sexta-feira, 31 de maio de 2013

Senhora da Visitação


                       Senhora da Visitação
que corres ligeira sobre os montes,
vela por nós,
fica à nossa beira.
É bom ter a esperança como companheira.

Contigo rezamos ao Senhor:

Dá-nos, Senhor,
um coração sensível e fraterno,
capaz de escutar
e de recomeçar.

Mantém-nos reunidos, Senhor,
à volta do pão e da palavra.
Ajuda-nos a discernir
os rumos a seguir
nos caminhos sinuosos deste tempo,
por Ti semeado e por Ti redimido.

Ensina-nos a tornar a tua Igreja toda missionária,
e a fazer de cada paróquia,
que é a Igreja a residir
no meio das casas dos teus filhos e filhas,
uma Casa grande, aberta e feliz,
átrio de fraternidade,
de onde se possa sempre ver o céu,
e o céu nos possa sempre ver a nós.

(Adaptação da Carta dos Bispos de Portugal

“Para um rosto missionário, Como Eu fiz fazei vós também”)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Os bens e o bem comum



1.    Dignidade da pessoa humana e organização social

Se nos perguntarem qual o ser mais importante de tudo o que vemos à nossa volta, com certeza que a resposta incontornável cairá sobre o ser humano, a pessoa.



Mas como se relacionam as pessoas entre si e com os outros seres? A esta última pergunta encontramos muitas respostas teóricas e práticas, que dão e deram origem a vários tipos de organização da sociedade ao longo da história. A tradição judaico-cristã, em que se enraíza a cultura europeia e de muitos outros povos, até mesmo continentes, tem uma doutrina fundamentada na dignidade da pessoa humana e na fé em Deus, que cria o ser humano à sua imagem e semelhança e lhe confia a terra para a povoar e dela retirar o alimento, trabalhando-a e cuidando dela como a casa comum de todos e não apenas de alguns. Nesta maneira de olhar a vida e o mundo, Deus revela-se como o pai de todos e dá ao seu povo os mandamentos como lei da sua organização e convivência, que se resumem no amor a Deus e ao próximo, estabelecendo uma responsabilidade partilhada sobre os bens da terra, um misto entre um certo tipo de propriedade, destino universal dos bens e bem comum.

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Portugal: Cultura de missão está em desenvolvimento




O director nacional das Obras Missionárias Pontifícias (OMP) diz que Portugal está a dar passos “significativos” no desenvolvimento de uma cultura de missão.
Em entrevista concedida à Agência ECCLESIA, o padre António Manuel Lopes destaca sobretudo a adesão das pessoas ao “voluntariado missionário”, e a aposta das dioceses em projectos de “infância missionária”.
No que diz respeito ao primeiro parâmetro, “em 2012 o voluntariado missionário subiu 42 por cento” e este ano, apesar de ainda não existirem números exactos, a tendência positiva deverá “manter-se ou subir ainda mais”, realça o sacerdote.
Quanto à sensibilização e educação dos mais novos, ela já é uma realidade “em muitas dioceses” e “outras estão a caminhar para isso”.


“Uma componente essencial da Igreja”
De acordo com o director nacional das OMP, estes aspectos demonstram que “há uma grande motivação” para a missão e, ao mesmo tempo, transmitem à sociedade que o anúncio do Evangelho, a caridade, o apoio ao desenvolvimento dos mais carenciados, “não são coisas à parte” mas sim “uma componente essencial da Igreja”.
 O padre António Manuel Lopes participou entre 13 e 18 de Maio na Assembleia Geral anual das Obras Missionárias Pontifícias, iniciativa que incluiu um primeiro encontro com o Papa Francisco.
Durante essa audiência, cerca de 100 responsáveis de todo o mundo foram desafiados pelo Papa argentino a serem missionários da “alegria”.
“O Papa lembrou que somos os braços dele, a presença dele nas Igrejas locais e pediu uma atenção redobrada às Igrejas jovens, de missão, para que sejamos portadores da ternura e do amor de Deus, sobretudo numa altura em que o mundo atravessa uma crise económica e de fé”, recorda o sacerdote português.
Lisboa, 21Maio 2013 - Ecclesia
JCP
Media: Papa lança nova aplicação informática «Missio»
O Papa Francisco lançou a “Missio”, uma aplicação informática onde se divulgam as notícias agência Fides, do Vaticano.
A "Missio" foi criada pelas Obras Missionárias Pontifícias (OMP) com o objectivo de disponibilizar informação nos telefones móveis relacionada com a actividade missionária da Igreja Católica em todo o mundo.

O serviço foi inaugurado durante a audiência do Papa com os directores nacionais das OMP, na última semana, no momento em que Francisco clicou na palavra “Evangelizantur”, que em latim significa “Sejam evangelizados”.
A aplicação "Missio" foi desenvolvida pelo padre Andrew Small, director das OMP nos Estados Unidos e divulga notícias da Igreja no mundo através do serviço, em oito línguas, da Agência Fides e fotos, vídeos e homilias do Papa.
“Santo Padre, queremos colocar o Evangelho no bolso de todos os jovens do mundo”, disse o padre Andrew Small ao Papa no momento do lançamento da aplicação, no Vaticano.
A "Missio" pode ser descarregada gratuitamente no iTunes, App Store e no Google Play e está disponível também em português.

Cidade do Vaticano, 20Maio2013 - Ecclesia
D.R

quarta-feira, 22 de maio de 2013

10º ENCONTRO DE ANIMADORES DA COMUNIDADE – VALE DE ÁGUA




O sábado, dezoito de Maio, amanheceu cedo e mais de quatro dezenas de pessoas rumaram até Vale de Água-Santiago do Cacém, para participarem no Encontro de Formação cujo tema era “Nova Evangelização e Igreja hoje”, orientado pelo P. Tony Neves, provincial dos Padres Espiritanos.
Foi uma manhã importantíssima pela pertinência do tema, pela profundidade, pela forma “leve” e mesmo “graciosa” como foi apresentado. Não menos importante pelo testemunho da pessoa do formador.

Não faltaram os testemunhos, também em forma de vídeo, de exemplos concretos de evangelização em África e a Evangelização dos jovens e para os jovens, na actualidade para a qual foi apresentado o hino da JMJ de 2013 no Rio de Janeiro no próximo mês de Julho.
De realçar os vídeos ilustrativos sobre a partilha, sobre a necessidade de nos unirmos para levarmos para a frente os nossos objectivos, como por exemplo fazem as formigas, porque isolados somos destruídos.
O primeiro apelo foi para que nos sentíssemos todos co-responsáveis, fizéssemos tudo juntos, porque juntos temos mais capacidade para sermos família, para termos uma responsabilidade colectiva. Também a Igreja é de todos, mas é de cada um.
Cada um tem de se sentir responsável pela Igreja universal assumindo as suas responsabilidades, isto é, agindo localmente nas suas comunidades.

O protagonista da Missão
O P. Tony apresentou-nos os protagonistas da Missão segundo as perspectivas missionárias apresentadas na Bíblia: O Espírito Santo, os Evangelhos, os ensinamentos da Igreja sobretudo através das Encíclicas dos Papas e das Cartas Apostólicas dos Bispos.
Para falar de missão é indispensável falar do Espírito Santo: Foi o Ele que anunciou a Maria, através do Anjo Gabriel, que fora escolhida para ser a mãe do Salvador; Foi o mesmo Espírito que inspirou Santa Isabel, quando sua prima a foi visitar, e da qual saiu o Magnificat; Foi o Espírito Santo que no Pentecostes desceu sobre os Apóstolos, lhes deu a capacidade de falar outras línguas e ainda os “empurrou” para o início do anúncio da Boa Nova e é, ainda, o Espírito Santo que continua a agir inspirando fundadores dos vários Carismas e Obras da Igreja.
Na encíclica Missão do Redentor, João Paulo II afirma que o areópago dos tempos modernos são as comunicações sociais: é através dos meios técnicos ao nosso alcance que podemos chamar a atenção para os problemas da actualidade como por exemplo, a protecção da natureza, as relações internacionais, a exploração dos mais vulneráveis como as mulheres, as crianças ou os idosos.
Na Exortação Apostólica Pós Sinodal (Setembro-2010) Bento XVI chama a atenção para a necessidade de sermos coerentes com a Palavra. Como Deus diz, faz. Assim também nós temos de ser coerentes na vida, com o que anunciamos. A palavra de Deus compromete-nos, desinstala-nos, temos de estar prontos a denunciar as injustiças e isto vai contra a lógica do mundo.

Desafios da Nova Evangelização
Se antigamente o sino das igrejas marcava o ritmo das pessoas, hoje isso não acontece de modo algum. Actualmente existem muitas outras realidades a marcar o ritmo das pessoas.
Através da Carta Pastoral “Para Um Rosto Missionário Da Igreja em Portugal” os Bispos pedem a lógica do Bom Pastor da parábola do Evangelho. Não um pastor que leva o rebanho para “pastagens verdejantes” para que fiquem mais gordas para serem comidas, mas Aquele que conhece as suas ovelhas e elas conhecem-No. As “pastagens verdejantes” para nós são a Palavra de Deus, a Eucaristia, a oração, as obras de misericórdia… Isto para sermos mais capazes, mais felizes. «Deus não chama os mais capazes, mas capacita aqueles que chama»

A história da sopa dos 365 dias mostrou como somos todos diferentes. Por isso, temos de aproveitar o que de bom existe em cada um porque todos são filhos do mesmo Deus.
O encontro terminou com as palavras do senhor Bispo D. António Vitalino que lembrou outras visitas pastorais a esta mesma paróquia uma das quais no encerramento de uma Missão Popular da qual ficaram sete Assembleias Familiares. Partilhou também as suas preocupações em relação à falta de sacerdotes na diocese. Temos já entre nós sacerdotes missionários de outros continentes, outrora evangelizados por missionários portugueses. Apelou aos leigos para que se tornem eles mesmos missionários, animadores de comunidades e dinamizadores da Evangelização nas suas paróquias.
Marieta Costa,
S. Domingos


terça-feira, 21 de maio de 2013

Em busca da perfeição



1. Buscar a perfeição da vida
Desde a Páscoa que venho abordando facetas da vida humana, social e politica em ordem à realização da pessoa e ao seu desenvolvimento, de modo a ultrapassar a depressão e a crise que se abateu sobre muitos países, até então tidos por ricos. Falámos da fé, da abertura da pessoa ao espiritual, do trabalho, do diálogo, da dignidade da pessoa humana, da família, da escola.


Hoje, vou abordar a questão da plenitude da vida, dado que encerrámos o tempo pascal com a solenidade do Pentecostes, recordando a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos, em cumprimento da promessa de Jesus, com a consequente perda do medo por parte deles e que deu início ao tempo da Igreja, ao anúncio da boa nova da ressurreição e do perdão dos pecados.
É próprio do ser humano procurar a verdade, o bem, a perfeição, a plenitude da vida. Mas em que se concretiza tudo isso? Onde e como encontrar satisfação, paz, alegria profunda? Poderemos apontar algo que responda a esta questão?

Atrevo-me a responder afirmativamente, indicando o amor no sentido de doação plena a quem se ama, um amor com as características descritas por S. Paulo na primeira Carta aos Coríntios, cap. 13, cuja leitura recomendo. O Papa Bento XVI mostrou a riqueza da noção cristã do amor, definindo Deus como caridade e esta como verdade da realização plena da humanidade, como podemos ler nas suas encíclicas.

Cada pessoa tem a sua dignidade e os seus dons, mas estes são concedidos para o bem comum, para riqueza da comunidade a que se pertence. De pouco valem, se não forem exercidos nesse sentido, pois só o amor é dotado das qualidades apontadas e nele consiste a perfeição da vida.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vale de Água: Uma paróquia renovada pela Missão



Vale de Água faz quinze anos de paróquia, idade de sonhar um futuro, de fazer opções e compromissos. Viveu o tempo forte de Missão na primeira quinzena de Maio. Sob o olhar atento e materno de Maria e com a força do Espírito Santo, a primeira semana foi intensamente vivida pelas comunidades e nas visitas a doentes e a pessoas em situações difíceis. O ambiente e intensidade da celebração da comunidade de comunidades, os testemunhos e a partilha deram para perceber que algo de novo estava a acontecer.
Os dias 12 e 13 foram momentos marianos, singulares, expressivos e únicos. Se em Vale de Água, os dez quadros mobilizaram a vizinhança e deram um tom de festa e de beleza às ruas, a que se juntou o silêncio, a oração e a reflexão, em Vale das Éguas (no dizer dos mais velhos, a única procissão de que se lembram!), superou todas as expectativas.


Dia a dia, as celebrações temáticas tiveram a participação activa das comunidades, sendo de realçar os temas da Palavra e da Família. No primeiro, a presença de Cursistas, do P. Aparício e do Vigário Geral, P. Domingos, que presidiu, deu uma visão mais abrangente da missão; no segundo, as várias gerações estavam presentes e sete casais renovaram os seus votos matrimoniais.


domingo, 19 de maio de 2013

Vaticano: Francisco quer evangelizadores alegres



Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que os católicos devem ser missionários da alegria num mundo marcado pela “angústia”.

“Que o mundo do nosso tempo, que procura receber a Boa Nova, ora na angústia ora na esperança, não de evangelizadores tristes e desencorajados, impacientes e ansiosos, mas de ministros do Evangelho, cuja vida irradie fervor e tenham recebido em si a alegria de Cristo”, disse, citando Paulo VI (1897-1978) num encontro com os diretores nacionais das Obras Missionárias Pontifícias de mais de 100 países, incluindo Portugal.

Segundo Francisco, a Igreja deve estar disponível para ajudar “cada homem e cada mulher”, sobretudo “os pobres, os excluídos, os que estão longe”.

“Esta, para cada cristão, para toda a Igreja, não é uma missão facultativa, mas essencial”, prosseguiu.


O Papa começou por agradecer a sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos e leigas pela sua ajuda para manter viva a obra de evangelização da Igreja.

“A vossa missão é difícil mas, com a ajuda do Espírito Santo, torna-se uma missão entusiasmante, porque sabemos que a força da evangelização vem de Deus, pertence a Ele, e sentimo-nos corajosos por isso”, observou.

Francisco falou dos católicos como “instrumentos da misericórdia de Deus” convidando os presentes a educarem os cristãos, desde a infância, num espírito realmente universal e missionário.

“Diante da tentação das comunidades se fecharem em si mesmas, preocupadas com os seus problemas, o dever das Obras Missionárias é convocar à ‘missio ad gentes’, testemunhar profeticamente que a vida da Igreja e das Igrejas é missão universal”, precisou.

Neste sentido, convidou a uma “atenção especial com as Igrejas jovens, que quase sempre trabalham no meio de dificuldades, discriminações e perseguições”.

A reunião dos directores nacionais, com a presença do padre António Lopes, sacerdote português, concluiu-se este sábado.

Ao início da manhã, como habitualmente, o Papa presidiu a uma missa na capela da Casa de Santa Marta, durante a qual disse que o problema não é “ser pecador”, mas não se deixar “transformar” pelo encontro com Jesus Cristo.

Cidade do Vaticano, 17 Maio 2013 (Ecclesia)

OC

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Testemunho: A nossa Missão no Alentejo


Vivemos em Salvaterra de Magos, estamos reformados e colaboramos em muitas actividades da nossa paróquia. Já conhecíamos as Missões Populares pois, em Salvaterra de Magos, em 1991, viveu-se esse tempo de evangelização. Mais recentemente, nos Foros de Salvaterra, aconteceu nova Missão e fomos animadores de uma comunidade.

Como casal, sempre tivemos o desejo de participar, a tempo inteiro, numa Missão. Ao convite do P. Agostinho há cerca de um ano respondemos sim e fomo-nos preparando para esse momento tão esperado. Fomos chamados para fazer parte da Equipa Missionária para S. João de Negrilhos (Aljustrel), composta pelo P. Agostinho, Irmã Celina e por nós, Norberto e Olímpia Dias.




A Missão decorreu de 14 a 28 de Abril. Depressa nos sentimos em casa e procuramos dar o nosso testemunho de casal, sentindo-nos pequenos para a missão que nos tinha sido confiada. O tempo da Missão passou depressa. Viemos mais ricos, aprendemos muito e ficamos com vontade de participar em outras Missões.

Como somos cursistas, na Ultreia, demos o nosso testemunho sobre a “nossa Missão no Alentejo”. Dissemos que o Senhor nos chama e nós devemos dizer-Lhe sim, seja para os serviços da paróquia ou para outros campos de acção como, por exemplo, uma Missão. Ficamos felizes quando fomos convidados, mas quando terminou o tempo da Missão estavamos muito mais felizes. A Missão tocou-nos muito. Encontramos um mundo diferente onde as pessoas são simpáticas e acolhedoras e têm vontade em saber, em crescer na fé. Tudo foi maravilhoso. Se for a vontade de Deus, estamos disponíveis para repetir esta experiência missionária. Deus seja louvado!

Para todos aqueles que encontramos na missão, que nos apoiaram e rezaram por nós, um abraço do casal Norberto e Olímpia Dias.

segunda-feira, 13 de maio de 2013


Vale de Água: Comunidade de comunidades
Vale de Água é uma aldeia pequena, mas composta por muitos montes. Está em Missão Popular desde o dia cinco de Maio, dia da Mãe. Após a celebração do rito do Envio, os Missionários puseram-se no terreno. Começaram a conhecer as gentes da terra, desde os mais velhos e doentes aos mais novos e aqueles que, dia a dia, passam pela rua, indo ou regressando do trabalho. Não se esqueceram de saudar e meter conversa com os que estão na esplanada dos cafés, na praça central.





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domingo, 12 de maio de 2013

A escola e o desenvolvimento



1.   Dar força à escola personalizada

Na última nota falei da família como factor determinante no processo de crescimento integral da pessoa humana e de desenvolvimento coeso da sociedade. Hoje vou mencionar outro elemento fundamental desse processo nas sociedades desenvolvidas, a escola. Embora a família seja a primeira e basilar escola de humanização, no entanto precisamos de nos entreajudar na permuta de saberes e de poderes.


A interligação da escola com a família é imprescindível, sobretudo nas fases iniciais. A relação criança, pais e professores tem de ser fomentada, para que o crescimento se processe gradual e harmonicamente. Os conhecimentos têm de ser acompanhados pelos afectos dos intervenientes. Está comprovado que a proximidade afectiva e efectiva das pessoas em relação contribui para o bem estar de todos, desperta o amor pela escola e favorece o desenvolvimento integral. Quer a família, quer a sociedade precisam de unir esforços para melhorar o ambiente escolar, aproximar as pessoas, para que, conhecendo-se e estimando-se mutuamente, se entreajudem na transmissão dos saberes e dos valores.

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

A Missão acontece em Vale de Água






Vale de Água é uma freguesia, integrada no Litoral Alentejano e foi criada a 12 de Julho de 1997, resultado da divisão da freguesia de S. Domingos. Tem características essencialmente rurais e situa-se entre as freguesias de S. Domingos e Cercal do Alentejo. Também é a paróquia mais nova da diocese de Beja e o padroeiro é Santo António.
Das onze freguesias do concelho de, Vale de Água é a mais recente. Fazem parte desta freguesia as localidades de Vale de Água, Vale das Éguas e Foros do Corujo, ocupando esta uma área de 83,034 kme com uma população de 627 habitantes (Census de 2013).
Algum do património cultural desta freguesia é formado pela igreja paroquial e as fontes de Saragoça e dos Nascedios. Ao nível do património natural existe a albufeira da barragem de Campilhas.
As principais actividades económicas são a produção de vinho da Herdade do Cebolal, sendo este muito conceituado pelos degustadores deste produto, bem como a agricultura e a pecuária, havendo pequenos focos de comércio. No que se refere a tradições, estas não são muitas, pois apenas existem as festas de Vale de Água e a de Vale das Éguas.


domingo, 5 de maio de 2013

A força da família em tempos de crise



1. A força da família
Nas últimas notas semanais tenho estado a abordar elementos da identidade e da realização humana e pessoal, como a fé, o trabalho, o diálogo, etc. Hoje vou tocar a fonte e o seio donde promana a primeira aprendizagem das relações constitutivas da identidade e da realização integral da pessoa. Refiro-me à família, constituída pela união de amor de um homem e de uma mulher, aberta à geração de novos seres. A esta união o Papa emérito Bento XVI apelidou de origem e património da humanidade.


Numa recente nota pastoral dos bispos portugueses, com o mesmo título deste artigo, a força da família em tempos de criseapresenta-se a família como um insubstituível bem social, onde se aprendem as relações humanas essenciais, cujo contributo é fundamental para vencer a crise profunda que atravessamos.
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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dia do Padroeiro da diocese de Beja Dia da 2ª Assembleia Sinodal



Tradicionalmente, no dia de S. José, Operário, Padroeiro da Diocese de Beja, há um Encontro diocesano festivo ou de reflexão. O ano passado, aconteceu a ordenação de 5 diáconos permanentes e de um presbítero. Para este ano foi convocada a 2ª Assembleia sinodal.
Os vários delegados sinodais (efetivos e suplentes), das mais diversas paragens e proveniências, começaram a chegar ao Seminário pelas 10h00 e, após as saudações e ensaios, deu-se início ao Ofício de Laudes, cantado, solene e muito vivido.

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Tempo pascal, tempo de Missão em S. João de Negrilhos



Um antes – a Pré-Missão
Após o pedido do P. Paulo do Carmo, pároco, e da calendarização, no programa diocesano, da Missão em S. João de Negrilhos-Aljustrel, a 7 de Outubro foi feito anúncio da mesma, na festa de Santa Margarida. Antes deste acontecimento, já o pároco, através do Boletim paroquial, havia feito chegar a todas as casas a mensagem deste momento forte na vida da paróquia.
Nos últimos seis meses, e constituída a equipa de apoio, foram feitas seis reuniões preparatórias, com a presença de um número considerável de animadores e de donos das casas, bem como de visitadores e mensageiros. A equipa de apoio assumiu a preparação da missão, criando as condições indispensáveis para o bom funcionamento da mesma: residência para a equipa missionária, refeições, 9 locais para assembleias, divulgação do tempo da Missão, através dos contactos pessoais e de documentação (cartazes e boletim paroquial).
A equipa missionária foi constituída pelo P. Agostinho, pelo casal Norberto e Olímpia Dias e pela Irmã Celina que substituiu a Irmã Beatriz que, em virtude de uma queda, fracturou um braço. O início da Missão deu-se a 13 de Abril, com a chegada da imagem da Senhora das Missões, vinda do Seminário de Beja e acompanhada por mais de uma vintena de veículos.


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