terça-feira, 21 de maio de 2013

Em busca da perfeição



1. Buscar a perfeição da vida
Desde a Páscoa que venho abordando facetas da vida humana, social e politica em ordem à realização da pessoa e ao seu desenvolvimento, de modo a ultrapassar a depressão e a crise que se abateu sobre muitos países, até então tidos por ricos. Falámos da fé, da abertura da pessoa ao espiritual, do trabalho, do diálogo, da dignidade da pessoa humana, da família, da escola.


Hoje, vou abordar a questão da plenitude da vida, dado que encerrámos o tempo pascal com a solenidade do Pentecostes, recordando a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos, em cumprimento da promessa de Jesus, com a consequente perda do medo por parte deles e que deu início ao tempo da Igreja, ao anúncio da boa nova da ressurreição e do perdão dos pecados.
É próprio do ser humano procurar a verdade, o bem, a perfeição, a plenitude da vida. Mas em que se concretiza tudo isso? Onde e como encontrar satisfação, paz, alegria profunda? Poderemos apontar algo que responda a esta questão?

Atrevo-me a responder afirmativamente, indicando o amor no sentido de doação plena a quem se ama, um amor com as características descritas por S. Paulo na primeira Carta aos Coríntios, cap. 13, cuja leitura recomendo. O Papa Bento XVI mostrou a riqueza da noção cristã do amor, definindo Deus como caridade e esta como verdade da realização plena da humanidade, como podemos ler nas suas encíclicas.

Cada pessoa tem a sua dignidade e os seus dons, mas estes são concedidos para o bem comum, para riqueza da comunidade a que se pertence. De pouco valem, se não forem exercidos nesse sentido, pois só o amor é dotado das qualidades apontadas e nele consiste a perfeição da vida.

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