregar, instruir, exortar, catequisar».

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sábado, 18 de abril de 2015

SEMANA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
De 19 a 26 de Abril de 2015



Não é fácil, hoje em dia, propor o entendimento de uma entrega pessoal através de um compromisso a "tempo inteiro".
Vivemos na era dos trabalhos em "part time" e de quase tudo em regime "episódico", desde as telenovelas que entram pelos canais de TV adentro, passando pela forma como são vividas as diversas etapas ou desafios da vida, até à sobrevalorização da Quaresma em desprimor da Páscoa.
Urge, hoje cada vez mais, promover uma cultura vocacional a partir da escuta dos anseios de felicidade existentes em cada pessoa, por onde também Deus faz ouvir a Sua voz, dando-lhes resposta a partir de propostas autênticas de realização pessoal no serviço aos outros.



Para isso, requer-se uma pastoral onde não se meta "a carroça à frente dos bois" e coragem para mantermo-nos proativos, mesmo que não se vislumbrem respostas rápidas.
Requer-se uma pastoral vocacional a "full time" para que possam vir a aparecer vocações a "tempo inteiro", novas vocações, que é o mesmo que dizer: dons do amor imprevisível de Deus.
É urgente prolongar o sentido vivencial da Páscoa: a vida nova e surpreendente do Ressuscitado!

(Sentinela)

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ano Santo da Misericórdia

 "Somos chamados a viver a misericórdia,
porque, primeiro, foi usada misericórdia para connosco"

Durante a celebração das Primeiras Vésperas do Domingo da Misericórdia, II Domingo de Páscoa, o Papa Francisco convocou oficialmente o Jubileu extraordinário da Misericórdia, a iniciar-se no próximo dia 8 de Dezembro, festa da Imaculada Conceição. Na bula Misericordiae Vultus ("O rosto da misericórdia"), o Santo Padre explica por que decidiu proclamar este Ano Santo e indica os passos para vivê-lo com fruto.


A data escolhida por Francisco para iniciar o Jubileu é significativa. Em primeiro lugar, aponta para a experiência de misericórdia vivida por Maria Santíssima. "Depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor, para que Se tornasse a Mãe do Redentor do homem", disse o Papa. "Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa."

O dia 8 de Dezembro de 2015 também marca os 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II. O Papa Francisco assinalou este evento como "uma nova etapa na evangelização de sempre" e, citando São João XXIII e o Beato Paulo VI, ressaltou o primado da misericórdia na vida da Igreja.

"Olhar cheio de misericórdia"


Francisco também citou a doutrina perene de S. Tomás de Aquino, para quem "é próprio de Deus usar de misericórdia e, nisto, se manifesta de modo especial a sua omnipotência" . Em seguida, expôs o significado do seu lema episcopal: Miserando atque eligendo.

Da autoria de São Beda, o Venerável, a frase faz referência à vocação do apóstolo São Mateus. "Ao passar diante do posto de cobrança de impostos, os olhos de Jesus fixaram-se nos de Mateus". Ao mesmo tempo em que penetrou o coração do discípulo com aquele "olhar cheio de misericórdia" (miserando), o Senhor "escolheu-o (eligendo), a ele pecador e publicano, para se tornar um dos Doze".

"Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso"
O Santo Padre estabeleceu como lema do Ano Santo a exortação de Jesus: "Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso" (Lc 6, 36), assinalando a virtude da misericórdia como um "critério para individuar quem são os seus verdadeiros filhos". "Somos chamados a viver a misericórdia, porque, primeiro, foi usada misericórdia para connosco", ensinou.

Ao indicar o caminho para praticar essa virtude, o Papa pediu aos fiéis que ficassem atentos à voz de Deus."O imperativo de Jesus é dirigido a quantos ouvem a sua voz. Portanto, para sermos capazes de misericórdia, devemos primeiro pôr-nos à escuta da Palavra de Deus. Isso significa recuperar o valor do silêncio, para meditar a Palavra que nos é dirigida".

Sua Santidade também pediu que se redescubram as obras de misericórdia. "É meu vivo desejo que o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporais e espirituais".

Obras de misericórdia
Comuns na catequese tradicional da Igreja, as obras de misericórdia corporais são seteDar de comer a quem tem fome; Dar de beber a quem tem sede; Vestir os nus; Dar pousada aos peregrinos; Assistir aos enfermos; Visitar os presos e Enterrar os mortos.

As obras de misericórdia espirituais também são sete:Dar bom conselho; Ensinar os ignorantes; Corrigir os que erram; Consolar os aflitos; Perdoar as injúrias; Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo e Rogar a Deus por vivos e defuntos.


O Papa Francisco também pediu que, no Ano Santo, se dê atenção especial ao sacramento da Confissão."Ponhamos novamente no centro o sacramento da Reconciliação, porque permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia". Ele destacou a experiência daqueles que se aproximam do Sacramento da Penitência e "reencontram o caminho para voltar ao Senhor, viver um momento de intensa oração e redescobrir o sentido da sua vida".

Ao fim da sua carta apostólica, o Papa Francisco chamou à conversão todos os que se encontram afastados da Igreja. "O meu convite à conversão dirige-se, com insistência ainda maior, àquelas pessoas que estão longe da graça de Deus pela sua conduta de vida", disse. "A todos, crentes e afastados, possa chegar o bálsamo da misericórdia como sinal do Reino de Deus já presente no meio de nós".


P. Agostinho Sousa, CM

terça-feira, 14 de abril de 2015

Animação Missionária

FÓRUM “ MISSÕES POPULARES”

Decorreu no dia 10 de Abril, como anunciado, em Fátima, na Casa da Medalha Milagrosa das Filhas da Caridade (Irmãs Vicentinas),o Fórum da Pastoral dedicado às Missões Populares. Cerca de 90 pessoas, entre os quais 2 bispos (D. Augusto César e D. Antonio Vitalino), padres vicentinos e diocesanos, irmãs religiosas de várias congregações, leigos missionários, animadores de comunidades da missão, vindos de norte a sul do país.
Foi uma bela jornada onde, como pano de fundo, foi abordado o tema “Missão Popular, S. Vicente de Paulo e as interpelações para a Nova Evangelização”, seguindo-se a partilha dos dois bispos onde se realizaram mais Missões Populares nos últimos 30 anos e a análise do inquérito lançado para a preparação deste Fórum.


Da diocese de Beja, para além do Bispo diocesano e do coordenador da animação missionária, estiveram presentes o P. Abílio Torcato (Sto André), o P. Pedro (S. Cacém),  a Joaquina Dias, de Santa Luzia e o diácono miliciano Frei Adenilson. Outros manifestaram a sua comunhão connosco pois estão no mesmo Barco da Missão. Todavia, o ser hoje um dia de trabalho, o terem compromissos familiares ou estarem a passar por situações de doença, não lhes foi possível viver este dia connosco. Os que participaram, os que não puderam vir e os que responderam ao inquérito, seguem o mesmo lema: “Todos e tudo e sempre pela Missão”.
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sábado, 4 de abril de 2015

EM CRISTO VOLTAMOS À VIDA!

Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte profunda da nossa esperança. Não nos faltará a sua ajuda para cumprir a missão que ele pede a cada um de nós.

A sua ressurreição não é algo do passado. Ela tem uma força viva que penetrou no mundo. Onde tudo parece estar morto, aí voltam a aparecer rebentos de ressurreição.
É uma força imparável. É verdade que muitas vezes parece como se Deus não existisse: vemos injustiças, maldade, indiferença e crueldade...


Mas também é certo que no meio da escuridão sempre começa a surgir algo novo que mais tarde ou mais cedo sempre dará fruto. Cada dia no mundo renasce a beleza. Os valores tendem sempre a aparecer de novas maneiras.
E onde, muitas vezes, tudo parecia sem solução, o homem foi capaz de renascer, curar, abençoar, perdoar, consagrar, libertar, criar, construir, ressuscitar.
A ressurreição de Cristo provoca por todo o lado germes de um mundo novo. Não fiquemos à margem.
Entremos no caminho da luz sem ocaso, essa luz que se expande do círio pascal, que a manhã encontra ardendo e brilhando porque já nunca se apagará. Aleluia!

Feliz Páscoa!