terça-feira, 19 de março de 2013

Caminhar, edificar, anunciar




1. Sempre a caminho

Na breve homilia da Missa com os Cardeais, após o Conclave, o Papa recém-eleito, que adoptou o nome de Francisco, dizia que a Igreja e os cristãos são um povo sempre em movimento, num caminhar rumo à “terra prometida”, seguindo as pegadas e o evangelho de Cristo. Interpelados por Cristo, na obediência à sua palavra, deixamos um mundo, construído a partir de nós e voltado para nós mesmos, abrindo-nos a Deus e aos nossos semelhantes. O Papa advertia que muitos, como Pedro em Cesareia, professam a fé em Cristo como Messias e Filho de Deus, mas pensando num Messias vitorioso e glorioso, num seguimento de Cristo sem cruz. Se assim for, o cristianismo nada mais será que uma instituição piedosa, dizia ele, uma ONG sócio-caritativa, apenas voltada para a dimensão material da vida humana, sem o horizonte da vida eterna. O próprio Papa, cardeais, bispos, padres nada mais seriam que um nome, uma função, e não discípulos de Cristo, afirmou o Papa.
Este povo peregrino de baptizados, a partir da fé, tem de orientar-se a partir do Cristo como a Bíblia e a fé da Igreja no-lo dão a conhecer. Por isso, o verdadeiro discípulo de Cristo tem de ser missionário, sempre a radicar a sua vida no Mestre e contribuir para o crescimento e fortalecimento do Povo de Deus, sem medo da cruz.

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