sábado, 14 de setembro de 2013

Vale de Água e São Domingos acolheram a Equipa d’ África



Vale de Água e São Domingos acolheram, pela quarta vez consecutiva, por 15 dias, quatro jovens da Equipa d’ África. Foi uma parceria com a Junta de Freguesia de Vale de Água e com a Casa do Povo de São Domingos.
Compromisso, dedicação e vontade genuína de ajudar quem precisa é o lema da Equipa d’África, uma organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD) com sede em Lisboa que, este ano, fez cinco novas missões de voluntariado, em Moçambique e em Portugal. As acções em África estiveram centradas no apoio aos mais novos, na área pastoral e da educação. Em Portugal, as equipas foram distribuídas por três concelhos (Gavião, Almeida e Santiago do Cacém), no apoio à terceira idade e aos deficientes.
«Cada vez há mais jovens a quererem olhar pelos outros». Alguns podem pensar no voluntariado como uma forma de fazer turismo fácil, mas «no nosso grupo só aceitamos voluntários comprometidos com a missão, que estejam disponíveis para ajudar com dedicação e com o coração. Para nós, o voluntariado não é fazer turismo fácil», explicou o responsável pela comunicação da Equipa d’ África, Miguel Jarimba.
Fundada há 15 anos, a ONGD é constituída maioritariamente por jovens universitários, dos 18 aos 30 anos. Anualmente, desenvolve projectos de voluntariado missionário e actividades de cooperação social e pedagógica em Portugal e Moçambique, com o objectivo de melhorar as condições de vida das populações locais. Este ano, as missões africanas centraram-se nas povoações de Metoro e Macomia. As duas equipas, de quatro elementos cada, partiram no dia 30 de Julho, para um mês e meio de trabalho. No essencial, deram apoio ao estudo, fizeram animação juvenil e auxiliaram no trabalho pastoral.
Em Portugal, os 12 voluntários, distribuídos por três equipas, estiveram os 15 dias (de 30 de Julho a 15 de Agosto) em Vale de Água/S. Domingos, Almeida e Gavião, envolvidos em actividades dirigidas aos utentes de casas do povo, centros de dia e de unidades de apoio a pessoas com deficiência. Embora reconheça que a definição está muito batida, Miguel Jarimba não deixa de a utilizar por entender que é a que mais se adequa à expectativa que reina no grupo em cada missão: «partimos para dar mas acabamos por receber muito mais».


Recolha CDM/Beja – in Fátima Missionária

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