Eixo entre o mar e a planície, marco de memória e de história, a Vila do Cercal do Alentejo, esteve em Missão Popular, de 13 a 27 de Maio. Por coincidência ou não, começou no grande dia da celebração das aparições de Fátima e terminou na solenidade do Pentecostes.
A Equipa Missionária foi constituída pelo diácono permanente José Inácio e sua esposa, Nélida, de S. Teotónio, pela Irmã Gorete, espiritana, e pelo P. Agostinho, vicentino, ambos membros do Centro Diocesano Missionário. É pároco, desde há treze anos, o P. José Pires Soares, que sempre acompanhou os Missionários. A equipa teve sempre uma mão cheia de colaboradores, desde a família Moreno, que a acolheu em sua casa, até às pessoas que a acompanharam na visita aos doentes ou partilharam refeições.
A acção da equipa abrangeu a vila do Cercal e estendeu-se pelas localidades da Sonega e da Aldeia do Cano, ambas distando cerca de 10 Km do centro.
Dadas as características da terra, da dificuldade de mobilização das pessoas, e de alguns constrangimentos, houve necessidade de adaptar o ritmo da Missão à realidade concreta. Não foi possível, desde início, criar e animar as Comunidades Familiares. Foi uma opção assumida pela Equipa e pelo pároco. Hoje, após os quinze dias deste tempo forte, há espaço e disponibilidade para que se dê início a várias comunidades, quer na Vila, quer nas Aldeias.
Mesmo sem as comunidades a equipa não parou. A rua foi local de encontro e de desafio; as casas dos doentes e famílias de idosos, foi espaço de missão. Todas as noites, as celebrações temáticas e os actos públicos, abriram caminho para a participação e para a procura. Instituições, escolas, locais de encontro, foram alvo de presença e áreas de intervenção.
Nem as temperaturas elevadíssimas, nem a agressividade do frio e do vento fizeram desmobilizar. As pessoas, simpáticas por natureza, cumprimentavam o senhor prior e os missionários. Os momentos celebrativos, tornaram-se motivo de conversa, nos cafés e ruas. A Missão estava a passar…
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