Nos últimos dias a comunicação social tem posto na praça pública muitas questões sobre o pensamento da Igreja católica acerca da família. Primeiro ao tomar conhecimento do questionário enviado de Roma para preparar o Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa Francisco para 2014 e 2015 e que versará sobre esta temática. Depois ao saber da carta pastoral acerca da ideologia do género, publicada pela conferência episcopal portuguesa a 14 de Novembro.
Mas, afinal, vai haver ou houve mudanças substanciais no pensamento da Igreja acerca da família? Ou apenas mudança de sensibilidade e atitude na relação com as famílias e pessoas que não vivem de acordo com a doutrina tradicional da Igreja católica?
Em primeiro lugar, convém desfazer alguns mal entendidos. Sempre foi costume fazer anteceder os sínodos com muitas questões acerca do tema escolhido. Desta vez, talvez também por vontade expressa do Papa Francisco, o questionário sobre a família deve ser respondido não apenas por membros do clero, mas também pelos leigos. Além disso, há perguntas sobre atitudes expressamente contrárias à doutrina tradicional da Igreja sobre o casamento e a família. O Sínodo quer saber a sensibilidade dos católicos a esse respeito, com frontalidade, sem subterfúgios. Isso não significa que tenciona mudar a doutrina da Igreja, que assenta na revelação bíblica e na antropologia judaico-cristã.
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