segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mensagem do papa Francisco para a celebração do XLVII dia mundial da Paz

FRATERNIDADE, FUNDAMENTO E CAMINHO PARA A PAZ

1º DE JANEIRO DE 2014



1. Nesta minha primeira Mensagem para o Dia Mundial da Paz, desejo formular a todos, indivíduos e povos, votos duma vida repleta de alegria e esperança. Com efeito, no coração de cada homem e mulher, habita o anseio duma vida plena que contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar.
Na realidade, a fraternidade é uma dimensão essencial do homem, sendo ele um ser relacional. A consciência viva desta dimensão relacional leva-nos a ver e tratar cada pessoa como uma verdadeira irmã e um verdadeiro irmão; sem tal consciência, torna-se impossível a construção duma sociedade justa, duma paz firme e duradoura. E convém desde já lembrar que a fraternidade se começa a aprender habitualmente no seio da família, graças sobretudo às funções responsáveis e complementares de todos os seus membros, mormente do pai e da mãe. A família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vocação, deveria contagiar o mundo com o seu amor.

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

SINES: AVALIAÇÃO E PÓS-MISSÃO


Aconteceu, recentemente, na paróquia do Salvador, em Sines, a Missão Popular. Passado um mês, os animadores das comunidades, o pároco e o responsável diocesano pela animação missionária, reuniram-se para fazer um balanço deste acontecimento de evangelização e para projectar e programar o futuro. O ambiente feliz e animado fazia transparecer o que foi vivido e experimentado, ao longo de quinze dias, na cidade de Sines.
A densidade populacional, a variedade de culturas e de proveniências, a diversidade de propostas e de ocupações, pesaram bastante na preparação e na montagem do tempo forte da Missão. Alguns medos, muitas resistências e certos comodismos levaram a desistências, fragilidades e interrogações.
À medida que se aproximava a data do início da Missão, com a força da oração e a persistência de uma mão cheia de homens e mulheres e com a abertura e ajuda de algumas instituições, como de mansinho e de dentro para fora, começou a operar-se uma mudança. A Fanfarra dos Bombeiros fazia sentir a sua presença e abria a rota e o andor da Senhora das Salas percorria as ruas que, pouco a pouco, se iam enchendo de gente. O largo da Igreja tornou-se pequeno e lá dentro, o templo estava repleto de fiéis. O olhar da Mãe cruzou-se com muitos olhares que acolheram o convite.
As 12 comunidades, ao longo das tardes e noites fizeram a experiência do encontro à luz da Palavra de Deus. Partilharam a fé, a oração e a vida e, na comunidade de comunidades, deram um belo testemunho da sua caminhada. Poderiam ter sido mais comunidades e muitas pessoas envolvidas neste primeiro tempo da Missão. Por este lado, ficou um sabor a pouco. Todavia, o caminho percorrido por estas 12, foi muito positivo e levou a que todas estivessem envolvidas de forma activa nas celebrações da 2ª semana e tivessem decidido continuar a reflexão na pós-missão.


Escolas, Santa Casa da Misericórdia e Bombeiros
A ida às escolas foi um dos trunfos da missão. Graças à abertura das escolas e ao apoio e acompanhamento da professora de EMRC, Ana Maria, foi possível o contacto com mais de 4 centenas de jovens que frequentam esta disciplina. De outro jeito, não seria possível este contacto directo, vivo e importante com esta faixa etária.
Os tempos de oração foram uma outra área que mobilizou as pessoas: todos os dias, entre três a quatro dezenas de pessoas, se juntavam para orar (oração da manhã e exposição do Santíssimo).
Com a colaboração e inter-ajuda da Santa Casa da Misericórdia e dos Grupos de Voluntárias e Visitadoras foi possível abrir uma frente de acção junto dos doentes e idosos, quer estivessem a viver na instituição, quer no domicílio próprio. A visita, o encontro, a conversa, a oração, os sacramentos, conforme a vivência de cada um, foram momentos belos, cheios de ternura, dedicação e alegria.
As celebrações festivas da 2ª semana foram muito vividas. Sempre a crescer em número, as pessoas não davam pelo correr da hora e alongavam a partilha para muito depois do final das mesmas. A celebração da Palavra, da Igreja da Reconciliação e das Famílias tocaram fundo naqueles que nelas participaram. De salientar, nestas duas últimas, a presença de D. António Vitalino e de perto de 4 dezenas de casais no dia das Famílias.
Foi dado relevo à particularidade de se envolvido na Missão várias áreas ou instituições, o que lhe deu uma dimensão mais alargada. Os Bombeiros e a Comunidade Cabo-Verdeana foram a expressão mais visível desta abertura.
Também se valorizou o “magusto paroquial”, quanto ao local (dentro do castelo), à numerosa participação das famílias e à animação feita pelos Catequistas e Juventude Mariana Vicentina.

Nem tudo foram rosas!
Houve aspectos que poderiam ter corrido melhor. No aspecto logístico, nada faltou e estamos agradecidos a quem abriu casas e portas para acolher: Todavia, esperava-se uma maior abertura para acolher a equipa missionária, para partilhar refeições com a mesma e o pároco (nas casas) e maior participação nas refeições partilhadas, aos domingos. No campo da Missão, era necessário duplicar ou triplicar o número de comunidades e de animadores. Para a área e população de Sines, exigia-se um pouco mais. Finalmente, a nível de comunicação, mesmo com os cartazes nas montras e as notícias da Rádio Sines, faltou o porta a porta e o empenho em levar a notícia. Foi tudo muito bom, mas poderia ser ainda melhor!

Pós-Missão
A reunião do passado dia 12 de Dezembro já foi um momento de pós-Missão. Após troca de ideias e partilha de opiniões e dentro das disponibilidades e pessoas foi decidido que a primeira reunião das Comunidades aconteça no dia 10 de Janeiro, seguindo o esquema do Guião “Vamos conhecer Deus”, entregue no dia do encerramento. Nesta reunião, os animadores vão calendarizar os dias das reuniões futuras, bem como os respectivos horários e locais.
A comunidade Cabo-Verdeana, que se envolveu muito na Missão, agendou dois encontros por mês (1º e 4º sábados) para dar continuidade a esta experiência de encontro, reflexão e de partilha. No próximo dia 28 de Dezembro (um sábado, às 16h30), em plena quadra natalícia, no espaço que acolheu a comunidade, vai ser celebrada Eucaristia, em que serão visíveis as tradições e ritmos africanos. Irão participar neste momento celebrativo da Sagrada Família, alguns membros das outras comunidades da Missão.
Uma vez que, em breve, vai acontecer a Missão em Porto Covo (19 de Janeiro a 2 de Fevereiro), as comunidades vão entregar a esta paróquia a imagem de Nossa Senhora das Missões, fazendo deste momento, um tempo de testemunho.
A Missão, começou em Sines…A semente foi lançada. Agora é tempo de cuidar da semente para que dê muito fruto; agora, é o tempo propício para tornar efectivo o compromisso nascido nas comunidades: “O Povo de Sines foi chamado pelo BOM PASTORDESPERTAR para a Missão. CAMINHANDO COM MARIA, homens e mulheres, de todas as idades, VIGILANTES e UNIDOS NA FÉ foram iluminados pelo FAROL DA BOA NOVA, para fazerem das suas vidas caminhos semeados de PEGADAS DE LUZ. Unidos a CRISTO JOVEM, a VIDEIRA verdadeira, como asOBREIRAS, querem ser PEDRAS VIVAS da Igreja, em VIDA PARTILHADA”.

P. Agostinho Sousa,


CDM/Beja

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Sonha Também


Mensagem de Natal
Há dois mil anos Deus sonhou
E foi
Natal em Belém.
Sonha também.
Se o jumento corou
E o boi se ajoelhou,
Não deixes tu de orar também.

1. A notícia ecoou nos campos de Belém. Com o celeste recital que ali se deu, o céu ficou ao léu, a terra emudeceu de espanto, e os pastores dançaram tanto, tanto, que até os mansos animais entraram nesse canto.

2. Isaías 1,3 antecipou a cena, e gravou com o fulgor da sua pena o manso boi e o pacífico jumento comendo as flores de açucena da vara de José sentado ao lume, e bafejando depois suavemente o Menino de perfume. Enquanto os meigos animais vão comer à mão do dono, o meu povo, diz Deus, não me conhece, e perde-se nos buracos de ozono.

3. Nos campos lavrados passeiam cotovias, ondulam os trigais, e vê-se Rute a respigar o trigo ao lado dos pardais. Que estação é esta que reúne as estações e os anais? Abre-se ali num instante um caminho novo. Vê-se que passam Maria e José e o Menino, que salta logo do colo e suja as mãos na terra, tira da sacola estrelas todas de oiro, e semeia-as na terra com carinho.

4. Anda à sua volta um bando de boieiras, leves e ledas companheiras, correndo no mesmo chão de oiro semeado. E nós continuamos a passar ali ao lado daquela sementeira toda de oiro, que o Menino pobre acaricia, e logo se transforma em trigo loiro. Mas ninguém para, ninguém acredita que o Menino pode ser dono de um tal tesoiro.

5. Vem, Menino! E quando vieres para a tua doirada sementeira que logo cresce e se faz messe (João 4,35), quando assobiares às boieiras, chama também por mim, diz bem alto o meu nome, vamos os dois para o campo e para a eira, e enche-me de fome de um amor como o teu, pequenino e enorme.

6. Meu irmão de dezembro, levanta-te, olha em redor e vê que já nasceu o dia, e há-de andar por aí uma roda de alegria. Se não souberes a letra, a música ou a dança, não te admires, porque tudo é novo. Olha com mais atenção. Se mesmo assim ainda nada vires, então olha com os olhos fechados, olha apenas com o coração, que há-de bater à tua porta uma criança. Deixa-a entrar. Faz-lhe uma carícia. É ela que traz a música e a letra da canção. Ela é a Notícia.

Desejo a todos os meus irmãos, sacerdotes, diáconos, consagrados/as e fiéis leigos, doentes, idosos, jovens e crianças da Diocese de Lamego e da inteira Igreja de Cristo, um Santo Natal com Jesus e um Novo Ano cheio das Suas maravilhas.
Ele estará sempre connosco nos caminhos da missão e da Alegria do Evangelho.

Vem, Senhor Jesus. Bate à nossa porta.

D. António Couto, bispo de Lamego
e Presidente da Comissão Episcopal da Missão,

da Nova Evangelização e do Ecumenismo.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Nova etapa evangelizadora



Celebramos, em tempo de Advento, o domingo da alegria. É um convite permanente e que ganha mais força com a primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco “Evangelii Gaudium”. Este documento, de cunho muito pessoal e vivencial, aponta os caminhos traçados a partir do Sínodo dos Bispos (Outubro de 2012), cujo tema foi “Nova Evangelização para a transmissão da Fé”. Para voltarmos ao “evangelho da alegria”, teremos de tomar a peito “a alegria do evangelho”. Isso mesmo: “A alegria do evangelho”. Estas são as primeiras palavras do Papa Francisco e a sua prenda de Natal a toda a Igreja. O documento faz tremer a Igreja, como um terramoto, que abala as falsas seguranças, mas sobretudo, faz-nos estremecer de alegria (cf. Lc.10,21). O Papa, afirma: “A alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Todos os que se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce, sem cessar, a alegria” (E.G.1). Neste espírito, o Papa convida-nos a todos para “uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria” (E.G.1.)!
Neste contexto e a este propósito para melhor compreender a mensagem do Papa Francisco e a tornar efectiva na vida da Igreja e de cada cristão da nossa diocese, no dia 18 de Janeiro (um sábado), no Centro Paroquial de Moura, está agendado um Encontro de Formação para Animadores da Comunidade, cujo tema é “Desafios e Interpelações da Evangelii Gaudium”. Este encontro, aberto a todos, será orientado pelo P. Tony Neves, superior provincial dos padres Espiritanos.
Certamente, vai ser um rico momento de estudo, reflexão e de concretização de algumas linhas de força para que, nos nossos trabalhos apostólicos e de evangelização tornemos visível a alegria de ser testemunhas de Cristo ressuscitado!  


Avaliação e perspectivas de futuro
O ano que vai terminar dentro de breves dias foi rico de experiências e encontros de cariz missionário. As Missões populares (Odemira, S. João de Negrilhos, Vale de Água e Sines), os encontros de formação e animação (Moura, Mértola, Odemira, S. João de Negrilhos, Vale de Água e Sines), a Jornada Missionária Diocesana (Grândola), o Encontro missionário das Paróquias de Almodôvar, as Férias Missionárias (Mértola, S. Francisco da Serra, S. Domingos, Vale de Água e Zambujeira do Mar), a Festa da Infância Missionária (Santiago do Cacém), a Jornada Mundial da Juventude, e o envio em Missão da jovem Alexandra (Itoculo-Moçambique), foram algumas das muitas expressões da vivência missionária, na Diocese de Beja.
As pequenas comunidades, nascidas da Missão Popular, segundo o ritmo e disponibilidades de cada paróquia, procuram continuar o tempo de pós-missão de uma forma comprometida e intensa. Há passos dados na concretização do nascimento de Grupos Missionários Paroquiais, no seguimento da Carta dos Bispos Portugueses “Para um Rosto Missionário da Igreja em Portugal”.
No ano que se avizinha, e já em tempo de pré-missão há vários meses, as paróquias de Porto Covo (Janeiro), de Sabóia e Sta Clara a Velha (Março), Colos e Relíquias (Abril), Santa Luzia e Vale de Santiago (Maio) e S. Martinho de Amoreiras (Nov-Dezembro), vão viver a Missão Popular. As paróquias de Almodôvar já estão a rezar a Missão, pois em Outubro próximo vai ser feito o anúncio deste tempo forte de evangelização.
De uma forma mais alargada, Ermidas-Sado e Alvalade (Fevereiro) vão revitalizar a Missão que aconteceu há alguns anos atrás. As comunidades familiares de Sines, Santo André e S. João de Negrilhos já programaram os dias de encontro para continuarem a aprofundar a fé e viver este tempo de catequese de adultos de modo a que as suas vidas sejam iluminadas pela Palavra, ao jeito das primeiras comunidades de Jerusalém.
Alguns passos foram dados, mas é preciso dar muitos mais. Todos somos convocados para viver a vocação e identidade missionária da Igreja. E, como estamos em Sínodo diocesano, todos temos que fazer caminho juntos para dar à Igreja e às nossas comunidades um rosto cada vez mais missionário.

Família e evangelização
O Natal é tido por todos como a Festa da Família. De longe e de perto, vencidas distâncias e dificuldades, todos fazem um esforço para se reunir, para partilhar, para viver dias diferentes. Muitas vezes, o Menino nascido em Belém, está um pouco ausente destes encontros. Todavia, há sempre algo ou alguém que faz brotar no coração das pessoas sentimentos de alegria, de paz, de união. É uma porta que continua aberta.
O presépio, centrado na Família de Nazaré, é linguagem que todos entendem. Assumir a postura de Maria, José e do Menino, diante do projecto de Deus, já é mais difícil de entender e de viver. Por isso, o Papa Francisco, quis convocar um Sínodo dos Bispos sobre “ Osdesafios pastorais da Família no contexto da Evangelização”.



“A missão de pregar o Evangelho a cada criatura foi confiada diretamente pelo Senhor aos seus discípulos, e dela a Igreja é portadora na história. Na época em que vivemos, a evidente crise social e espiritual torna-se um desafio pastoral, que interpela a missão evangelizadora da Igreja para a família, núcleo vital da sociedade e da comunidade eclesial. Propor o Evangelho sobre a família neste contexto é mais urgente e necessário do que nunca”.
São estas palavras que dão início a uma longa e urgente reflexão nas famílias, nas comunidades, na Igreja e em toda a sociedade. Nesta quadra, diante do presépio e no contexto das celebrações familiares e comunitárias de Natal, vale a pena pensar na família que somos e que Deus quer que seja, nos caminhos que são necessários percorrer para vivermos ao jeito da Família de Nazaré e nos valores que é preciso cultivar para que a Família seja berço de homens e mulheres totalmente novos e renovados.


P. Agostinho Sousa, CDM/Beja

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

NATAL DA ESPERANÇA


1 - Nascimento de uma grande esperança

Sempre que há vida, também há esperança. Todos já experimentamos situações de vidas a nascer e de vidas em perigo de extinção. Por ocasião de um parto difícil, de um terramoto, furacão ou naufrágio testemunhamos frequentemente a alegria de sentir sinais de vida ou a decepção e tristeza ao não encontrá-los.

Apesar de sabermos que a vida é frágil e por vezes nos sentimos às portas do abismo, no entanto trazemos em nós a ânsia da eternidade e tudo fazemos para prolongar a vida na condição que a conhecemos. Por isso damos grande valor a todos aqueles que amparam a vida das pessoas na sua fragilidade, na doença, na infância, na idade avançada, etc. Normalmente pensamos apenas na saúde do corpo, julgando que isso sacia a vontade de viver. Se assim fosse, não compreenderíamos as doenças psíquicas, o suicídio de pessoas aparentemente saudáveis, nem a serenidade de alguns moribundos ou de outros que arriscam as suas vidas para salvar o próximo.


Isto significa que há mais vida e vontade de viver para além da saúde do corpo. Mas deixo isso à reflexão dos leitores e ouvintes, para agora falar daqueles que experimentam a realização da sua esperança na luz da fé, que faz reconhecer na criança nascida em Belém o Salvador prometido, o Deus connosco, cujo nascimento o Natal cristão celebra. Pela celebração da memória deste nascimento tornamos presente não apenas a vida de uma pessoa histórica importante, mas renasce, reaviva-se e cresce em nós a confiança e daí também a esperança na vida, porque o autor da vida se aproxima de nós, se faz um de nós e nos comunica o seu amor indelével. Por isso, celebrar o Natal é para os cristãos fonte de vida a caminho da realização plena. Esta celebração torna-se uma necessidade, que, como tudo o que vive no tempo e no espaço, carece de frequente repetição celebrativa.

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sábado, 14 de dezembro de 2013

Mensagem do Papa Francisco «Uma só família humana, alimento para todos»



Caros irmãos e irmãs,

Sinto-me feliz por vos poder anunciar o arranque da campanha mundial contra a fome no mundo, promovida pela Caritas Internationalis e dizer-vos que é minha intenção dar-lhe todo o meu apoio.


Esta confederação, em conjunto com as 164 organizações que a ela pertencem, está hoje empenhada em 200 países e territórios de todo o mundo e o seu trabalho está no coração da missão da Igreja e da sua atenção para todos os que sofrem devido ao escândalo da fome, aqueles com quem o Senhor se identificou quando disse: “Eu tive fome e tu deste-me de comer”.

Quando os apóstolos disseram a Jesus que as pessoas que se juntavam para ouvir as suas palavras estavam com fome, ele incentivou-os a procurarem comida. Como eles também eram pobres, apenas encontraram cinco pães e dois peixes, mas, com a graça de Deus, conseguiram alimentar uma multidão de pessoas e chegou-se mesmo a recolher o que tinha sobrado para evitar o desperdício.

Estamos perante um escândalo mundial que afeta quase mil milhões. Mil milhões de pessoas que ainda hoje passam fome: Não podemos virar o nosso olhar para o lado e fingir que esta realidade não existe. Os alimentos que existem disponíveis no mundo seriam suficientes para alimentar todos. A parábola da multiplicação dos pães e dos peixes ensina-nos exatamente isto: se existir vontade, aquilo que temos nunca acaba. Pelo contrário, sobeja e não se perde!

Por isso, queridos irmãos e irmãs,
Convido-vos a encontrar espaço nos vossos corações para esta emergência, respeitando este direito que Deus deu a todos e que é o direito a ter acesso a uma alimentação adequada.

Partilhemos aquilo que temos, numa atitude de caridade cristã, com todos os que são obrigados a enfrentar numerosos obstáculos para poder satisfazer uma necessidade tão primária e, ao mesmo tempo, sejamos promotores de uma autêntica cooperação com os pobres para que através dos frutos do seu e do nosso trabalho possamos viver uma vida digna.

Convido todas as instituições do mundo, toda a Igreja e cada um de nós, como uma só família humana, a dar voz a todas as pessoas que sofrem silenciosamente por causa da fome, para que estas vozes se transformem num rugido capaz de fazer o mundo tremer.

Esta campanha quer ser também um convite a cada um de nós, para que tenhamos consciência da forma como escolhemos os nossos alimentos, que muitas vezes leva ao desperdício alimentar e a um mau uso dos recursos disponíveis. É também um apelo para que deixemos de pensar que as nossas ações diárias não têm um impacto direto naqueles que, longe ou perto, sofrem os efeitos da fome na sua própria pele.

Peço-vos, do fundo do coração, que apoiem a nossa Cáritas nesta campanha, para agir como uma só família, empenhada em assegurar alimentos para todos.

Rezemos para que o Senhor nos dê a graça de ver um mundo no qual não haja mais ninguém a morrer de fome. E, pedindo por esta intenção, vos dou a minha bênção.
Papa Francisco

10 de Dezembro 2013

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

DESEJO E ESPERANÇA



1 - Purificar o desejo
Toda a pessoa deseja e espera alguma coisa, agradável ou não, que a move em direção ao esperado ou em sentido contrário, se é desagradável. Do desejo surge o interesse, que desperta a atenção e a vigilância. O pior que nos pode acontecer é nada nos interessar. Viver sem objetivos, sem metas, ao sabor dos acontecimentos, pode causar o desespero e levar até ao suicídio.

Há alguns anos atrás li um estudo sobre o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida, onde se referia o caso de algumas que recusavam o alimento, parecendo quase desistir de viver. Nesse estudo dizia-se que essas crianças, embora tendo tudo para se alimentar, não se sentiam amadas. Isto fez-me refletir sobre tantas crianças mal-amadas pelos seus progenitores e tantas outras institucionalizadas devido a problemas na família. Ao mesmo tempo lembrei-me da minha infância, no tempo da segunda guerra mundial, da pobreza de muitas famílias e da falta de alimentos, mas ao mesmo tempo do carinho e da atenção para com os mais pequenos, de modo que as carências materiais pouco nos afetavam.

Olhando as famílias das últimas décadas, nota-se a abundância de alimentos e de objetos materiais de entretenimento, mas pouco tempo para as crianças, poucas manifestações de carinho e ternura. A falta de atenção e amor tem produzido um deserto demográfico, pelo receio de não haver meios materiais suficientes para o crescimento dos filhos, mas, pior que isso e talvez mesmo em consequência disso, tem conduzido a uma frieza e pobreza de relações, que originam muitas doenças psíquicas, em crianças, jovens e adultos.


Sem querer estabelecer uma relação de causa e efeito dos problemas que afetam a nossa sociedade, deixo aqui estas referências, para o nosso exame de consciência neste tempo de preparação para o Natal, na minha infância muito desejado, por motivos diferentes dos de hoje, pois muito pouca gente relaciona esta festa com a manifestação do amor de Deus por todos nós e que por isso se faz um de nós, para estar connosco, o Emanuel. Muitos esperam os presentes, sem alegria e sem amor e os adultos têm dificuldade em encontrar algo que ainda desperte contentamento nos mais novos. Porquê?

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Advento:



Tempo de missão e de espera para a humanidade

O tempo de Advento, e em particular a quadra da Solenidade da Imaculada Conceição, é data singular de aniversário de documentos de cariz missionário: Decreto conciliar Ad Gentes (7.12.1965); Evangelii Nuntiandi, de Paulo VI (8.12.1975); Redemptoris Missio, de João Paulo II (7.12.1990).

Em Novembro, um pouco antes do início do novo ano litúrgico, o Papa Francisco, apresentou a sua primeira Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho”. Neste documento, o papa afirma que “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria…Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo!…Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida”. (Papa Francisco, Exortação apostólica Evangelli Gaudium, 24 de Novembro de 2013).
Com a «Alegria do Evangelho», como ensina o Papa Francisco, começamos um novo ano litúrgico. Com o contentamento e o compromisso missionário, seguimos ao encontro do Senhor que vem também no próximo Natal. «Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo!».
Desde o começo do tempo de Advento, aparece o tema forte da paz e do desarmamento (I leitura do I domingo). Nós, cristãos, temos aqui mais um motivo para uma opção única, definitiva, total em favor da paz e do desarmamento. A redução-eliminação das armas, antes ainda de ser uma decisão política, é um imperativo que nasce da fé em Cristo. Em nome desta fé, devemos protestar e denunciar os governos pelos incrementos nas despesas militares e na construção de novas armas de morte.
Isaías é também o profeta da universalidade da salvação de Deus, que é oferecida a todos os povos (v.2). Nós, cristãos, que já acreditamos em Cristo, sabemos que o Salvador já veio, que vem e que virá, enquanto que os não cristãos - que são a maior parte da humanidade (cerca de dois terços) - esperam ainda o primeiro anúncio de Cristo Salvador. Por isso, o Advento é um tempo litúrgico propício a reavivar nos cristãos a consciência da responsabilidade missionária. Isso mesmo recomendava já o Papa Pio XII, há 50 anos, quando convidava ao compromisso missionário e à oração, especialmente no Advento, que é o tempo de espera da humanidade. 


Nas pegadas dos missionários
São três, os personagens principais que, no tempo do Advento, se preparam ao encontro com Cristo: O profeta Isaías, João Baptista e Maria. Cada um dos três tem um relacionamento missionário muito particular com o Messias-Salvador que vem: Isaías preanuncia-o, João mostra-o já presente, Maria recebe-o e oferece-o. Também, outros “pobres de Javé ” do Primeiro Testamento viviam à espera de um Messias, mesmo se para muita gente essa espera era confundida e misturada com esperanças humanas.
Ainda hoje a esperança é um valore em crise de conteúdos, porque muita gente não sabe bem do que é que têm maior necessidade para um crescimento integral da sua vida. A esperança cristã é um dinamismo de abertura e de encontro orientado para uma Pessoa conhecida e da qual nos sentimos profundamente amados: é o Salvador de todos, com um nome e um rosto bem definidos. Chama-se Jesus Cristo. Ele é o centro do anúncio missionário da Igreja. À “esperança cristã” o Papa Bento XVI dedica a sua segunda encíclica Spe salvi (na Esperança fomos salvos - Rm 8,24). Se a caridade é o coração da fé cristã - porque Deus é amor! - a esperança é o dinamismo  que a mantém viva no tempo e no espaço; a alma que sustenta o anúncio missionário do Evangelho em todas as latitudes e entre todos os povos.
O profeta Isaías, oito séculos antes do nascimento de Cristo, em tempos de violência e desolação, foi capaz de cantar a esperança num futuro de vida, de reconciliação e prosperidade para o seu povo. Em situações análogas de sofrimento, também um outro jovem profeta, Jeremias, foi capaz de ver a amendoeira em flor (Jer 1,11). Onde todos viam só negatividade, os profetas viam além, mais longe, uma história de esperança diferente: a história de Deus que conduz todos à salvação. Isaías via desabrochar um rebento, que logo se enchia do espírito multiforme do Senhor. E descreve o estupendo jardim da convivência pacífica de todos os viventes (animais e pessoas) entre si, e deles com a criação (v. 5-9). Só um povo que vive assim, na justiça e na harmonia de relações, tem algo de positivo a dizer aos outros, pode tornar-se um “estandarte para os povos”. Só assim terá algo de verdadeiro e de bela a partilhar na assembleia das nações. E assim se torna numa comunidade missionária!
João Baptista, profeta austero e interiormente livre, prepara, com palavras de fogo, o caminho para o Senhor que vem depois dele, baptiza “com água para a conversão”, anunciando a presença de um mais forte do que ele, que “baptizará em Espírito Santo e no fogo”. Por isso João grita: “Convertei-vos”.
Existe uma criatura plenamente convertida, isto é, orientada para Deus, cheia de Espírito Santo: é, exemplarmente, Maria, toda pura, sem mancha; é Imaculada. Ela acolheu o seu Senhor e deu-lhe corpo humano; agora oferece-o a todos, também àqueles que ainda não o conhecem.
O Advento é um tempo privilegiado para viver a missão: no Advento e Natal o Senhor vem a nós; não faltará ao encontro. Mas Ele quer ir ao encontro de outros também através de nós. Que este tempo de Advento seja um tempo de missão e de espera para toda a humanidade sedenta e aberta e que aguarda e prepara a chegada do Messias-Salvador.


P. Agostinho Sousa, CDM/Beja

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O programa do Papa e o nosso


O Papa convida os cristãos a ser testemunhas alegres do evangelho, sem a tristeza do individualismo, atentos ao clamor dos pobres, abertos ao diálogo com todos, cristãos ou não, sem que para isso tenham de esconder a afirmação da sua identidade cristã. Os verdadeiros discípulos missionários do Evangelho são construtores do Reino de Jesus e da paz na justiça, na verdade e no amor…

1.    Programa do Papa
Quase todos os políticos e gestores apresentam os seus programas de governo, apelando aos seus eleitores e colaboradores para confiarem neles. O nosso Papa Francisco, escolhido a 13 de Março para a cátedra de Pedro e bispo de Roma, não estando nessa altura na sua mente essa missão que lhe foi confiada, não apresentou nenhum programa de candidatura, mas tem dado seguimento ao testemunho da sua fé, como cristão e pastor na Igreja, como discípulo missionário de Jesus Cristo. Por palavras, gestos e atitudes tem mostrado claramente como gostaria de ver a Igreja, chamada a ser sinal e sacramento de unidade e comunhão de todo o género humano, uma Igreja pobre para os pobres.


Passados vários meses, dando seguimento ao desejo e propostas do sínodo dos bispos, de outubro de 2012, sobre a nova evangelização para a transmissão da fé cristã, ao encerrar o Ano da Fé, proclamado pelo Papa emérito Bento XVI, a 24 de Novembro, publicou uma longa exortação apostólica, intitulada Alegria do Evangelho, na qual exprime as linhas programáticas para a Igreja nos próximos tempos.

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Animação Missionária



Caminhada de Advento – Arvorzinha de Natal

Chegou o Advento, entramos na caminhada para o Natal. A liturgia desafia-nos a dar à nossa vida um sentido novo, a preparar caminhos, a partir ao encontro do Senhor, criando um em nós um lugar para Ele. Deixar-se contagiar pela esperança, viver da alegria da chegada, acolher com alma renovada, eis a proposta deste caminho a percorrer por todos para vivermos em plenitude, o Natal do Senhor.
Às crianças da catequese foi feita uma proposta: encher a Arvorzinha de Natal de atitudes e acções que geram uma vivência nova para acolher Jesus. A cada dia corresponde uma atitude, uma acção, um gesto. Fraternidade, alegria, aceitação, oração, disponibilidade, humildade, esperança, são algumas das muitas propostas para viver cada dia do Advento e que leva a viver um verdadeiro Natal de Jesus.
Tal percurso tem um ponto de chegada: a Solenidade da Epifania, dia da manifestação do Senhor a todos os povos e dia da Infância Missionária.
Além da Arvorzinha de Natal, com a caminhada a fazer, há um pequeno mealheiro em cartão, onde as crianças podem colocar algumas das suas renúncias ou ofertas para serem recolhidos na celebração da Epifania do Senhor e deste modo, todos juntos fazermos a nossa partilha para responder em concreto aos 4 projectos abraçados pela Infância Missionária, para o ano de 2014.
Em todas as paróquias se deve propor e viver esta caminhada para que, quer no Natal, quer na Festa da Epifania, as crianças descubram o caminho que leva a Jesus e como devemos estar disponíveis para o acolher, acolhendo os outros.
Este ano, a nível diocesano e por sugestão do Departamento da catequese da Infância e Adolescência, a celebração da Epifania do Senhor, com as crianças, será na Igreja do Carmo-Beja, às 10h30. As paróquias da cidade e dos arredores, deverão procurar participar nesta Eucaristia presidida pelo nosso Bispo, D. António Vitalino.


Crianças ajudam crianças
A Infância Missionária foi fundada pelo bispo Charles de Forbin-Janson e tem como slogan: “Crianças ajudam crianças”. Ela está presente em 140 países. Tantos países como rostos de uma mesma realidade.
A alma da Infância Missionária é de abrir a crianças do mundo, permitindo-lhe rezar e poderem partilhar um pouco do seu dinheiro para financiar projectos de solidariedade, de educação, de saúde, de catequese ao serviço exclusivo das crianças. Não se trata de uma obra de beneficência no sentido clássico do termo, mas um pouco à imagem dos actos dos Apóstolos (Act 4, 32-35), o viver uma verdadeira solidariedade entre crianças de todo o planeta.
A criança não é considerada somente um objecto de educação, que é preciso modelar à nossa imagem. Ela é sobretudo um membro de direito da comunidade cristã. É por isso que a Infância Missionária olha a criança com seriedade, ajuda-a a alargar o seu coração, o seu espírito, a sua oração, às verdadeiras dimensões da Igreja, que é universal.
A missão está no coração da vida cristã com a oração e a caridade. Ora a Infância Missionária permite avivar esta dimensão da vida de todo o baptizado. Ela educa à Missão, faz com que as crianças tenham a preocupação pelas dioceses do mundo inteiro.

Objectivos da Infância Missionária
Os principais objectivos desta obra são: Ajudar os educadores – pais, catequistas e professores – a desenvolver na formação cristã das crianças a dimensão missionária universal; suscitar nas crianças – e nos mais velhos – o desejo de partilhar com as outras crianças, através da oração e da ajuda económica a alegria de ser missionários de Jesus; colaborar com outras crianças da Infância Missionária para, entre todos, ajudar aqueles que mais precisam em qualquer parte do mundo.
As Obras Missionárias Pontifícias fizeram uma proposta para 5 anos, que leva as crianças a olhar para os 5 continentes. Começou em 2013, a caminhada em que a Ásia era o continente de Missão. Este ano pastoral, a África é o continente proposto. Para estas 5 propostas há um tema alusivo a cada ano e a cada continente: “Procurar Jesus”, “Encontrar Jesus”, “Seguir Jesus”, “Falar de Jesus” e “Acolher a todos como Jesus”.
Procurar Jesus é a grande tarefa da Missão. Procurar Jesus para estar com Ele, aprender d’Ele a viver o hoje para construir o amanhã. As crianças da Infância Missionária são “missionários” porque ajudam outros com a sua amizade a procurarem juntos Jesus que passou pela vida fazendo o bem.

Projectos apoiados pela Infância Missionária, em 1014
A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com 30 milhões de quilómetros quadrados. É o segundo continente mais populoso da terra (atrás da Ásia) com cerca de mil milhões de pessoas de pessoas e com 54 países independentes.
Apresenta grande diversidade étnica, cultural, social e política. Dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida), 21 são africanos, entre os quais os países que vão ser apoiados pela Obra da Infância Missionária:
- No Chade, com uma população de 10 milhões e 111 mil habitantes, onde há 3 milhões e 437 mil cristãos (34% da população), esta Obra vai apoiar a instalação de 50 bombas de água para 50 escolas com 20 mil crianças;
- Na Guiné- Bissau, país com 735 mil cristãos (5% da população) e uma população de 1 milhão e 470 mil habitantes, o apoio a prestar será na formação cristã de 150 crianças, fazendo a aquisição de material para a catequese (Bíblias, catecismos, etc.);
- No Sudão, onde os cristãos 892 mil (5% da população e onde vivem 44 milhões e 632 mil habitantes o projecto de ajuda está orientado para o apoio nutricional e médico a 984 crianças de 3 Infantários.
Togo, um país com uma população de 5 milhões e 578 habitantes e onde professam a fé cristã 1 milhão e 617 mil pessoas (29% da população) o apoio a dar será a construção de uma escola do 1º ciclo para 275 crianças.
Áreas da saúde (apoio nutricional), da educação (escola), da qualidade de vida (água) e da fé (catequese) são abrangidas por estes 4 projectos.
“Com as crianças de África encontramos Jesus”. Advento, tempo de partir, de caminhar, de abrir o coração. Crianças e adultos, famílias, catequeses e escolas, todos são desafiados a olhar com olhos novos e coração aberto para as pessoas de África e com eles, encontrarmos Jesus, o Salvador da humanidade.

P. Agostinho Sousa, CDM/Beja