terça-feira, 27 de maio de 2014

Renascer da Esperança



1. Sem verdade não há futuro
Por esta altura do ano muitos estudantes do ensino superior terminam os seus cursos em ambiente de grande festa, da qual faz parte a chamada bênção das pastas, mais propriamente bênção dos finalistas.

Desde há quinze anos que presido em Beja a essa bênção. Fico sempre com a impressão que as orações, as leituras bíblicas, os discursos e os cânticos, embora preparados com muita antecedência e fazendo parte da festa, pouco penetram na mente e no coração dos presentes. Mas fazem parte da festa.


Pela décima quinta vez fiz o meu papel no passado dia 24 e procurei não estragar a festa. A reflexão que tinha preparado foi reduzida ao mínimo, mas aqui deixo alguns dos pensamentos que gostaria de ter transmitido, mas que apenas enunciei.

Em primeiro lugar, pergunto-me pela solidez dos diferentes cursos superiores, alguns com nomes muito semelhantes, mas que pouco têm a ver com a realidade social e empresarial do nosso meio. Além disso interrogo-me se a aprendizagem cria hábitos sólidos de reflexão, de investigação, de trabalho e de construção de um mundo melhor, de relações harmoniosas entre as pessoas e a natureza.

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