quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Um povo de profetas

1. Que significa ser povo?

Ao ver os milhares de refugiados, de todas as idades, mas sobretudo jovens, que fogem à fome e à guerra, enfrentando muitos perigos e obstáculos, mas sempre sonhando com um país onde possam realizar os seus sonhos, em paz e liberdade, pergunto-me se com estas pessoas, provenientes de diversos países, se pode formar um povo ou se acaso não está nelas o que falta a muitos países com a mesma língua e história, mas com pessoas acomodadas, egoístas e tristes. Por estes pensamentos já dá para entender que construir um povo não é algo estático e permanente, mas precisa de um dinamismo constante. Parar é morrer, costuma-se dizer e isto também se aplica na constituição da identidade cultural de um povo.

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domingo, 27 de setembro de 2015

27 de Setembro
FESTA DE S. VICENTE DE PAULO
                                               Caridade e Missão 
     
“Voltemos a nossa mente e o nosso coração para S. Vicente de Paulo, homem de acção e oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em génio da caridade, nos ajude a todos a pôr mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos pobres…

(S. João Paulo II)

Alguns pensamentos de S. Vicente de Paulo

“Se procurardes a Deus, encontrá-Lo-eis por toda a parte...”
“Não me basta amar a Deus, se o meu próximo também não O ama”
“Nunca se tem Deus por Pai, se não se tem Maria por Mãe”
“Não sei quem é mais carente: se o pobre que pede pão ou o rico que pede amor”
“Ainda que a firmeza seja necessária para atingir o fim a que nos propomos nas nossas boas obras, contudo, é necessário empregar muita ternura nos meios”
“Como ser cristão e ver o seu irmão aflito, sem chorar com ele! É permanecer sem caridade, é ser cristão de pintura, é não possuir nada de humanidade, é ser pior que os animais”
“Não sou daqui nem dali, mas de qualquer lugar onde Deus quer que esteja”
“Dez vezes irão aos pobres, dez vezes encontrarão a Deus”
“Convém amar os pobres com um afecto especial, vendo neles a pessoa do próprio Cristo, e dando-lhes a importância que Ele mesmo dava”
"Só as verdades eternas podem encher o nosso coração"
"É preciso dar o seu coração, para obter em troca o dos outros"
"Os pobres abrem-nos a porta para a eternidade".
"Temos que atribuir a Deus qualquer bem que resulte das nossas acções, de contrário, deveríamos atribuir a nós todo o mal que ocorre na comunidade".
"Uma maneira óptima para se exercitar no amor de Cristo, é acostumar-se a tê-lo sempre presente em nós"
"Os que desejam realmente seguir Cristo, devem ter em grande conta a simplicidade"
“Dai-me um homem de oração e ele será capaz de tudo”
“O amor é inventivo até ao infinito”
"Tereis por mosteiros a sala dos doentes; por cela, um quarto de aluguer; como capela, a igreja paroquial; como claustro, as ruas da cidade; como clausura, a obediência; como grade, o temor de Deus; como véu, a santa modéstia"
“Os Pobres são os preferidos de Deus”
“Os Pobres são nossos amos e senhores”
“Vivemos do património dos Pobres”
“São eles que nos sustentam com o seu suor e o seu trabalho”
“Os Pobres são os membros sofredores de Jesus Cristo”
“É entre os Pobres que se encontra a verdadeira religião”
“É preciso servir os Pobres com um amor novo, com devoção, respeito, cordialidade, paciência, espírito de fé e criatividade”
“Devemos ir de preferência aos mais pobres e abandonados”
“Servindo os Pobres, estamos a fazer justiça e não misericórdia”
“Servindo os Pobres, estamos a fazer a mesma obra de Jesus, aquilo que Ele veio fazer à terra, servir os Pobres e formar os apóstolos para servirem e evangelizarem os Pobres”
“Para servir os Pobres devemos revestir-nos do espírito de Cristo”
“Devemos servir os Pobres e fazer que sejam servidos por outros, que associaremos ao nosso trabalho evangelizador”
“Devemos ver no Pobre, no doente, no excluído, uma imagem de Cristo, tão desfigurada como Ele estava na Paixão”
“Pela fé, devemos dar a volta à medalha e ver que Cristo está na pessoa do Pobre e considera como feito a Si o que fazemos ao mais pequeno dos seus irmãos”.



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Recomeçar ou começar de novo?

1. Início de novo ano pastoral

O mês de setembro é, no hemisfério norte, o período do ano em que tudo recomeça, após um tempo de férias ou de ritmo mais vagaroso. Mas será um recomeço ou um começar de novo? Escola, emprego, vida familiar, desporto, etc. Para muitos é um novo começo, sobretudo para quem inicia um novo curso ou mudou de residência ou de emprego. Mas para outros é voltar ao habitual. Há anos em que tudo parece arrastar-se, uma rotina continuada. Quando assim acontece, trata-se de um recomeço, cuja continuação não terá um bom final, pois neste caso não crescemos como pessoas, não nos enriquecemos e empobrecemos o nosso meio. Nem sequer a produtividade no trabalho aumentará.


Se isto acontece na missão eclesial, no início do que chamamos novo ano pastoral, então retrocedemos e arrastamos nessa morte lenta as nossas comunidades. É um envelhecimento precoce e morte certa. Na vida e missão da Igreja é necessário ardor, entusiasmo, alegria, nova linguagem nas relações com Deus, com as comunidades e o meio ambiente. Os responsáveis das comunidades, a começar pelos bispos, os presbíteros, os diáconos, os consagrados e consagradas, os coordenadores de movimentos e serviços precisam de olear bem os músculos e os carris, para puxarem aqueles que perderam o ritmo no tempo de férias.

Este ano, muito clero de Portugal juntou-se em Fátima nos finais de Agosto, a participar num Simpósio, que desenvolveu o tema do Padre, como irmão e pastor,que me fez lembrar a famosa frase do sermão 46 de Santo Agostinho sobre os pastores, que aparece no Ofício de Leituras destas semanas: convosco sou cristão e para vós sou bispo.

Depois, nos primeiros dias de Setembro, os bispos portugueses foram todos a Roma em visita ad limina, para avaliarem colegialmente entre si, com o Papa e seus colaboradores a missão que lhes está confiada. Foi um encontro muito variado, com momentos fortes de oração e celebração em locais significativos de Roma, sobretudo nas quatro basílicas maiores e na igreja de Santo António dos Portugueses. Houve um diálogo com pessoas de grande experiência e visão mundial e com responsabilidade na vida da Igreja. Por isso regressámos bem oleados para ajudar a nossa Igreja em Portugal a renovar-se e ganhar novo ritmo.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Jornadas Missionárias Nacionais – 2015

Conclusões


O Centro Paulo VI, em Fátima, acolheu os cerca de 300 participantes nas Jornadas Missionárias Nacionais que se realizaram a 19 e 20 de setembro. “Missão sempre e em todas as frentes. Ad Gentes e Igrejas particulares” foi a temática sobre a qual se procurou refletir através de conferências, workshops, testemunhos e diálogo em assembleia.
Depois deste trabalho, podemos concluir:
1. Portugal está convocado para a missão, mas a resposta é ainda muito ténue.
2. É fundamental ter claro que a missão ad intra não anula a missão ad extra.
3. É vital que as dioceses entrem num dinamismo de partilha de pessoas e bens.
4. As geminações de algumas dioceses (Leiria-Fátima / Sumbe e Braga / Pemba) são rosto de uma Igreja aberta, universal e solidária.
5. Os participantes alegraram-se ao verem em vídeo os primeiros passos da comunidade cristã criada na Mongólia há 20 anos. A informação sobre outras Igrejas particulares favorece a comunhão eclesial e o compromisso missionário.
6. O Decreto Ad Gentes sobre a atividade missionária da Igreja, aprovado há 50 anos no fim do Concílio Vaticano II, apresenta desafios cruciais para hoje. Assim:
a. O início da missão acontece na experiência de Cristo no meio de nós.
b. A Igreja é missionária na sua natureza e, como tal, quando falta a missão, não há Igreja. A pastoral nas paróquias só se entende se organizada de maneira missionária.
c. A finalidade da missão não pode ficar somente no anunciar ou no conhecer; é imprescindível fazer discípulos.
d. Os caminhos da missão terão que passar pelo testemunho, caridade e diálogo.
e. A renovação das paróquias e dioceses só acontecerá quando existirem iniciativas missionárias.
7. As Obras Missionárias da Igreja (Infância Missionária, São Pedro Apóstolo, Propagação da Fé, União Missionária) são propostas que procuram envolver todo o povo de Deus na missão da Igreja. É preciso conhecê-las para entrarmos nesta rede universal de solidariedade espiritual e material.
8. A Igreja em Portugal celebra o 5º aniversário da Carta pastoral«Como Eu vos fiz fazei vós também». Para um rosto missionário da Igreja em Portugal que propõe a criação de Centros Missionários Diocesanos e Grupos Missionários Paroquiais. Estes caminhos levam as comunidades a descobrir que sair é uma riqueza e não um empobrecimento. Há dioceses que já deram esse passo; é fundamental que outras acreditem e o concretizem.
9. A missão de alto risco foi-nos trazida, em primeira pessoa, pelo P. Paul Karam, libanês, de rito maronita e Presidente da Caritas nacional. O Médio Oriente é hoje, para os cristãos, terra de mártires. Estamos comprometidos com este drama que gera milhões de refugiados. Vamos abrir as portas e o coração aos nossos irmãos que fogem da morte e da perseguição. Salvar vidas é uma grande missão.
10. As próximas Jornadas Missionárias serão realizadas em Fátima a 17 e 18 de setembro de 2016.

Fátima, 20 de setembro de 2015

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sábado, 19 de setembro de 2015


Impressões da Visita ad limina

1. Alguns pontos do programa

De 5 a 12 de setembro os bispos portugueses estiveram em Roma, convocados pelo Papa Francisco para realizar a visita periódica ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo e ao sucessor de Pedro, designada em latim por visita ad limina Apostolorum, a fim de aprofundar a comunhão fraterna e colegial com ele e entre si. O diretório dos bispos diz que esta visita se deve realizar, se possível, de cinco em cinco anos. Mas, com o aumento do número de bispos no mundo, devido à criação de novas dioceses e a longevidade crescente, a periodicidade tem vindo a dilatar-se.




Nesta visita há muitos momentos de oração, de diálogo com o Papa e seus colaboradores nas várias congregações, conselhos pontifícios e comissões, com um programa muito preenchido e cansativo, sobretudo para os presidentes das comissões episcopais, que têm de fazer uma apresentação e breve relatório sobre a situação da Igreja em Portugal no respectivo setor, para além dos relatórios enviados cerca de meio ano antes por cada bispo acerca da sua diocese e serviço.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Jornadas Missionárias 2015
PROGRAMA




Sábado | 19 de Setembro 
10h00 -  Abertura (D. Manuel Linda)
10h30  - “Missão Ad Gentes e Igrejas Particulares: Profecia e solidariedade” (P. Fernando Domingues - Dir. Geral da Obra de S. Pedro Apóstolo)
11h30 - Intervalo
12h00 - Debate
13h00 - Almoço
15h00 -  Workshops: 1.Infância Missionária (P. John Mário Muñoz); 2.Obra de S. Pedro Apóstolo (P. F. Domingues);3.Obra da Propagação da Fé (P. Vito Del Prete); 4.Missão e Voluntariado (FEC); 5.Centros Missionários Diocesanos(Marta Vilas Boas)
16h30 - Intervalo
17h00 - Plenário
18h30 - Eucaristia
20h00 - Jantar
21h30 - Testemunhos e convívio missionário

Domingo | 20 de Setembro
09h00 - Obras Missionárias Pontifícias: Carisma e  Atualidade (P. Vito Del Prete -Dir. Geral da União Missionária Pontifícia)
10h30 - Eucaristia no Santuário
13h00 - Almoço
15h00 - Missão nas “periferias” (P. Paul Karam)
17h00 - Envio e conclusões

INSCRIÇÕES:
As Jornadas Missionárias destinam-se a todas as pessoas, de todas as idades e que tenham inquietações e espírito missionário.
Os interessados podem fazer a sua inscrição directamente pelo seguinte endereço: www.opf.pt/index.php/jornadas-missionariasou através da Obras Missionárias Pontifícias - Telf:(+351) 21 814 84 28 - Fax: (+351) 21 813 96 11 ou Email: missio.omp@netcabo.pt.
As Jornadas Missionárias realizar-se-ão de 19 a 20 de Setembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima. A organização é da responsabilidade da Comissão Episcopal Missões, Obras Missionárias Pontifícias e CIRP.


P. Agostinho Sousa

domingo, 13 de setembro de 2015

Fazer memória e envio

 “Não sou daqui nem dali, mas de qualquer lugar onde Deus quer que esteja”
(Vicente de Paulo)


O fim-de-semana de 5 e 6 de Setembro foi de grande importância para o grupo da Juventude Mariana Vicentina de Santiago do Cacém.
Sábado, dia 5, relembrámos um antigo membro da JMV de Santiago, o Luís Silva, assinalando na Eucaristia os 10 anos da sua morte.
Domingo, dia 6, foi um dia muito especial e importante para o nosso grupo, não só porque comemorámos o nosso 31º Aniversário mas também porque, com muita alegria, realizámos o envio de um membro que muito fez pelo nosso grupo, o Francisco Vilhena que irá ingressar no seminário da Congregação da Missão em Lisboa.



Foi mais um dia que certamente vai ficar na história do grupo e na memória de todos nós.

Rute Gonçalves

Presidente da JMV de S. do Cacém

domingo, 6 de setembro de 2015

FÉRIAS MISSIONÁRIAS
                                                                                                                          
Santo André acolheu Grupos das Dioceses de Setúbal e Leiria-Fátima

Como sabemos, os meses de Julho e Agosto, são tempo de voluntariado missionário para muitos jovens e adultos. Algumas localidades e instituições abrem as suas portas a esta gente que quer dar um pouco de si e testemunhar a sua fé. Ao longo do ano, além da inscrição e do trabalho de preparação logística, há também uma preparação intensa a nível pessoal e de grupo que exige disponibilidade e entrega.
No início de Agosto, Vila Nova de Santo André, acolheu dois grupos distintos: um, um grupo de Jovens da Quinta do Anjo, diocese de Setúbal, trabalhou dentro da cidade; o outro, Ondjoyetu, da Diocese de Leiria-Fátima, foi para as periferias, para um lugar chamado Brescos. Uns e outros entregaram-se à Missão indo ao encontro de todos. Da experiência vivida nestes dias e que encheu todos quantos participaram, recolhemos um testemunho, sinal de partilha e de comunhão.   

1 - Brescos recebeu missionários de Leiria-Fátima


A comunidade de Brescos, da paróquia da Aldeia de Santo André, recebeu os missionários da diocese de Leiria-Fátima, de 1 a 9 de agosto, significando para o povo daquele pequeno lugar alentejano uma resposta de solidariedade na partilha do Evangelho e do amor.


Foram nove dias intensos, com 11 missionários do grupo Ondjoyetu a acompanharem aquele povo na fraternidade, levando a Palavra de Deus como caminho a pessoas que vivem, na sua maioria, no isolamento. A emigração ou a deslocação das gerações mais novas para as grandes cidades provocaram o êxodo daquela e de outras comunidades alentejanas, ficando apenas os mais idosos. Brescos ficou com poucos habitantes e encerraram vários dos seus pequenos negócios, alguns de grande utilidade para a população. Exemplo disso é o facto de a equipa missionária se ter instalado numa antiga mercearia.

“Crescer na Fé e na Caridade como Maria”


O tema escolhido para a semana foi “Crescer na Fé e na Caridade como Maria” e a imagem de Nossa Senhora de Fátima, da igreja paroquial da Aldeia de Santo André, acompanhou os missionários e a população local em atividades de carácter religioso, cultural e lúdico. A cada dia, foi aumentando a felicidade nos rostos de toda aquela gente, com o crescente envolvimento fraterno e partilha.
Os missionários de Leiria-Fátima estiveram no dia 2 de agosto nas festas em honra de São Luís, uma tradição ancestral que inclui a bênção dos animais da Aldeia de Santo André, e no dia 3 iniciaram as visitas porta a porta à comunidade de Brescos, para apresentação da equipa e convite à participação nas atividades. Pela noite, realizou-se uma procissão automóvel com a imagem de Nossa Senhora, desde a Aldeia de Santo André, passando pelos lugares de Azinhal e Deixa-O-Resto, terminando numa oração e sessão de abertura, em Brescos.

Procissão e Vigília Missionária
No dia 4, foram destacadas as aparições de Nossa Senhora em Fátima e o centenário que se avizinha, com a projeção de um filme sobre o tema. No dia seguinte, após as visitas à população, fez-se um jantar partilhado com a comunidade e, em jeito de tertúlia, falou-se da importância da fé na vida das famílias. Seguir-se-ia um dia livre de programação, exceto o serão, com a lindíssima procissão de velas que tanto emocionou os habitantes e muitos visitantes que se associaram à iniciativa.
O dia 7 foi preenchido com os preparativos da Vigília Missionária, que, à noite, incluiu oração, reflexão, vídeos e testemunhos dos missionários sobre a génese das missões e a importância da oração como caminho da vida. No dia seguinte, depois da Eucaristia de encerramento, o grupo fez com a comunidade um balanço da sua presença. De seguida, valorizando as tradições locais, os missionários participaram nos “banhos de São Romão”, uma homenagem aos antepassados que recria um dia na praia dos tempos passados, em que homens e mulheres iam vestidos até aos joelhos.
O último dia serviu para as despedidas, com o regresso da imagem de Nossa Senhora de Fátima à igreja paroquial, a celebração da Eucaristia e os testemunhos da população e dos missionários sobre a experiência comum nesta semana. Em resumo, todos partilharam a convicção de uma missão cumprida.
Joaquim Santos, In “Jornal Presente Leiria-Fátima”

2 - “Dar sem esperar nada em troca”
 O Secretariado das Missões da Diocese de Setúbal organizou um tempo de férias missionárias. Na primeira semana de Agosto, de 2 a 7, um grupo de jovens da paróquia de Quinta do Anjo saiu da sua terra e foi em missão para Vila Nova de Santo André. Com o objetivo de dar àqueles que mais precisam, o pequeno grupo, constituído por cinco jovens e dois adultos, visitou o centro de dia da cidade e passou alguns dias com as jovens do lar O Farol.



Orientados pelo seu pároco, Padre Carlos Filipe e com a preciosa ajuda do pároco de Santo André, Padre Abílio, estes jovens dinamizaram diversas atividades manuais e canções com os idosos do centro de dia, procurando, assim, dar-lhes alegria durante a semana. Durante as tardes, procuraram conhecer melhor as utentes d' O Farol, numa interação saudável entre jovens. Com elas, foram à praia e visitaram o Badoca Park.
Para além da alegria de conhecer pessoas novas, estes jovens voltaram para casa mais crescidos na fé, devido à partilha com outras pessoas, que vivem outras realidades. Numa semana com muito trabalho, mas também tempo de lazer e reflexão, o grupo espera ter levado alegria por onde passou, com a graça de Deus, sabendo que o seu objetivo - dar sem esperar nada em troca - é algo que deve ser trabalhado continuamente.

Grupo de jovens da paróquia de Quinta do Anjo


(Recolha do CDM/Beja)

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Férias Comunitárias: Algodôr e Penedos (Mértola)

No dia 31 de Julho iniciámos mais umas Férias Comunitárias na Paróquia de Mértola. De um grupo de 13 jovens, dividimo-nos em dois pequenos grupos: uns, foram para Algodôr e outros, para Penedos.
Passámos uma semana com estas comunidades, onde nos colocámos ao seu serviço, dando um pouco do nosso tempo e da nossa disponibilidade para aquilo que mais precisassem, e também para lhes dar um pouco de Deus, através da nossa Fé, da nossa dedicação e de orações diárias abertas a todos, às quais compareceram bastantes pessoas.
Para além do tempo dedicado à comunidade, tivemos também no nosso dia alguns momentos dedicados ao grupo e à sua caminhada na fé, onde rezamos e reflectimos temas que nos ajudam a caminhar na direcção de Jesus Cristo.
Sermos enviados em missão é uma escolha de Deus, que nos coloca à prova todos os dias, seja pelo cansaço ou pelo calor, e só a Sua presença constante nas nossas vidas nos faz ultrapassar todas as situações e viver estes dias em plena comunidade.

Avaliação



No fim desta experiência tão cheia e rica, encontrámo-nos na Casa Paroquial de Mértola, para partilhar as experiências que vivemos e fazer uma avaliação pessoal e comunitária deste tempo de missão. A acompanhar-nos neste último fim-de-semana esteve o P. David, vigário paroquial, e alguns outros jovens que não puderam estar presentes durante o tempo restante.
Estes foram uns dias que nos encheram o coração e que nos fizeram crescer em graça e sabedoria. Fomos muito bem recebidos em ambas as aldeias, sempre com sorrisos e boa disposição.
Não podemos então deixar de agradecer a estas comunidades que tão bem nos souberam receber. Deixamos também um agradecimento aos párocos de Mértola e à Ana Cristina, por toda a disponibilidade em prepararem a nossa chegada.

Grupo de jovens da Paróquia de Nª Sª da Conceição

de Olivais Sul - Lisboa