Com o mês de Maio passado e as festas da catequese já celebradas, as paróquias e comunidades, começam a celebrar as festas dos padroeiros. O ano pastoral caminha para o fim e para um tempo de descanso. Nesse período, há um Sínodo em movimento e há um ou outro momento que desperta e mexe com algumas comunidades: A Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, e as férias missionárias de Grupos de voluntários ou de cariz religioso são alguns desses momentos em que há actividades concretas para lugares e pessoas concretas.
O Departamento Diocesano da Juventude tem calendarizado um tempo missionário para Almograve-Odemira e um Grupo da Missão, de Santiago do Cacém, em colaboração com o Grupo Ondjoyetu, de Leira, vai promover uma experiência missionária em S. Francisco da Serra. Outros grupos de jovens fazem planos, recolhem fundos, idealizam um programa e partem das suas terras e vão em Missão. É uma experiência de dádiva e partilha que enriquece e leva a um encontro connosco e com aqueles a quem se é enviado.
Missões Populares e seus agentes
Se o tempo de férias é propício para esta vivência missionária, durante este ano pastoral, Ano da Fé, houve comunidades que tiveram a experiência de Missão (Cavaleiro e Fataca – S. Teotónio, Vila Nova de Santo André, Odemira, S. João de Negrilhos e Vale de Água). Outras paróquias e comunidades tal como Brejão (S. Teotónio), Sines e Porto Covo já se preparam para, no início do próximo ano pastoral, viverem a Missão. Santa Clara a Velha, Saboia e Colos, são outras que se preparam para receber o anúncio deste tempo forte de evangelização.
Durante este ano houve cinco encontros de Formação de animadores. Mais de uma centena de pessoas participaram nestes dias de sensibilização missionária e de despertar para participar em alguma missão. Este é um desafio do nosso Bispo que quer que leigos, religiosos e religiosas, sacerdotes e diáconos participem de forma activa na preparação e vivência da missão quer na sua preparação, quer no tempo de pós-missão.
Houve membros de comunidades religiosas femininas da Diocese que já participaram na Missão Popular (Espiritanas, do Bom Pastor, Carmelitas Missionárias). Em algumas paróquias, as comunidades residentes também deram o seu contributo nesta acção de evangelização (Franciscanas Missionárias-Sto André, Oblatas-Odemira e Doroteias-Montes Velhos). Um diácono permanente e sua esposa (S. Teotónio) e o P. Abílio Raposo tomaram a peito esta matriz missionária da Igreja, na sua paróquia e fora dela. Aqui há um grupo missionário paroquial.
A nível de leigos, a Joaquina (Sta Luzia) e o José Neves (Santiago do Cacém) são dois exemplos de alguém que parte em Missão e torna visível este modo de viver o Evangelho. O seu exemplo pode abrir portas para outros leigos se deixarem tocar por este apelo e desafio. O testemunho do José Neves, da sua vivência na Missão de Longomel (Ponte de Sor), além de ser partilha e conhecimento tem por finalidade inquietar ou desinquietar alguns ou algumas pessoas para o campo da Missão.
P. Agostinho Sousa, CDM/Beja
Sem comentários:
Enviar um comentário