A Páscoa festeja-se como uma nova Primavera que apaga o difícil Inverno.
É belo e bom.
A quando dos acontecimentos da morte de Jesus, o cepticismo é geral.
Tudo o que se passa entre o túmulo e o cenáculo parece-se com uma crónica da dúvida.
Somente o reencontro com Jesus que se faz ver apagará essa incredulidade.
Maria Madalena ouve chamar o seu nome e a sua vida transforma-se. Os caminhantes cabisbaixos e derrotados reconhecem Jesus em Emaús na fracção do pão e correm cheios de entusiasmo levar a notícia aos outros. Outros, à beira do lago, começam a acreditar na ressurreição e sentem-se animados a levar a notícia a toda a gente.
A experiência da ressurreição dá-se no final de uma procura e no começo de uma missão.
Mais importante do que o túmulo vazio é a experiência do encontro com Jesus. Esta é que é decisiva. Estou eu disposto a deixar-me encontrar com e por Jesus?
P. António Lopes,
(Director nacional
das Obras Missionárias Pontifícias)
Foto: Lusa
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