quinta-feira, 14 de março de 2013

«Uma lição para o mundo»



D. António Couto não ficou "surpreendido" com um Papa argentino e acredita que vai "ajudar a Igreja a ser mais próxima e mais missionária"

O bispo de Lamego disse ser bom para a Igreja ter um Papa que vem da Igreja “viva e missionária” da América Latina, como Francisco.



“Termos um Papa que vem da Argentina, esse mundo rejuvenescido e pujante de vida, pode ser uma lição para o Mundo”, afirma D. António Couto, em declarações à Agência ECCLESIA, após a eleição do cardeal Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires. “A Argentina é dos países que mais evoluiu na ideia e concretização da missão, tendo uma Igreja muito dinâmica", acrescentou.



O prelado, que já tinha ouvido falar do arcebispo de Buenos Aires como uma pessoa “simples e próxima dos fiéis” acredita que este será um pontificado “próximo e missionário”. A preferência de D. António Couto era a eleição de um Papa latino-americano, pelo que não ficou “surpreendido” mas “muito feliz” e crente de que o Papa Francisco irá “ajudar a Igreja”.



Quanto ao nome escolhido, o bispo de Lamego diz ser um “santo nome”. “Pode ser por influência de São Francisco de Assis, pela sua humildade, beleza e fraternidade que já hoje foi citada, mas também acredito que possa ser por São Francisco Xavier, o maior missionário da época moderna e jesuíta, como este Papa é", observa.



D. António Couto refere ainda que não sabe qual dos dois santos “pesará mais na vida” do novo Papa mas acredita que “qualquer um dos exemplos aponta para a renovação”.



Lisboa, 1 3Mar 2013 (Ecclesia) – SN


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