terça-feira, 30 de outubro de 2012

Refundação, Reevangelização e Revitalização





1. Refundação, reorganização ou conversão?

De vez em quando os políticos e a comunicação social lançam para a praça pública palavras e expressões para alimentar polémicas e distrair-nos dos reais problemas da nossa sociedade. Esta semana andou na baila a palavra refundação. Afinal, de que precisa o nosso país? De uma refundação ou de uma organização mais transparente, participada e responsável? Queremos mais Estado ou mais iniciativa particular, mais impostos para alimentar um Estado absorvente e omnipresente ou menos carga fiscal com cidadãos mais intervenientes e corresponsáveis pelo bem comum?



Estou convencido que sem conversão pessoal e identificação com valores morais que fomentem mais humanidade, mais verdade, mais respeito e amor uns pelos outros, mais igualdade e empenho pelo bem dos concidadãos, sobretudo os mais frágeis, não acertaremos o caminho para a construção dum país fraterno, com mais igualdade e livre de estruturas pesadas e escravizantes.

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dia Missionário Diocesano




“Chamados a fazer brilhar a Palavra da Verdade”


Almodôvar vestiu-se de festa para acolher os participantes no primeiro Dia Missionário a nível diocesano. Após dias intensos de trabalho, de planificação e dinamização da comunidade sacerdotal dos padres Verbitas e de um numeroso grupo de voluntários generosos, o Centro Rodoviário daquela localidade foi transformado numa autêntica catedral, cheia de beleza e luz, onde os motivos missionários e a cor apelavam para a universalidade da Igreja e para a urgência do saber partir e partilhar.

Ao entrar neste espaço digno e acolhedor, o olhar dos presentes fixava-se no painel, com a mensagem “Chamados a fazer brilhar a Palavra da Verdade”, com a cruz de Cristo ao centro e numerosas chamas a sugerir a necessidade de transmitir a Luz, que é o Senhor Ressuscitado. Além das bandeiras com os nomes dos cinco continentes, havia cartazes com os seis arciprestados da diocese. Estes também estiveram presentes na procissão de entrada, em outros tantos círios, com os respectivos nomes gravados em fita e colocados no altar. O espaço da celebração, em forma de cruz, apresentava ainda mais duas componentes, as quais apontavam para a partilha e comunhão: de um lado, a feira missionária, cujo produto se destinava ao Chade, um projecto abraçado pela comunidade verbita de Almodôvar e suas paróquias, e do outro, a mesa da refeição.



Festa dos continentes

O movimento e a animação começaram cedo. Na praça da República, as catequeses foram mostrando a alegria do encontro e a festa dos continentes. Mais de uma centena de crianças, assumiram a cor azul, branca, verde, amarela e vermelha e partiram em caminhada para junto do monumento ao Sapateiro, e aí, à volta da rotunda, de mãos dadas, cantaram o Pai-nosso e “Guiado pela mão”, significando, deste modo, o amor do Pai por toda a humanidade e a atitude de resposta que cada um deve ter ao apelo que o Senhor continua a fazer para o seguir.

Após este momento, todos se dirigiram para o local do grande encontro: a Eucaristia. Se o ar de festa e moldura ambiente estavam bem patentes aos olhos de quem entrava, agora o calor humano, a alegria e a solenidade, enchiam o olhar e o coração.



Infância missionária

A assembleia estava reunida e, desde crianças de colo até aos velhinhos do lar da Santa Casa, animados com a voz do coro da paróquia de Almodôvar, deu-se início à celebração, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Vitalino. As suas palavras foram dirigidas a todos, de modo particular aos mais pequenos, recordando a sua experiência de criança quando, a partir das histórias que lhe eram lidas pela sua tia, fez uma ‘redacção’ na qual expressou a sua vontade de querer ser missionário. Referiu-se ainda à tragédia vivida no Hawai e outras ilhas e deu grande realce à atitude de fé do cego de nascença, bem como ao encerramento do Sínodo sobre a Nova Evangelização e ao Sínodo diocesano.

No ofertório foram trazidos ao altar símbolos que apontavam para a Missão e um cartaz que dizia “Com as Crianças das Ásia, procuramos Jesus” dando-se início, deste modo, ao recomeço da Obra da Infância Missionária e ao caminho a ser feito, sobretudo, desde o Advento até à Epifania. A seguir á oração da comunhão, o P. António Leite, missionário verbita, deu a conhecer o projecto da construção de uma escola, no Chade. No final, foi entregue um pequeno símbolo, com palavras de Bento XVI e a mensagem: “Sê Missionário!”.



Testemunhos e riqueza de experiências

Após o refeição partilhada e a reorganização do espaço, todos foram convidados a fazer caminho para a Igreja Matriz. A transposição de lugar e de cenário foi uma mais-valia na partilha de testemunhos e experiências. A hora era dos jovens!

A missão, no coração do Alentejo ou na casa do bom Samaritano, no porta a porta ou em lares ou centros de dia, a partir do cenáculo da oração e da força da Palavra ou do testemunho de fundadores, é caminho marcante, feito e a fazer por jovens generosos e desprendidos, pertencentes à Pastoral Juvenil Diocesana, ao Grupo “Shemá”, aos Convívios Fraternos, aos Jovens sem Fonteiras (JSF), à Juventude Mariana Vicentina (JMV) ou aos Jovens Católicos de Almodôvar.

Seis grupos de jovens transmitiram, por imagem e de viva voz, testemunhos cheios de entrega, partilha e disponibilidade e experiências ricas de humanidade, de beleza e de sentido do outro. Ao longo de mais de hora e meia, num leque variado e animado, de forma concreta e apaixonada, conjugaram-se em vários modos e lugares os verbos partir, dar-se, amar. Que belo foi ver a alma jovem alentejana dar corpo a causas nobres, motivada pelo amor a Jesus de Nazaré e ao irmão! Alguém, no final, dizia: “No meu Alentejo, acontecem coisas tão lindas e hoje, estes jovens, mostraram-me coisas maravilhosas, que me fazem acreditar que vale a pena apostar neles e dar-lhes espaço para concretizar o seu sonho de um mundo melhor!”. Todos os intervenientes que deram o seu testemunho pessoal fizeram saber que as suas vidas se transformaram a partir da experiência de missão.



Relíquias da Beata Maria do Divino Coração e envio

Os testemunhos de uma vida fecunda e dedicada ajudam a perceber que todos são chamados a experimentar o amor de Deus e a dar-se sem medida à causa da missão. As Irmãs de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, com uma comunidade em Colos (Arciprestado de Odemira), neste mês de Outubro, tiveram o privilégio da visita das Relíquias da Beata Maria do Divino Coração, uma religiosa desta Congregação. A Beata Maria, nasceu na Alemanha, em 1863 e faleceu em 1899, no Porto, com 35 anos. Foi beatificada por Paulo VI, em 1975. Era de família de elevada nobreza alemã e é conhecida por ter influenciado o Papa Leão XIII, a fazer a consagração do mundo ao Sagrado Coração de Jesus. O mesmo Papa chamou a essa consagração “o maior acto do seu pontificado”.

A Comunidade de Colos quis partilhar com toda a diocese, reunida neste dia missionário, o testemunho de vida e agora, a intercessão, da Beata Maria. As suas relíquias presidiram à oração da tarde com que se encerrou esta jornada. Após a recitação do símbolo dos Apóstolos e da oração pelo Sínodo Diocesano, foi entregue a todos os participantes um símbolo – uma pequena pedra, onde se podia ler “Senhor, eu creio”! Com os cânticos “Onde Deus te levar” e “Nossa Senhora das Missões”, numa só alma e a uma só voz, agradecemos este dia, nesta diocese de missão e em missão.

À paróquia de Almodôvar e demais comunidades paroquiais desta zona pastoral, aos padres da congregação do Verbo Divino, à equipa dinamizadora, aos responsáveis de grupos e catequeses, às entidades particulares ou oficiais que colaboraram e aos grupos de jovens que deram o seu testemunho, um obrigado do tamanho do mundo, num sentimento de que a semente foi lançada e que a missão de todos é cuidar dela para que “façamos coisas belas e tornemos as nossas vidas lugares de beleza”.





P. Agostinho Sousa

CDM/Beja




Vigília Arciprestal de Oração Missionária




Despertar o zelo missionário e a preocupação pelas missões




No passado sábado, dia 27 de Outubro, na véspera o Encontro Missionário diocesano, realizou-se na Igreja Matriz de Aljustrel, a Vigília de Oração Missionária do Arciprestado de Almodôvar. Participaram algumas dezenas de pessoas, particularmente das paróquias confiadas ao Pároco, Pe. Paulo do Carmo. A Vigília foi presidida pelo Padre Agostinho, responsável do Centro Diocesano Missionário de Beja. Este momento de oração contribuiu, através dos vários símbolos utilizados, o mapa-mundo, a capulana, entre outros, para despertar o zelo missionário e a preocupação pelas missões espalhadas nos vários continentes. Como exemplo de santidade e de missionários, foram apresentadas as vidas de Santos dos vários continentes. Da Vigília Missionária fez ainda parte um tempo de adoração ao Santíssimo Sacramento. As comunidades presentes quiseram louvar o Senhor, adorá-Lo, e bendizê-Lo, pois só Ele é a verdadeira felicidade para a humanidade.

Na tarde desse dia, em Montes Velhos, na paróquia de S. João de Negrilhos, aconteceu a primeira reunião de preparação da Missão Popular que vai ter lugar naquela paróquia, em Abril próximo. No salão paroquial, além das Irmãs Doroteias, estiveram os animadores das assembleias, os donos das casas e a equipa de apoio. Foi uma reunião animada e frutuosa, fazendo prever um bom acolhimento da Missão e um grande empenho das comunidades de Jungeiros, Aldeia Nova e Montes Velhos.



Tiago Pereira

Aljustrel



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

I Jornadas Nacionais de Pastoral Juvenil em Fátima






Nos dias 19 e 20 de Outubro ocorreram em Fátima, no Centro Missionário da Consolata, as 1ªas Jornadas Nacionais de Pastoral Juvenil, subordinada ao tema: “Fé e Nova Evangelização” – “Ide e fazei discípulos” com mais de 250 participantes. Da Diocese de Beja estivemos 9 representantes.



Na sexta-feira foi conferencista o Doutor Alfredo Teixeira, sociólogo e docente da Universidade Católica Portuguesa, que reuniu e analisou os dados fornecidos, em forma de análise SWOT, pelos secretariados diocesanos de pastoral juvenil. Da análise, surgiu uma juventude mais aberta à religiosidade, nascem novas linhas de ação na cultura juvenil e uma necessidade de acompanhamento por parte da Igreja. O sociólogo terminou dizendo que “olhar o futuro é mais fácil se for acompanhado e a Igreja tem de ser lugar de encontro e acolhimento, mas também aberta à nova realidade da mobilidade”.



No sábado, o Pe. Riccardo Tonelli, Salesiano e especialista em pastoral juvenil, conseguiu cativar o auditório cheio. O sacerdote italiano chamou os animadores a falarem de Jesus aos jovens como “São Pedro falou ao coxo em vez de lhe dar dinheiro”. “O animador tem de conseguir «desmancar» o coxo, com palavras de Jesus, para isso é preciso ter “ouvidos de amor” para perceber os jovens.” O Pe Riccardo disse também as propostas para o serviço na nova evangelização: evangelizar como gesto de amor será evangelizar num correcto modelo de comunicação. Os cristãos são por vocação os anunciadores da esperança, por serem testemunhas da paixão de Deus pela vida de todos.



Pastoral Juvenil da Diocese de Beja

In Jornal Notícias de Beja, 25OUT2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Beja: Almodôvar vai acolher Dia Missionário Diocesano



Iniciativa incluída no plano pastoral 2012-2013 pretende favorecer «uma maior vivência da fé e do compromisso eclesial missionário e caritativo»


A Igreja Católica de Beja vai promover no próximo domingo, em Almodôvar, o Dia Missionário Diocesano, inserido no plano pastoral deste ano, que prevê o reforço dos fundamentos da fé cristã no meio das comunidades.

Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o padre Agostinho Sousa, responsável pelo projeto, adianta que o programa da iniciativa, “variado e interpelativo”, aposta sobretudo “nos mais novos”, através da “partilha de experiências missionárias vividas por grupos de jovens e do lançamento da Obra da Infância Missionária”.



Centrado no tema “Chamados a fazer brilhar a palavra da verdade”, o evento tem abertura marcada para as 11h00, no Centro Rodoviário de Almodôvar, e contará com a presença do bispo de Beja, D. António Vitalino.

A partir das 13h00, vai ser aberta uma “Feira Missionária”, cujo lucro reverterá a favor da construção de uma escola no Chade, país localizado no centro-norte de África e onde a maioria da população vive abaixo do limiar da pobreza.


Segundo o padre Agostinho Sousa, o Dia Missionário Diocesano é apenas uma das várias iniciativas que já estão em marcha na região, para favorecer “uma maior vivência da fé e do compromisso eclesial missionário e caritativo”, no meio das populações.

Desde Setembro - e até ao “início de Novembro” – “os 6 arciprestados” de Beja (Odemira, Moura, Cuba, Beja, Almodôvar e Santiago do Cacém) têm sido palco de diversas “vigílias missionárias de oração, reforçando laços e abrindo fronteiras para novas iniciativas”, realça o sacerdote.

Uma das atividades previstas passa pela criação de uma “corrente de oração que envolve os animadores, as comunidades religiosas, as paróquias, as catequeses e os movimentos”.

Outra consiste na “criação de grupos missionário paroquiais”, a partir da congregação de esforços “dos missionários oriundos da diocese, a trabalhar na sua área ou em outros locais de missão”

O responsável do Centro Diocesano Missionário destaca ainda as missões populares, umas que já decorreram, outras que “estão calendarizadas”, com equipas a serem preparadas para ir para o terreno “lançar o convite, porta a porta, a todos os moradores”.

As ações implementadas pela Igreja Católica de Beja, que também pretendem ajudar a preparar o primeiro Sínodo diocesano previsto para 1 de dezembro, não se esgotam apenas em propostas para as comunidades.

“Também para os animadores da comunidade estão previstos seis encontros de formação, para que todos possam crescer no conhecimento da verdade do Evangelho e dos ensinamentos da Igreja para melhor poderem transmitir e testemunhar a fé”, adianta o padre Agostinho Sousa.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

No Dia Mundial das Missões Vigília missionária de oração na Sé de Beja







De acordo com a iniciativa e calendarização elaborada pelo Centro Diocesano Missionário de Beja para o mês de Outubro, reuniu-se no sábado passado, dia 20 de Outubro, pelas 21 horas, na Sé de Beja, o Bispo de Beja com o Arciprestado da cidade, para uma vigília missionária de oração, organizada pela CIRP de Beja (Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal), subordinada ao tema da mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões deste ano,  “Chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade” (cf. carta apostólica Porta fidei, 6).

O acontecimento reveste-se este ano de singular importância, como notou o D. António Vitalino na homilia, uma vez que no passado dia 11 ocorreu o cinquentenário do início do Concílio Ecuménico Vaticano II e a abertura do Ano da Fé pelo Papa em Roma, estando também aí a decorrer o Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização para a transmissão da fé cristã, ao mesmo tempo que se vai iniciar aqui em Beja, no próximo dia 1 de Dezembro, o primeiro Sínodo Diocesano, cujo lema é “A verdade te libertará”. Todas estas circunstâncias «concorrem para reafirmar a vontade da Igreja» a nível mundial «de se empenhar, com maior coragem e ardor, na missão ad gentes, para que o Evangelho chegue até aos últimos confins da terra» (Bento XVI, na referida Mensagem), e também a nível local, na nossa Diocese, para que o Evangelho seja transmitido e toque o coração dos nossos irmãos das nossas terras alentejanas, para que também daqui possam partir, como no passado, missionários para aquelas zonas da terra onde o nome de Cristo ainda não é invocado ou conhecido.
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Animação Missionária




“Permaneçamos firmes 
na profissão da nossa fé”! (Hb 4, 14)
Com a mensagem de Bento XVI, para o Dia Mundial das Missões “chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade” e com o apelo veemente da carta aos Hebreus, da liturgia do vigésimo nono Domingo comum “permaneçamos firmes na profissão da nossa fé”, somos desafiados a viver a nossa identidade missionária, na vida de cada dia, em cada espaço e situação, imitando Cristo servo, tornando-nos discípulos do Mestre, deixando-nos inspirar por Ele, ao ponto de nos configurarmos com Ele, no serviço.
No Ano da Fé, iniciado há poucos dias, num Sínodo diocesano a dar os primeiros passos, temos pela frente, apelos e propostas para uma caminhada intensa de amadurecimento da fé, de testemunho constante e permanente de um estilo de vida próprio de quem acredita, de quem está impregnado pela força do Espírito. Dar-se, servir, partir, ir ao encontro, é caminho a percorrer, é meta a alcançar, é pôr em prática o lema: “Vive a Missão, transmite a Fé!”
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Igreja celebra memória de João Paulo II



Canonização do Papa polaco continua à espera de confirmação de novo milagre


D.R.
A Igreja Católica celebra hoje, pela segunda vez, a memória litúrgica de João Paulo II (1920-2005), Papa polaco que foi beatificado em maio de 2011 pelo seu sucessor, Bento XVI, no Vaticano.
A data assinala o dia de início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa.
Na habitual resenha biográfica que é apresentada no calendário dos santos e beatos, João Paulo II é lembrado pela “extraordinária solicitude apostólica, em particular para com as famílias, os jovens e os doentes, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo”.
“Entre os muitos frutos mais significativos deixados em herança à Igreja, destaca-se o seu riquíssimo Magistério e a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canónico para a Igreja latina e oriental”, pode ler-se.
Aos fiéis é proposta ainda uma passagem da homilia de João Paulo II no início do seu pontificado, precisamente a 22 de outubro de 1978, na qual afirmou: ‘Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo!’.
Karol Jozef Wojtyla, eleito Papa a 16 de outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polónia), a 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, a 2 de abril de 2005.
Entre os seus principais documentos, contam-se 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas.
O Papa polaco foi proclamado beato a 1 de maio do último ano, na Praça de São Pedro, numa cerimónia em que participaram cerca de um milhão de pessoas, encerrando a penúltima etapa para a declaração da santidade, na Igreja Católica.
De acordo com o direito canónico, para a canonização é necessário um novo milagre atribuível à intercessão do Beato João Paulo II a partir desse dia.
Segundo o postulador da causa de canonização, padre Slawomir Oder, têm chegado a Roma testemunhos muito significativos e “pequenos milagres” que se encontram em estudo.
OC
Fonte - Ecclesia - 

Fidelidade renovada




Intervenção no Sínodo dos Bispos de D. António Couto

Igreja sinodal, próxima, fraterna e afectuosa

1. Viver «em sínodo» é a vocação e a missão da Igreja peregrina e paroquial, casa de família fraterna e acolhedora no meio das casas dos filhos e filhas de Deus, no belo dizer do Beato Papa João Paulo II,Catechesi Tradendae [1979], n.º 67; Christifideles Laici [1988], n.º 26.

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Missões: Faltam católicos para lançar as redes onde Deus é cada vez mais «irrelevante»




O presidente dos Institutos Missionários Ad Gentes (IMAG) diz que é preciso envolver todos os católicos no anúncio do evangelho “24 horas por dia” para responder a contextos onde Deus é cada vez mais “irrelevante”.



Em entrevista ao Programa ECCLESIA, da Antena 1, que foi emitido no Dia Mundial das Missões, às 6h00, o padre Alberto Silva sustenta que num mundo onde a fé “está a mais” e reina a “indiferença”, os fiéis precisam de reforçar o seu “testemunho, diálogo, presença” e caminhar ao lado das outras religiões e culturas. No entender daquele responsável, é isto que está em causa com a Nova Evangelização, não tanto a descoberta de uma outra “linha” orientadora.
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

JORNADAS NACIONAIS DE PASTORAL JUVENIL CHAMA MAIS DE 185 ANIMADORES JUVENIS




Com o tema "Fé e Nova Evangelização - Ide e fazei discípulos", nos dias 19 e 20 de Outubro, no Centro Missionário da Consolata - Fátima.



O Departamento Nacional de Pastoral Juvenil conta com mais de 185 inscrições de animadores juvenis, catequistas, professores de EMRC, religiosos e religiosas, de todas as dioceses, que aceitaram o desafio de reflectir a Pastoral Juvenil em Portugal.

Os oradores/convidados serão Alfredo Teixeira, Sociólogo e Professor na Universidade Católica em Lisboa que ajudará a olhar a pastoral juvenil em Portugal e Riccardo Tonelli, salesiano e especialista em pastoral juvenil, que trará novos pontos para ajudar a formar os jovens e acolher os desafios actuais.

O padre Eduardo Novo, director do DNPJ, lembra que estas jornadas foram sonhadas no caminho que esta nova equipa DNPJ tem vindo a traçar e a aposta prende-se em novos horizontes.

"É urgente a pastoral juvenil de Portugal parar e unir-se. No início deste Ano da Fé todos os animadores de pastoral juvenil têm, nestas jornadas, a possibilidade de formação, reflexão e partilha de experiências e vivências que a todos enriquece.

Como director do DNPJ, e toda a equipa, estamos abertos à surpresa, e acreditamos no sopro do Espírito que nos envolve, e nos faz rasgar horizontes de Esperança, o lindo sonho de Deus vai-se realizando. Faz-se de gestos repetidos na Alegria do serviço."

D. Ilídio Leandro, membro da Comissão Episcopal Laicado e Família, e que estará presente neste encontro nacional lembra que "as Jornadas sobre a Fé e a Nova Evangelização querem orientar os jovens para a escuta e o discernimento dos desafios actuais e querem torná-los mensageiros e missionários do "novo" que se deseja. Estes desafios comprometem os próprios jovens e os seus animadores e, uns e outros, tornam-se os principais destinatários da missão e do envio que, também hoje, Jesus lhes dirige – "Ide e fazei discípulos de todos os povos".

Um momento a realçar nestas jornadas designa-se "Acordes de Fé" e trata-se de um concerto orante com o projecto "Mendigo de Deus", onde os participantes são convidados a um fim de noite descontraído, entre a música de Rui Pinto e da Irmã Maria Amélia Costa.
Escrito por Pastoral Juvenil.
Informação de última hora:
O Departamento da Pastoral Juvenil da Diocese de Beja, vai participar nesta Jornada Missionária Juvenil, sendo representado por membros da Equipa responsável deste sector, entre os quais, a Irmã Natália Costa, Oblata e pelo Miguel, de Odemira.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012



Caminhar na esperança



1. Caminhar para onde?

Desde que aprendemos a andar estamos a caminho. Mas não sei se todos sabemos para onde caminhamos e se estamos a dar os passos certos nesse sentido ou se cada um caminha para seu lado.



Vivemos num mundo de indivíduos muito voltados para si mesmos. Para aprender a andar fomos atraídos, ou por alguma coisa que nos fascinou ou por uns braços que se estendiam para nós e nos desafiavam com estas palavras ou outras semelhantes: anda, anda..., com um olhar atento e fixo em nós, para nos lançar as mãos, caso começássemos a vacilar.

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

«Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho»




Estamos a poucos dias do Dia Mundial da Missão, o próximo domingo dia 21. Um dia que nos é dado como uma boa ocasião para revigorar a fé. A fé que nos faz rasgar horizontes, derrubar barreiras e ver a vida como um dom de Deus. Um dom que queremos anunciar.

«Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho» (Mc 16, 15). Este foi o mandamento explícito do Senhor aos seus discípulos antes de subir ao céu. Através dos séculos os cristãos escutaram estas palavras e acolheram-nas. Cada geração deve escutar e acolher este mandamento missionário de Cristo e é a nós, hoje, que compete fazê-lo nas circunstâncias históricas em que vivemos.

Acreditar, para os primeiros cristãos, não era nem um suplemento, nem uma realidade supérflua da sua existência. Era algo de decisivo. Eles viviam com a consciência clara de serem a luz do mundo e o sal da terra, e que a Boa Nova do Evangelho era o fermento no meio da massa de uma sociedade pagã.

Ide, significa ir ao encontro dos outros. Ir à sua procura. É preciso encontrar o homem que perdeu o caminho do seu ser cristão. Ir para evangelizar o vasto mundo do trabalho, da cultura e da sociedade para que cada uma das profissões sejam exercidas com justiça e caridade evangélicas.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

“A pregação do Evangelho é um dever que incumbe à Igreja” (EN, 5)



1. Na sua mensagem para o 86º Dia Missionário Mundial, a celebrar no próximo dia 21 de Outubro, o Papa Bento XVI recorda os 50 anos do início do Concílio Vaticano II (11 de Outubro de 1962), a abertura do Ano da Fé, que se estende de 11 de Outubro próximo a 24 de Novembro de 2013, o Sínodo sobre a Nova Evangelização para a transmissão da Fé Cristã, a decorrer em Roma de 7 a 28 de Outubro próximo, e desafia a Igreja a calcorrear as estradas do mundo com o mesmo ímpeto missionário das primeiras comunidades cristãs, lembrando-nos que «a pregação do Evangelho não é para a Igreja um contributo facultativo, mas um dever que lhe incumbe» (Evangelii Nuntiandi, n.º 5).

2. Neste sentido, o Papa Bento XVI exorta-nos a refazer as pegadas de São Paulo e o itinerário espiritual da mulher da Samaria (João 4) que, pedagogicamente conduzida por Jesus, abandona o cântaro antigo, que só servia para transportar água antiga, e corre à cidade, não para fazer afirmações paralisantes, mas para deixar no ar um convite e uma fina interrogação que põe a cidade a caminho de Jesus: «Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será ele o Cristo?» (João 4,29).

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Bento XVI pretende Igreja mais missionária



Mensagem papal recorda estímulo dado pelo Concílio Vaticano II e convida a superar «crise de fé» na humanidade

Bento XVI deseja que atenção dedicada às missões, em Outubro, promova uma maior dinâmica de evangelização da Igreja Católica, num momento em que aumenta o número dos que não conhecem a mensagem cristã.

Na mensagem para o Dia Mundial das Missões, que a Igreja Católica vai celebrar a 21 deste mês, o Papa fala numa “crise de fé, não só no mundo ocidental, mas em grande parte da humanidade”. “É preciso renovar o entusiasmo de comunicar a fé, para promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã, que estão a perder a referência a Deus, de forma a redescobrir a alegria de crer”, sustenta.

Este esforço, destaca o texto, transforma-se em “intervenção de ajuda ao próximo, justiça com os mais pobres, possibilidade de instrução nas aldeias mais dispersas, assistência médica em lugares remotos, emancipação da miséria, reabilitação dos que estão marginalizados, apoio ao desenvolvimento dos povos, superação das divisões étnicas e respeito pela vida em todas as suas fases”.

Bento XVI aponta como meta que “o Evangelho chegue até aos confins extremos da terra”, frisando que o anúncio da mensagem cristã “deve envolver toda a atividade da Igreja”.
“Temos necessidade de retomar o mesmo fervor apostólico das primeiras comunidades cristãs que, pequenas e indefesas, foram capazes de difundir o Evangelho, com o anúncio e o testemunho, em todo o mundo então conhecido”, assinala.

O documento recorda o decreto ‘Ad gentes’ (Vaticano II), o início do Ano da Fé e a realização de um Sínodo dos Bispos sobre o tema da nova evangelização, elementos que, segundo o Papa, servem para “reafirmar a vontade da Igreja em empenhar-se com maior coragem e ardor na missão”. Para Bento XVI, o Concílio Vaticano II (1962-1965) foi “um sinal luminoso da universalidade da Igreja”, promovendo uma visão missionária do catolicismo que se desenvolveu desde então. “Isto exige que se adequem constantemente estilos de vida, planos pastorais e organizações diocesanas a esta dimensão fundamental do ser Igreja, especialmente no nosso mundo em constante mudança”, pode ler-se.

O Papa diz que os católicos devem “estar atentos aos que estão longe, aos que ainda não conhecem Cristo”. “Muitos sacerdotes, religiosos e religiosas de todas as partes do mundo, numerosos leigos e mesmo famílias inteiras deixam o seu próprio país, as suas comunidades locais e partem para outras Igrejas para testemunhar e anunciar o nome de Cristo”, constata.
Bento XVI considera que essa decisão é uma “expressão de profunda comunhão, partilha e caridade”, agradecendo ainda a atividade das Obras Missionárias Pontifícias, que promove a cooperação entre as dioceses de todo o mundo.
OC - Cidade do Vaticano, Out 2012 (Ecclesia)
A Mensagem na íntegra - Aqui

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Porta da Fé e Sínodos



Porta da Fé e Sínodos



1. Porta da fé

Começou no dia 7 de Outubro, em Roma, um Sínodo (assembleia) de representantes dos bispos de todo o mundo, para repensar a nova evangelização para a transmissão da fé cristã. De Portugal está D. Manuel Clemente, bispo do Porto e D. António Couto, bispo de Lamego. Vivemos num mundo global em profunda mutação cultural e estão também a mudar os cenários da vida social, económica, cultural, política, religiosa e da comunicação, melhor dito, da relação entre as pessoas e os povos.




Perante estes fenómenos e a constante mobilidade, é difícil manter fidelidades e equilíbrios na identidade das pessoas, em todas as suas dimensões. Os regimes fechados e as ideologias e os credos fundamentalistas têm dificuldade em afirmar-se no mundo global de hoje, mesmo usando a violência. E ainda bem. Mas a indiferença, a falta de convicções profundas, o individualismo e relativismo também são um perigo para a convivência pacífica e o futuro da humanidade. Por isso, os cristãos não podem fechar-se dentro dos muros dos templos. Com a sua identidade cristã e convicção são chamados a ser testemunhas, luz, fermento numa cultura do relativo, do vazio e do descartável. Há valores que interpelam a humanidade, para poder subsistir, como a dignidade da pessoa e da vida humana, a verdade, a coerência, a fraternidade, o amor. Tudo isto exige uma fé esclarecida e operante.

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