No dia 27 de Julho teve início mais uma semana missionária do Grupo Missionário Ondjoyetu (*) que, neste ano, teve lugar em São Francisco da Serra, concelho de Santiago do Cacém.
Vivemos e partilhámos aquela semana com a comunidade que nos acolheu muito bem. O grupo da Juventude Mariana Vicentina de S. Francisco da Serra esteve sempre presente nos encontros e nos momentos mais solenes. Os Padres Vicentinos, responsáveis por aquela paróquia, foram a nossa ponte nesta missão, quer na interacção com as pessoas quer no planeamento da nossa semana.
Durante este tempo em S. Francisco não faltaram actividades, desde visitas a centros-de-dia, animações eucarísticas, Cercisiago e encontros com a comunidade. Nestes encontros procurávamos aprofundar ou encontrar os nossos valores enquanto cristãos neste mundo cada vez mais individualista e marcado por muitas diferenças culturais e sócio-económicas.
As visitas aos centros-de-dia foram muito marcantes, não só por estarmos a conviver com pessoas de idade mais avançada, com experiências de vida que partilharam connosco, mas também pela interacção que tivemos com eles. Pezinho para cá, pezinho para lá, ao som do acordeão e das violas, fomos cantando e bailando com eles músicas que lhes faziam relembrar o seu tempo de juventude.
O dia que passámos na Cercisiago foi um dia especial, não só por estarmos a conviver com pessoas diferentes, mas sim pela alegria que eles nos transmitiram e também pela maneira muito genuína com que nos receberam de braços abertos. Mesmo sendo tão pouco o que lhes podíamos oferecer, eles aceitaram com um sorriso no rosto e nos deram em dobro.
Ao longo destes oito dias os desafios foram sendo superados e a cada dia que passava os nossos laços com a comunidade de S. Francisco iam-se intensificando. Esta semana por terras de Alentejo ficará no meu (nosso) coração pois, apesar de faltarem muitos recursos no nosso planeta, enquanto houver amor e tolerância entre os homens tudo será possível.
(*) A palavra que dá nome ao grupo – Ondjoyetu – quer dizer, em umbundo, a língua que se fala no Gungo, “A Nossa Casa”.
Pelo Grupo Ondjoyetu
Diogo Salgueiro
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