A «comunicação» na reflexão dos Institutos Missionários «Ad Gentes»
Assembleia da IMAG e do ANIMAG - Animadores missionários reunidos em Almada
Os Animadores Missionários dos Institutos Missionários Ad Gentes (ANIMAG) terminaram a assembleia anual sobre o tema ‘A Comunicação como lugar de Encontro’, analisando como transmitir a mensagem do Evangelho de "forma competente".
Em declarações à Agência ECCLESIA, o presidente dos ANIMAG disse que num mundo cada vez mais globalizado, "os meios de comunicação tornaram-se não apenas um meio mas, muitas vezes, um fim e são contextos de proximidade, de encontro, de comunicação”.
Para o P.e Francisco Costa a comunicação “é também um meio para escutar, aproximar, abraçar”, por isso, é importante não só transmitir bem, mas também “com competência, assertividade” para “envolver, unir”. Na quinta-feira o programa da assembleia anual, segundo o presidente dos ANIMAG, foi “mais celebrativo, de comunhão”.
O bispo de Setúbal, D. José Ornelas, fez uma intervenção sobre a “linguagem da misericórdia e a misericórdia como comunicação”. A assembleia anual dos Institutos Missionários Ad Gentes (IMAG) / Animadores Missionários dos Institutos (ANIMAG) começou no dia 8 de novembro, com o tema ‘Os areópagos da missão - A Comunicação como lugar de Encontro’ a ser refletido no Seminário S. Paulo de Almada, na Diocese de Setúbal, e terminou no dia 11..
Os 53 participantes – religiosos e religiosas, leigos e leigos consagrados – foram convidados a ouvir intervenientes de diversas áreas como a televisão, escola/universidade, música/literatura e Igreja falar sobre comunicação.
“Provocaram-nos, disseram-nos que a comunicação é algo de belo, de sério, de extraordinário, mas que envolve o coração e a mente”, disse o P.e Francisco sobre convidados como o diretor da Agência ECCLESIA, Paulo Rocha, o jornalista da SIC Joaquim Franco, ou o diretor do Externato Frei Luís de Sousa, em Almada, Fernando Magalhães.
O sacerdote da congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) explica que a assembleia é também um momento para projetar atividades como “semanas missionárias”, de oito dias ou fins de semana, de sexta a domingo, “nas comunidades ou envolvendo agentes pastorais, associações”. O encontro dos Institutos Missionários Ad Gentes e animação missionária dos Institutos tem como missão a dupla vertente de partilharem “conhecimento, alegrias, entusiasmo” e responder ao “mandato do Senhor” de sair e anunciar a Boa Nova.
Almada, 11 nov. 2016 (Ecclesia)
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