segunda-feira, 30 de julho de 2012

Bispos de Portugal, tenho uma coisa para vos dizer!



1. No espaço de dois anos e meio, o Papa Bento XVI fez aos Bispos de Portugal dois interessantíssimos discursos: o primeiro, em Roma, em 10 de Novembro de 2007, durante a Visita ad Limina; o segundo, em Fátima, em 14 de Maio de 2010, durante a Visita Apostólica a Portugal.

2. No discurso de 2007, o Papa trouxe para primeiro plano a construção de uma Igreja de comunhão e participação, em que os seus membros não fiquem perdidos e entretidos nas pregas do tempo e da vaidade a discutir quem é o primeiro, mas se ocupem verdadeiramente nas coisas de Deus e no testemunho de Cristo, começando por apostar numa nova e fecunda iniciação cristã, que não vá deixando pelo caminho cada vez mais crianças e jovens. Mais do que os discursos e as ideias, é o encontro testemunhado com a Pessoa de Cristo que é determinante. Era este o caminho, o método.
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Voluntariado: Missão muda vida de futuro engenheiro




Francisco Oliveira está com a Equipa d’África há dois anos e destaca os exemplos «impressionantes» de dedicação ao próximo


O contacto com a obra missionária, através da organização Equipa d’África, mudou a vida de Francisco Oliveira, que passou do objectivo de fazer carreira no mundo empresarial para o sonho de ajudar quem mais precisa.
Em entrevista ao Programa ECCLESIA na Antena 1, o estudante de gestão e engenharia industrial revela alguns dos aspectos que, a partir de 2011, transformaram o voluntariado missionário numa “parte importantíssima” do seu plano de futuro.
“No princípio não me identificava muito, era só mesmo trabalhar, juntar dinheiro para depois partir, e ao longo do ano fui mudando um pouco a minha forma de estar”, confidencia o jovem de 21 anos.
Criada em 1998, a partir das Equipas de Jovens de Nossa Senhora, a Equipa d’África é uma organização não-governamental para o desenvolvimento que promove anualmente projectos solidários junto de comunidades carenciadas em Portugal e Moçambique.
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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sínodo: O que é



Desde há algum tempo, fala-se de ‘Sínodo’ na nossa diocese. Uma comissão está a preparar o Sínodo diocesano. Nas reuniões (Arciprestado, Conselhos Presbiteral e Pastoral) têm-se prestado esclarecimentos sobre o assunto.
Será que o tema já lhe chegou aos ouvidos de todos? É preciso que lhe toque também o coração.


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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Férias e descanso



1. Necessidade de descanso

Neste fim de semana, num clima de calor e de fogos, depois de um ano cheio de preocupações e deslocações, sobretudo no vasto território do Baixo Alentejo, tocou-me profundamente sentir o sofrimento das populações afectadas pelos incêndios e a leitura do evangelho proposto para o décimo sexto domingo do tempo comum (Mc 6, 30 ss).

Jesus propõe aos apóstolos, regressados da sua primeira missão, cansados mas alegres, o seguinte: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém. Mas logo a seguir acontece que, ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, que eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
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sábado, 21 de julho de 2012

Ir de férias com Jesus



Há tempos alguém me perguntou se Jesus também fazia férias. Intrigado, procurei e encontrei em Marcos 6,31 (Evangelho do XVI Domingo do Tempo Comum) uma indicação daquilo a que poderíamos chamar as férias de Jesus com os discípulos.
Diz o texto: “retiraram-se para um lugar tranquilo”. Podia eu dizer: foram de férias. Quantos dias? Talvez não muitos, mas os suficientes para contemplar o caminho e as experiências vividas.
Os discípulos tinham sido enviados em missão (Mc 6,7-12). Viveram experiências inéditas. Umas boas, outras, talvez, menos boas. Agora regressam e contam tudo o que fizeram. Todos querem contar ao mesmo tempo. O entusiasmo é tanto que até se atrapalham uns aos outros. Jesus diz-lhes que é melhor tirar um tempo para descansar, não só do trabalho realizado, mas também para apaziguar o entusiasmo, não vá ele toldar-lhes a visão da realidade. Um tempo para responderem à questão: O que é que vistes e ouvistes?
Este tempo estival traz com ele esperança, luz e calor. É um convite a encontrar no coração da natureza os frutos da criação. As férias são esse tempo de descanso e procura, de lazer e de encontro.
Este “ir de férias” é um convite pessoal da parte de Jesus a ter tempo de nos maravilharmos. No coração da criação, na montanha ou na planície, à beira mar ou à beira rio, somos convidados a levantar o olhar para o céu iluminado de constelações, a deixar-se surpreender pela natureza. A elevar o coração para as pessoas que me revelam a presença vivificante e dinâmica de Deus.
Jesus convida-me a “ir de férias”, a um lugar sossegado, não para me isolar do mundo mas para passar algum tempo com Ele, na sua presença, no calor da sua companhia.
Esse lugar sossegado com Jesus é:
Uma ajuda aos amigos que precisam de uma mãozinha em algum trabalho. Uma visita aos familiares. Fazer silêncio para escutar, ler, rezar. Dar-me tempo para recuperar forças perdidas em tantas “lutas”. Deixar-me estar rodeado pela presença amiga das pessoas que vivem à minha volta.
Dedicar um tempo à generosidade, a fazer voluntariado. O voluntariado irradia a bondade de cada um que se cristaliza numa ampla geografia de serviços de proximidade, onde o amor à pessoa ocupa o lugar central.
Ir de férias com Jesus é estar atento a todos os momentos de encontro com o Ressuscitado. É maravilhar-se com os múltiplos sinais de amor e libertação do Senhor no quotidiano da vida. É o “estudar” com Ele os dossiês da paz, da justiça, da luta contra a pobreza, do desenvolvimento internacional,… para que à “rentrée” tenhamos a força de acreditar que com a nossa ação, um outro mundo é possível e necessário (Mc 6,34-44).

Boas férias!

Texto: P. António Lopes
Director Nacional das Obras Missionárias Pontifícias
Foto: João Cláudio Fernandes

terça-feira, 17 de julho de 2012

Festas jubilares


1. Datas marcantes da vida das pessoas e das instituições

Na nota anterior escrevi algumas observações sobre as festas populares, religiosas e profanas. Hoje vou tocar em momentos festivos da vida das pessoas e instituições, sendo o mais comum a comemoração dos aniversários de nascimento ou do estado de vida e da fundação das instituições. Todos gostamos de ser lembrados, sobretudo quando passa mais um ano da nossa vida. Mesmo que seja através do envio de parabéns por sms, telefone, email ou outro meio, sentimos alegria ao percebermos que não passamos despercebidos e ficamos tristes se ninguém se lembra de nós nessas datas.


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segunda-feira, 16 de julho de 2012

MISSIONÁRIOS ORIUNDOS DA DIOCESE


Vocação e missão


Muitas são as passagens bíblicas do Antigo e do Novo Testamento que nos apresentam a vocação e missão de pessoas concretas, de idades muito diversas, em lugares e épocas diferentes, para tornar presente e permanente o projecto de Deus em favor da humanidade. Todos se entregarem, até ao fim, entre muitas dificuldades e oposição, para tornar visível a paixão de Deus pelo seu povo. Não só nos escritos bíblicos encontramos esses homens e mulheres, mas ao longo dos séculos, muitos e muitas se deixaram seduzir pelo Senhor e gastaram a sua vida pelo reino.
A partir do momento da nossa concepção, todos somos marcados por uma vocação e missão. Os caminhos são vários, mas todos exigem escuta, decisão, amor, fidelidade e entrega. Entre todos, o Senhor chama quem quer e onde quer para uma missão concreta, para continuar a levar, em Seu nome, a Boa Nova a todas as criaturas. Todos os baptizados recebem esta missão, mas são os sacerdotes, os consagrados e consagradas e os missionários leigos que, de modo mais total e específico vivem o mandato do envio: Ide e ensinai.
A liturgia deste último domingo, toda ela falou de vocação e de missão e, tal como Amós, os Doze e Paulo, somos chamados a realizar este desígnio de Deus que a todos escolhe e acolhe, desde sempre, pois nos ama e quer tornar-nos mensageiros desse amor e dessa paz, de uma Boa Nova de salvação.


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sexta-feira, 13 de julho de 2012

História do Decreto conciliar “Ad gentes”



A casa internacional da Congregação do Verbo Divino, está situada em Nemi (Itália), a pouca distância do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, onde o Papa Bento XVI (e os seus antecessores) costuma passar um breve período de repouso, tem o nome de “Centro ad Gentes” desde 2010. Foi justamente nesta casa que em 1965, se reuniu a Comissão sobre a Missão do Concílio Vaticano II, encarregada de preparar o documento sobre as missões “Ad Gentes”. Alguns teólogos participaram nesta reunião da preparação, na qualidade de peritos. Entre eles esteve o teólogo Joseph Ratzinger, que nessa época tinha 38 anos.


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quarta-feira, 11 de julho de 2012

“Ad Gentes”, Bento XVI e Verbitas





O Papa visitou a Casa dos Verbitas (Sociedade do Verbo Divino – SVD) na cidade de Nemi, próxima do Vaticano e do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, onde actualmente passa férias. Bento XVI falou da “belíssima recordação” que guarda do local, “talvez a mais bela de todo o Concílio”.
“Estar aqui nos espaços verdes, ter este respirar da natureza e também esta frescura de ar era já em si uma coisa bonita. Depois, havia a companhia de tantos grandes teólogos, com uma missão tão importante e bela de preparar um decreto sobre a missão”, disse.


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terça-feira, 10 de julho de 2012

Festas religiosas e populares




1. As festas da nossa terra

De Maio a Outubro as nossas aldeias realizam a maior parte das festas da terra, quase sempre sob a invocação de Nossa Senhora ou dos santos padroeiros, embora o dia da festa litúrgica possa ocorrer noutra época do ano. Mas, porque muitos números da festa se realizam na rua ou se deseja a presença dos emigrantes, marcam-se para os dias mais longos e solarengos e para a época de férias. Por vezes, há festas em aldeias vizinhas, que procuram atrair o maior número de pessoas com a actuação de artistas de luxo e fogos de artifício dispendiosos. Frequentemente as receitas não chegam para pagar as despesas, o que desmotiva futuras comissões de festas.
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domingo, 8 de julho de 2012

FORMAÇÃO DE ANIMADORES – CASTRO VERDE




O Arciprestado de Almodôvar promoveu o 4º Encontro de Formação de Animadores da Comunidade, no passado sábado, em Castro Verde, no Fórum Municipal. Esta reunião, vem na sequência de outras que já aconteceram nos Arciprestados de Odemira e de Santiago do Cacém e procuram ser uma resposta próxima para todos os que, nos mais diversos serviços das comunidades, têm consciência da dimensão missionária da Igreja.
A Carta dos Bispos Portugueses “Para um rosto missionário da Igreja, em Portugal” serviu de mote para a reflexão. Animou o encontro o P. Álvaro Cunha, provincial dos Padres Vicentinos que, ao longo de três horas percorreu os vários números deste documento, interpelando a assembleia e fazendo propostas para a vivência deste documento, tendo sempre como exemplo e modelo Jesus de Nazaré: “Como eu vos fiz, fazei vós também”.
Ao longo da exposição esteve patente um outro documento da igreja portuguesa “Repensar juntos a pastoral”, bem como a temática do próximo Sínodo dos Bispos “A nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”.


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Novo Ano Pastoral e Sínodo, animaram Conselho Pastoral


Após as reuniões Arciprestais de Junho e do Conselho Presbiteral, foi a vez do Conselho Pastoral se reunir, a 30 de Junho, para reflectir, apreciar e apontar caminhos para o novo Ano Pastoral e para o Sínodo Diocesano, cujo início se avizinha.
O encontro começou com a oração de louvor, em cuja meditação foram apresentados e meditados pelo senhor Bispo, alguns números do “Instrumentum Laboris” do Sínodo dos Bispos, sobre a “Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”, que falam da “alegria de evangelizar”.
De seguida, o P. António Novais, director do SCAP, deu a conhecer as traves mestras do plano pastoral para 2012-2013, a partir do lema “Tende confiança” e do contexto do Ano da Fé e do Sínodo Diocesano que, entre nós, terão início a 29 de Setembro, no dia diocesano. Entretanto, D. António Vitalino deu a conhecer o regulamento do Sínodo, bem como os temas que poderão ser tratados neste tempo forte da vida da Diocese.
Divididos em três grupos, os membros do Conselho Pastoral, trabalharam estas duas áreas e, no início da tarde, deu-se o plenário. No plano pastoral, houve algumas propostas de alteração, quer nos objectivos, quer nas linhas de acção. Neste ponto, aguardam-se, ainda, as sugestões dos vários serviços, secretariados e movimentos, para o tornar mais rico e para se calendarizarem acções, momentos e celebrações.

Animação Missionária
O Centro Diocesano Missionário apresentou, no grupo e no plenário, as linhas de acção para o ano pastoral que se avizinha. São muitas e variadas: “Apostar nas Missões Populares: sua realização, preparação e continuidade (pós-missão); Realizar e dinamizar Encontros de formação para Animadores da Comunidade; Fomentar e revitalizar a Obra da Infância Missionária, a nível da Diocese e das paróquias; Criar e animar a formação dos Grupos Missionários Paroquiais (GMP); Divulgar e promover a vivência do Outubro Missionário (material, ofertório); Promover Vigílias de Oração Missionária, pelos 6 Arciprestados (final de Setembro a início de Novembro); Fazer e incentivar correntes de Oração (intendência) por ocasião das Missões Populares; Manter e fortalecer a comunicação (Notícias de Beja, Jornal Leme e página web); Participar em acções/jornadas missionárias a nível nacional (Fátima e outras); Criar e dinamizar um dia diocesano missionário anual (Almodôvar, em 2012); Programar Férias Missionárias, com a Pastoral Juvenil ou outros Grupos; Promover um levantamento dos missionários/as oriundos/as da Diocese”.
O senhor Bispo “deu tempo de antena” ao responsável pela animação missionária para que desse a conhecer o que se tem feito na Diocese, de modo particular, nos arciprestados do litoral. Além da partilha foi feito um desafio aos presentes para a disponibilização de alguém para a participação numa Missão. Houve a oferta de uma voluntária.
Sínodo
Os 16 temas apresentados, como hipótese de trabalho e reflexão para o Sínodo, foram estudados e, no plenário, foram apresentadas sugestões de reformulação ou de anexação de alguns temas a outros, de modo a haver, uma harmonia e interligação entre eles. O plenário pronunciou-se ainda sobre a ordem de importância e o modo de serem trabalhados. Foram ainda apresentados alguns slogan’s para o Sínodo, tendo o P. Domingos Pereira, Vigário Geral e Coordenador da Comissão pré-sinodal, apresentado um documento com todas as sugestões que já chegaram àquela Comissão. Mais abrangentes ou localizados, mais teológicos ou bíblicos, esses slogan’s davam a conhecer uma vontade de fazer caminho.
D. António Vitalino agradeceu a presença e disponibilidade de todos e convidou os representantes dos arciprestados para participarem nas assembleias sinodais de 1 de Dezembro e 1 de Maio, uma vez que os Arciprestados os propuseram para tal missão. O encontro terminou com a recitação da Oração pelo Sínodo Diocesano.
P. Agostinho Sousa, CDM/Beja

terça-feira, 3 de julho de 2012

Fármaco contra a depressão



1. A Nova evangelização e a alegria

No dia 19 de Junho o Secretariado do Sínodo dos Bispos em Roma publicou o instrumento de trabalho para as assembleias sinodais, que vão decorrer de 7 a 28 de Outubro. Lendo de relance este documento, que consta de 4 capítulos com uma introdução e uma conclusão, deparei, num dos parágrafos conclusivos, com uma expressão, que me chamou a atenção pela sua atualidade, no caso de ser verdadeira. No número 168 lemos o seguinte: a falta de alegria e de esperança é de tal modo forte que corrói o próprio tecido das nossas comunidades cristãs. A nova evangelização propõe-se, nestes contextos, também como fármaco para dar alegria e vida contra todo o tipo de medo.
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segunda-feira, 2 de julho de 2012

“A nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã”.


Foi apresentado na manhã de 19 de Junho, na Sala de Imprensa da Santa Sé o chamado “Instrumentum Laboris”, Instrumento de Trabalho” da 13ª Assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá lugar no Vaticano de 7 a 28 de Outubro próximo sobre o tema “A nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã”.
A conferência de imprensa foi conduzida por D. Nicola Eterovic, Secretário-geral do Sínodo e por D. Fortunato Frezza, sub-secretário. Deram a conhecer o conteúdo deste Instrumento de Trabalho que é praticamente a ordem do dia do Sínodo.
O documento articula-se em duas partes: uma introdução em que é explicada as razões da escolha do tema deste Sínodo, uma segunda parte em que se ilustra o esquema do Instrumento de Trabalho, parte esta composta por quatro capítulos.
Na base da escolha deste tema está – explicou D. Nicola Eterovic – a urgente tarefa de transmitir às novas gerações o Evangelho de Cristo, sem interrupção do processo de transmissão da fé, e isto no âmbito da nova evangelização. Com efeito a reflexão sinodal será enriquecida pela ligação deste tema com o Ano da fé, desejado pelo Papa Bento XVI e que terá início a 11 de Outubro, durante o Sínodo. Isto em comemoração do 50º aniversário do início do Concilio Vaticano II e do 20º aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica.
O Secretário-geral do Sínodo explicou depois que o Instrumentum Laboris resulta das respostas das 114 Conferências Episcopais do mundo inteiro, dos 13 sínodos dos Bispos das Igrejas Orientais e dos 26 Dicastérios da Cúria Romana ao chamado Lineamenta que lhe tinha sido enviado em Fevereiro de 2011.
De forma geral a expectativa em relação a este Sínodo expressa nessas respostas é que infunda uma nova energia nas comunidades cristãs e dê respostas concretas aos quesitos sobre a evangelização no mundo actual, pois que se sente a necessidade de novos instrumentos e novas expressões para tornar compreensível a palavra de Deus nos ambientes da vida do homem contemporâneo.
Os quatro capítulos do Instrumento de trabalho são dedicados respectivamente a: Jesus Cristo, Evangelho de Deus para o homem; Tempo de nova evangelização; transmissão da fé; e reavivar a acção pastoral.
No primeiro capítulo “Jesus Cristo, Evangelho de Deus para o homem” põe-se em relevo o núcleo central da fé cristã, que muitos ignoram no mundo de hoje. Procura-se, por isso, propor o Evangelho de Cristo como Boa Nova também para o homem contemporâneo. Aqui sublinha-se mais uma vez a vocação fundamental da Igreja de anunciar o Evangelho.
Já o segundo capítulo é dedicado essencialmente aos desafios actuais da evangelização e à descrição da nova evangelização. Passa-se depois, no terceiro capítulo, à finalidade da nova evangelização e à transmissão da fé. A Igreja transmite a fé que ela própria vive. Todos os cristãos são chamados a dar o seu contributo. Por fim, o quarto capítulo, intitulado “Reavivar a acção pastoral” sublinha que a transmissão da fé no contexto da nova evangelização repropõe os instrumentos amadurecidos ao longo da Tradição da Igreja e, de modo particular, o primeiro anúncio, a iniciação cristã e a educação, procurando adaptá-los às actuais condições culturais e sociais.
(ABC da Catequese)