sábado, 28 de janeiro de 2012

Envia-nos…


És tu, Senhor,
o clarão da tarde,
a notícia, a carícia,
a Ressurreição.


Passa outra vez, Senhor,
dá-nos a mão.


Levanta-nos,
não nos deixes ociosos nas praças,
sentados à beira dos caminhos,
sonolentos, desavindos,
a remendar bolsas e redes.


Envia-nos, Senhor,
e partiremos o pão juntos nos caminhos da Missão!


D. António Couto, Bispo de Lamego
e Presidente da Comissão Episcopal para as Missões, Nova Evangelização e Ecumenismo

Bento XVI pretende Igreja mais missionária



Mensagem papal para o próximo Dia Mundial das Missões recorda estímulo dado pelo Concílio Vaticano II e convida a superar «crise de fé» na humanidade


Cidade do Vaticano, 25 Janeiro 2012 (Ecclesia) – Bento XVI apelou hoje a uma maior dinâmica de evangelização da Igreja Católica num momento em que aumenta o número dos que não conhecem a mensagem cristã, elogiando a ação dos missionários em todo o mundo.

Na mensagem para o Dia das Missões, que a Igreja Católica vai celebrar a 21 de Outubro, o Papa fala numa “crise de fé, não só no mundo ocidental, mas em grande parte da humanidade”.

“É preciso renovar o entusiasmo de comunicar a fé, para promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã, que estão a perder a referência a Deus, de forma a redescobrir a alegria de crer”, sustenta.

Este esforço, destaca o texto, transforma-se em “intervenção de ajuda ao próximo, justiça com os mais pobres, possibilidade de instrução nas aldeias mais dispersas, assistência médica em lugares remotos, emancipação da miséria, reabilitação dos que estão marginalizados, apoio ao desenvolvimento dos povos, superação das divisões étnicas e respeito pela vida em todas as suas fases”.

Bento XVI aponta como meta que “o Evangelho chegue até aos confins extremos da terra”, frisando que o anúncio da mensagem cristã “deve envolver toda a atividade da Igreja”.

“Temos necessidade de retomar o mesmo fervor apostólico das primeiras comunidades cristãs que, pequenas e indefesas, foram capazes de difundir o Evangelho, com o anúncio e o testemunho, em todo o mundo então conhecido”, assinala.

O documento recorda o decreto ‘Ad gentes’ (Vaticano II), o início do Ano da Fé e a realização de um Sínodo dos Bispos sobre o tema da nova evangelização, elementos que, segundo o Papa, servem para “reafirmar a vontade da Igreja em empenhar-se com maior coragem e ardor na missão”.
Para Bento XVI, o Concílio Vaticano II (1962-1965) foi “um sinal luminoso da universalidade da Igreja”, promovendo uma visão missionária do catolicismo que se desenvolveu desde então.

“Isto exige que se adeqúem constantemente estilos de vida, planos pastorais e organizações diocesanas a esta dimensão fundamental do ser Igreja, especialmente no nosso mundo em constante mudança”, pode ler-se.

No dia em que a Igreja celebra a festa litúrgica da conversão de São Paulo, o Papa diz que, como o apóstolo, os católicos devem “estar atentos aos que estão longe, aos que ainda não conhecem Cristo”.

“Muitos sacerdotes, religiosos e religiosas de todas as partes do mundo, numerosos leigos e mesmo famílias inteiras deixam o seu próprio país, as suas comunidades locais e partem para outras Igrejas para testemunhar e anunciar o nome de Cristo”, constata.

Bento XVI considera que essa decisão é uma “expressão de profunda comunhão, partilha e caridade”, agradecendo ainda a actividade das Obras Missionárias Pontifícias, que promove a cooperação entre as dioceses de todo o mundo.

Fonte - Ecclesia
A Mensagem do Dia Mundial Missionário 2012 - Aqui

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Encontro dos Directores dos Secretariados Diocesanos das Missões


No passado dia 24 de Janeiro, na Casa da Senhora das Dores, em Fátima, reuniram-se os directores dos Secretariados Diocesanos das Obras Missionárias Pontifícias (OMP). Recentemente escolhido como Director Nacional, o P. António Lopes, presidiu a este primeiro encontro. Participaram a maioria dos directores, havendo alguns que, por estarem em formação ou retiro, justificaram a sua ausência. De salientar, a presença da Diocese de Aveiro, cujo director é um leigo.

Após o acolhimento e a oração, houve uma partilha das luzes e sombras, das dificuldades e alegrias, das novas perspectivas de trabalho a partir da Carta Pastoral “Como eu vos fiz, fazei vós também” – Para um rosto missionário da Igreja em Portugal.

Uns há mais anos, outros a começar este serviço, foram relatando as experiências, as acções missionárias diocesanas e os caminhos percorridos. A diocese do Porto, “Missão na Cidade - 2010”, foi o exemplo mais marcante e divulgado. Com acções mais abrangentes e mais visíveis, com momentos de oração/vigília e de reflexão, uns e outros testemunharam o seu empenho. Todavia, alguns dos presentes, relataram a sua falta de tempo para se dedicar, por inteiro, a este serviço, pois as muitas solicitações diocesanas ou paroquiais, não permitem a disponibilidade necessária. Outros, testemunharam alguma resistência a acções missionárias, por parte de alguns sacerdotes e comunidades, pois mexem com os programas e rotinas paroquiais.


O P. Tony Neves, destacou a vivência da Vigília Ecuménica Jovem, que decorreu a 21 de Janeiro, na igreja de S. Tomás de Aquino – Lisboa, que juntou mais de seiscentas pessoas. Também deu a conhecer o Curso “Missão hoje”, promovido pela Escola Diocesana de Leigos, que se realiza todas as segundas feiras, de Fevereiro a Junho, com 15 sessões, todas elas reflectindo temáticas missionárias.
Feita esta partilha, rica de experiências e capaz de motivar acções nesta ou naquela diocese, reflectimos sobre as Jornadas Missionárias a nível nacional, que se realizam em Fátima, todos os anos, em Setembro. Falou-se no modelo, nas temáticas, na alternância, por dioceses – um ano em Fátima, outro ano, numa diocese -, na criação de um momento final abrangente a todos os grupos missionários (tipo peregrinação, no último dia das jornadas). Estas jornadas tiveram o seu ponto alto no Congresso Missionário, em 2008 e, todos os anos, reúne cerca de cinco centenas de missionários, grande parte deles, gente jovem, ligada aos Institutos Missionários.

Um outro assunto abordado foi a divulgação das Obras Missionárias, nomeadamente a Infância Missionária, a Obra de S. Pedro Apóstolo e a União Missionária do Clero (procurar mais em www.opf.pt). Trocaram-se ideias sobre a Infância Missionária, a partir das experiencias dos Açores e do Algarve. O director nacional, em reunião europeia para este sector, vai inteirar-se do modo como outros países a animam e divulgam. Todos acolheram a ideia de tornar mais visível esta Obra, a partir da catequese e das famílias.
Abordou-se ainda a necessidade de reuniões anuais para os directores diocesanos, da partilha de experiências e comunicação das mesmas, através dos meios técnicos disponíveis; falou-se ainda da elaboração e distribuição dos apoios temáticos para o Outubro Missionário, das acções diocesanas ou paroquiais de reflexão e estudo para leigos, religiosos e sacerdotes da Carta Pastoral, bem como do Curso de Missiologia (Agosto – Fátima) e da Exposição Missionária (Fátima, de Maio a Outubro).
Os directores presentes sentiam a necessidade deste encontro e o mesmo ajudou a ver mais claro o dinamismo missionário das dioceses. Os desafios continuam, as experiências partilhadas apontam caminhos, a comunhão de esforços cria novas energias e potencialidades.

Valeu a pena o encontro: a Missão urge! O Mestre continua a dizer: “Ide e anunciai a Boa nova a todos os povos!”

P. Agostinho Sousa

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

DIA DA PROVÍNCIA PORTUGUESA DA CONGREGAÇÃO DA MISSÃO


O dia 25 de Janeiro tem um tríplice significado para todos os membros da Província Portuguesa da Congregação da Missão: é o dia em que se celebra em toda a Igreja Católica a conversão de S. Paulo; é o dia em que S. Vicente de Paulo fundou a Congregação da Missão, com o seu famoso sermão de Folleville, em 1617; e é o dia escolhido para celebrar a existência da própria Província Portuguesa da Congregação da Missão.
Para comemorar estes três acontecimentos, um grande número de confrades da Província, uns no dia anterior e outros no próprio dia bem cedo, dirigiu-se rumo a Lisboa – Estrada da Luz. Uma vez chegados e muito bem recebidos pelos membros daquela comunidade, deu-se início aos vários momentos preparados para este dia: um breve encontro orientado pelo padre Álvaro Cunha, Visitador, que serviu para dar conta de alguns aspectos importantes sobre a vida da PPCM; a história da Paróquia de S. Tomás de Aquino, confiada aos padres vicentinos, e a celebrar o Jubileu dos 25 anos de criação, a Eucaristia e o almoço-convívio.
Vicente de Paulo, atento à ignorância religiosa do povo do campo, funda a 25 de Janeiro de 1625 a Congregação da Missão cujos membros são conhecidos por Padres da Missão ou Lazaristas, e cujo lema é: “Enviou-me a evangelizar os pobres»
A sua finalidade é: Seguir Jesus Cristo para evangelizar os pobres sobretudo os mais abandonados, a formação do clero e dos leigos, levando-os a participar mais na evangelização dos pobres e tem como espiritualidade: Amor e veneração para com o Pai; vivência de Jesus Cristo encarnado; amor compassivo e eficaz para com os pobres, evangelizando-os com simplicidade, humildade, mansidão, mortificação e zelo; Docilidade à Divina Providência.
A sua acção abrange várias componentes: Missões Populares, Seminários, Missões “Ad Gentes, Paróquias e Zonas Pastorais com dinâmica de Missão, Capelanias hospitalares e animação e formação da Família Vicentina. Cerca de de 4000 sacerdotes e irmãos, estão presentes nos 5 continentes, em 84 países.

Em Portugal, são 10 comunidades. Desde 1976, na diocese de Beja, primeiramente em Almodôvar e desde 1981 em Santiago de Cacém.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Encontro de Animadores de Comunidades


Dia 21 de Janeiro, em Santiago de Cacém, aconteceu o Encontro de Formação para Animadores de Comunidades, promovido pelo secretariado Diocesano das Missões. De Mértola a S. Teotónio, de Santo André a Alvalade, de Grândola a Beja, de Santiago a Colos, cerca de cinco dezenas de animadores, responderam ao desafio lançado e quiseram reflectir sobre “Como ser um bom animador” e “Qual o segredo para o “êxito” da sua missão”. Entre os presentes, encontravam-se o Vigário Geral, os Padres Aparício, Novais, José Pires Soares, António Sousa e Agostinho, as Irmãs Espiritanas, do Bom Pastor e o Irmão João, Miliciano.

Após o acolhimento e a oração ao Espírito Santo, o P. César Mendes, vicentino, desenvolveu, de forma simples e apoiada por suporte informático, o tema, nas suas várias vertentes: perfil de um bom animador, traços característicos de um verdadeiro animador, o grupo e o animador, o grupo de fé. A pausa para o chá, a meio da manhã, trouxe a oportunidade de criar relação uns com os outros e abriu porta para a partilha feita pelos animadores de S. Teotónio que, semanalmente, com o seu pároco, estão a fazer uma formação bíblica e catequética, em vista a uma acção missionária, a realizar-se, em Fataca, Malavado e Azenha do Mar, na primeira quinzena de Abril. Uma experiência a ter em conta e a implementar em outras comunidades que querem viver a Missão Popular!


O almoço, partilhado, serviu para retemperar forças. Esperava-nos o trabalho de grupos, que serviu para reflectir sobre os 7 critérios para saber se uma comunidade (paróquia) funciona bem, apresentados pelo bispo Dominique Rey, de Toulon (França) num congresso sobre a Nova Evangelização. Além deste motivo de trabalho, os grupos trabalharam ainda sobre as comunidades familiares, o centro missionário diocesano e os grupos missionários paroquiais. Os membros do Secretariado das Missões, além do conhecimento mútuo, abordaram a dinâmica a imprimir, a caminhada a fazer e o modo de coordenar toda a actividade missionária, desde a formação dos animadores à preparação das Missões Populares, desde o intercâmbio com movimentos de leigos missionários até à vivência do Outubro missionário.
O plenário foi momento de partilha, acentuando-se, uma vez mais, necessidade da formação (a vários níveis) dos líderes, a descoberta de novos valores, testemunhar com a vida. Insistiu-se bastante no estudo bíblico, na necessidade da oração e na abertura das comunidades á realidade, de modo a descobrir novos caminhos valorizar o papel dos leigos e ajudá-los a responder às exigências do seu baptismo.
A Eucaristia, na igreja da Misericórdia e presidida pelo Vigário Geral, encerrou esta jornada de formação. “Vinde comigo” foi o apelo lançado por Jesus aos pescadores da Galileia, apelo continuado, para nós, nos dias de hoje.”Voar mais longe e mais alto” é letra de canção, mas é descoberta e desafio. Com os talentos que são oferta de Deus para nós, com alegria e disponibilidade, poderemos fazer as mesmas maravilhas que aquele grupo dos Doze conseguiu fazer.

Esta jornada foi proveitosa para quem nela participou. Outras haverá, em breve, sobre outras temáticas e em outros locais. Importa estar atento, disponível e aberto aos desafios que Deus nos vai fazendo a cada instante: “Vem comigo!”

P. Agostinho Sousa

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A magia do sonho e a luz para o caminho

Os cristãos terminam o ano civil e começam o novo imersos na alegria e simplicidade da quadra natalícia.

O nascimento de uma criança numa gruta de pastores, que afinal é o Messias, o Salvador prometido, os anjos cantando a glória de Deus, a família de Nazaré e a da prima Isabel com Zacarias e João Batista, o rei Herodes e a narrativa dos sábios do oriente, conhecida como história dos reis magos, os seus presentes simbólicos, ouro, incenso e mirra, entregues ao menino de Belém, os cantares natalícios e das janeiras, no Alentejo o Cante ao Menino, tudo isto enche este tempo de uma magia especial, que nos faz sonhar de novo uma vida bela, repleta de luz, de cor e do amor espelhado na atenção e veneração dos adultos para com as crianças.

Sinto pena de quem não pode sentir e sonhar da mesma maneira, pois o sonho alimenta a vida, como alguém canta, fortalece a esperança e ilumina o caminho da humanidade à procura da felicidade, da realização plena. Mesmo que sejam menos exuberantes as iluminações natalícias por causa da crise energética e económica, a luz da fé continua a brilhar e a apontar-nos o caminho.

Ouvindo a narrativa dos reis magos, que em Jerusalém deixaram de ver a estrela e por isso se dirigiram ao palácio de Herodes, que, empertigado pela ameaça ao seu poder, reuniu os sacerdotes e escribas da corte, senti-me na pele destes personagens, movidos por ideais e atitudes contrárias e perguntei-me: porque uns procuram, se põem a caminho e os de casa não se interessam, estão instalados e adormecidos?

Os sábios voltaram a ver a estrela, encontraram um menino envolto em palhas e adoraram-no, voltando depois para suas terras por outros caminhos, cheios de alegria e esperança, enquanto Herodes, fica no seu palácio, frustrado, maquina a morte e a vingança.

Partilhando estas histórias e pensamentos em ambientes diferentes, entre presos e em comunidades paroquiais, percebi que precisamos de alimentar a nossa vida com o sonho e a esperança, purificar o nosso olhar, para descobrir a luz de Deus nas crianças, nos pobres, nos marginalizados dos poderes deste mundo. Se o fizermos, vamos descobrir caminhos novos para nós e a humanidade, que nos ajudarão a vencer as crises, cujas raízes estão no coração ambicioso de muitos, que excluem Deus do seu horizonte.

Quem procura, de coração sincero, movido pelo amor à verdade, à justiça, à fraternidade, à família, encontra a luz para o caminho da vida. Quem se instala, adormece ou nutre ambição de poder e de domínio sobre o seu semelhante, deixa de sonhar e ver a luz. Mas será que todos os cristãos ainda sonham um mundo melhor, alimentam a sua esperança e a dos seus semelhantes, iluminando os caminhos da vida? Parece-me que muitos esconderam a luz da fé debaixo do alqueire ou fecharam-na num esconderijo da casa.
Precisamos de alimentar os nossos sonhos e iluminar a nossa esperança com a Palavra de Deus e partilhá-la no diálogo inter-geracional e na missão eclesial, para que haja luz para a vida do mundo.

Neste sentido, no dia 21, em Santiago do Cacém, iremos reunir os animadores da missão e das assembleias familiares, para prepararmos o relançamento das missões. Temos um manancial de alimento para partilhar a luz e alimentar a esperança.

Vamos levantar-nos do sono, procurar e caminhar, pois quem busca encontra.
Até para a semana, se Deus quiser.

 António Vitalino,
Bispo de Beja

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Nós vimos a sua estrela”(Mt 2,2)



Hoje é Epifania ou a manifestação de Deus aos homens.
Deus foi-se manifestando progressivamente e de muitas maneiras (cf. Heb 1,1-2). A manifestação plena e esplêndida foi em Jesus Cristo.
Hoje é um dia missionário. É o dia da Igreja missionária e dia dedicado à Infância Missionária.
É preciso que todos os povos vejam a estrela de Cristo, como os Magos. Os missionários querem ser estrelas com a sua palavra, com a sua entrega, com o seu compromisso, com um amor total de encarnação, paixão e Páscoa.
Sê tu também um missionário em família, no ambiente de trabalho, na escola esforçando-te por ofereceres estrelas de amor, paz, alegria, felicidade a todos e a cada um.

Como os Magos à procura do presépio, caminhamos para Deus.
O Menino nascido no presépio de Belém é o Caminho que ardentemente esperamos!

SDMBeja


Deus, foste tu que nos puseste
nos caminhos do tempo
e disseste à nossa vida que a esperança se cumpre
atravessando a noite sem bagagens

Como os Magos à procura do presépio,
assim caminhamos para ti;
que nos guie a Estrela
para a prática das mãos, dos olhos e da esperança
e nos revele os perigos tortuosos;

Que nos transporte a quadriga da justiça e da fortaleza
e que João Baptista, Estrela d’alva antes do dia que nasce,
nos indique o roteiro do teu Nome e do teu rosto

Dá-nos também a companhia de Maria
que nos ajude a descortinar
as janelas do deserto e da alegria

Santifica-nos, Deus, pelo fogo da consolação
e pelo fogo que acendeste entre todos nós aqui reunidos
na memória da tua Páscoa,
Deus do nosso berço e do nosso túmulo,
Que vens no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
(Poema/oração de José Augusto Mourão)