terça-feira, 17 de dezembro de 2013

NATAL DA ESPERANÇA


1 - Nascimento de uma grande esperança

Sempre que há vida, também há esperança. Todos já experimentamos situações de vidas a nascer e de vidas em perigo de extinção. Por ocasião de um parto difícil, de um terramoto, furacão ou naufrágio testemunhamos frequentemente a alegria de sentir sinais de vida ou a decepção e tristeza ao não encontrá-los.

Apesar de sabermos que a vida é frágil e por vezes nos sentimos às portas do abismo, no entanto trazemos em nós a ânsia da eternidade e tudo fazemos para prolongar a vida na condição que a conhecemos. Por isso damos grande valor a todos aqueles que amparam a vida das pessoas na sua fragilidade, na doença, na infância, na idade avançada, etc. Normalmente pensamos apenas na saúde do corpo, julgando que isso sacia a vontade de viver. Se assim fosse, não compreenderíamos as doenças psíquicas, o suicídio de pessoas aparentemente saudáveis, nem a serenidade de alguns moribundos ou de outros que arriscam as suas vidas para salvar o próximo.


Isto significa que há mais vida e vontade de viver para além da saúde do corpo. Mas deixo isso à reflexão dos leitores e ouvintes, para agora falar daqueles que experimentam a realização da sua esperança na luz da fé, que faz reconhecer na criança nascida em Belém o Salvador prometido, o Deus connosco, cujo nascimento o Natal cristão celebra. Pela celebração da memória deste nascimento tornamos presente não apenas a vida de uma pessoa histórica importante, mas renasce, reaviva-se e cresce em nós a confiança e daí também a esperança na vida, porque o autor da vida se aproxima de nós, se faz um de nós e nos comunica o seu amor indelével. Por isso, celebrar o Natal é para os cristãos fonte de vida a caminho da realização plena. Esta celebração torna-se uma necessidade, que, como tudo o que vive no tempo e no espaço, carece de frequente repetição celebrativa.

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