quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ao ritmo do Ano da Fé




Hino do Sínodo Diocesano
Com letra minha e composição do P. Cartageno, o Hino do Sínodo Diocesano irá legendar, celebrar e pôr festa no trabalho de renovação da Igreja que está no Baixo Alentejo, nos futuros trabalhos sinodais.
A Comissão Preparatória do Sínodo escolheu como sua ideia força, “a Verdade te libertará”, tirada do seguinte contexto: ”Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente Meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo.8,31b32). A Comissão referida concluiu que colocada no singular tinha um maior poder interpelativo. A Verdade revelada, a expressão da Vida divina, é Jesus que disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim” (Jo.14, 6). A expressão, “Acredita em Mim e serás salvo, de sabor Paulino, acentua a dimensão do Ano da Fé, há pouco começado. O resto da letra retoma a novidade do mandato de Jesus, o despojamento dos enviados, evoca a protecção de Nossa Senhora e de S. José, Padroeiro da nossa Diocese e diz em que consiste o Sínodo. A letra é como segue:

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sinais de esperança




1. Esperança activa
Não sei se ouço bem e as minhas fontes de informação serão as melhores e mais verdadeiras. Mas também não reajo apenas por ouvir dizer, mas também pelo que vejo, constato e sinto. Muitas empresas fecham, aumentando o número de desempregados, de todas as idades e níveis sociais. O orçamento do governo para 2013 foi aprovado na Assembleia da República, mas com votos contra de toda a oposição e mesmo de um deputado da maioria governamental e também com muitas manifestações adversas.



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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Nossa Senhora das Graças – 27 de Novembro



A segunda aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré realizou-se no dia 27 de Novembro de 1830 (a primeira foi a 18 de Julho desse ano), sábado antes do primeiro domingo do Advento. Neste dia, estando a venerável irmã na oração da tarde na Capela da Comunidade, rua du Bac, Paris, a Rainha do Céu mostrou-se, primeiro, junto ao arco cruzeiro, do lado do ambão, onde hoje está o altar da" Virgo Potens", e depois por detrás do Sacrário, no altar-mor.

"A Virgem Santíssima, - diz a irmã Catarina - aparece e estava de pé sobre um globo, vestida de branco; véu branco a cobrir-lhe a cabeça, manto azul prateado que lhe descia até aos pés. As suas mãos erguidas à altura do peito seguravam um globo de ouro, e por cima do globo havia uma cruz... Tinha os olhos erguidos para o céu, e o seu rosto estava iluminado enquanto oferecia o globo a Nosso Senhor Jesus Cristo”.



Senhora do Globo

Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse: "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“

Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, o globo desapareceu das suas mãos. Formou-se então em torno da Virgem um quadro, em forma oval, em que estavam escritas em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".

Então uma voz se fez ouvir que dizia: ’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão-de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança.“



Vinde aos pés deste altar

E continua a jovem irmã Catarina Labouré: “No mesmo instante, a imagem luminosa transformou-se. As mãos carregadas de anéis, que seguravam o globo baixaram-se, e abrindo-se, despejaram raios, sobre o globo em que a Virgem pousava os pés, esmagando a serpente. Depois, o quadro voltou-se, mostrando no reverso, ao centro, a letra M (monograma de Maria), por cima do M, uma cruz sobre uma barra; por baixo do monograma havia dois corações: o da esquerda, cercado de espinhos, o da direita, transpassado por uma espada. Eram os corações de Jesus e Maria. Por fim, uma constelação de doze estrelas, em forma oval, cercou este conjunto”.

O primeiro Papa a aprovar e abençoar a Medalha Milagrosa (como começou a ser chamada pelo povo) foi o Papa Gregório XVI, confiando-se à protecção dela e conservando-a junto de seu crucifixo. Pio IX, seu sucessor, o Pontífice da Imaculada, gostava de dá-la como prenda particular da sua benevolência pontifícia.

Graças a esta difusão prodigiosa, foi-se radicando mais e melhor no povo cristão a fé no dogma da Imaculada Conceição de Maria, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX. A partir daí Nossa Senhora ficou também conhecida por Nossa Senhora da Medalha Milagrosa ou Nossa Senhora das Graças.

Das aparições da Rue du Bac nasceram duas Associações A Juventude Mariana Vicentina e a Associação da Medalha Milagrosa (AMM), presentes em muitos países do mundo inteiro, incluindo Portugal. Nas Missões Populares, “o tesouro da Medalha Milagrosa” é entregue a todos os participantes na celebração “Maria, estrela da Evangelização” e nas visitas aos doentes.

 


 


Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO




Ó Maria concebida sem pecado,

rogai por nós que recorremos a vós



Senhora da Medalha Milagrosa,

a Santa Catarina revelada:

ó Senhora das Graças, Mãe ditosa,

conservai nossa vida imaculada.


A quem trouxer com fé vossa medalha,

a todos os que cantam vossas glórias,

ó Senhora do mundo, imaculada,

transformai nossas lutas em vitórias.


Senhora, Virgem Mãe imaculada,

isenta de pecado original:

vossa vida foi toda para Deus,

num só gesto de entrega sem igual.





P. Agostinho Sousa, CM

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Grupo Missionário paroquial de S. Teotónio anima Missão no Cavaleiro e na Fataca




Na tarde do dia 24 de Novembro as comunidades do Cavaleiro e da Fataca, pertencentes à extensa paróquia de S. Teotónio acolheram a Missão que se prolonga até ao dia 8 de Dezembro. Após um tempo de preparação e de um intenso porta a porta pelos agregados familiares dos centros habitacionais e, sobretudo, pelos montes dispersos, chegou o dia do Envio.
Esta Missão tem a particularidade de ser animada pelo Grupo Missionário paroquial (GMP) de S. Teotónio, liderado pelo pároco, P. Abílio, pelo diácono José Inácio e pelas 3 Irmãs Espiritanas da Zambujeira do Mar e composto por mais uma dúzia de pessoas da paróquia e de algumas das aldeias da periferia. Este grupo, no sentir e impulso da Carta dos Bispos sobre o Rosto missionário da Igreja (nº 20), tem feito uma caminhada de encontros de formação geral e específica para o desempenho e vivência desta tarefa.
No Cavaleiro, na Eucaristia de Envio, os animadores, depois do rito da imposição das mãos, receberam a cruz, símbolo da Missão. Presidiu à Eucaristia o Pároco, sendo concelebrante o Director do Centro Diocesano missionário que fez a homilia e o envio. No ofertório solene foram levados ao altar, além do pão e do vinho, vários sinais e dons, a começar pelas catequeses que serão a base de reflexão nas Assembleias Familiares. Estão previstas 3 Assembleias no Cavaleiro e 2 na Fataca. No final da Eucaristia foi feita a bênção e coroação da Imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Igreja do Cavaleiro.
De seguida, a equipa missionária e os animadores rumaram até à Fataca, para as instalações da antiga escola primária, onde já se encontrava a comunidade reunida, junto ao andor da Imaculada Conceição, trazido de S. Teotónio. Aqui, após um cântico de louvor, da apresentação dos animadores, da alocução dos padres presentes, convidaram-se as pessoas para as assembleias e foram apresentados os objectivos da Missão. Seguiu-se a oração do terço e a bênção final.
A Missão está na rua, nos montes, nas casas. Que os animadores, com a presença terna da Mãe de Deus e da Igreja, sejam dóceis ao Espírito que os envia e se tornem instrumentos nas mãos de Deus para levar a bom termo e a dar frutos a Missão que agora começou!


P. Agostinho Sousa
CDM/Beja

sábado, 24 de novembro de 2012

A Fé leva à Missão, ao anúncio claro e apaixonado por Jesus!”






 – Entrevista ao P. António Lopes, SVD, Director Nacional das Obras Missionárias Pontifícias



O P. António Lopes (P. AL), natural da Aldeia da Ponte, diocese da Guarda, depois da sua formação em Portugal e da ordenação presbiteral em 1986, recebeu como destino missionário o Togo. Foi director e professor no Instituto S. Paulo e após ter feito estudos sobre a Sagrada Escritura em Paris regressou ao Togo e foi também director de um Centro Bíblico de Lomé, a capital daquele país. De regresso a Portugal integrou-se na comunidade de Tortosendo. Dali foi para Guimarães onde foi Superior durante três anos e assumiu a responsabilidade pastoral da paróquia de S. Cristóvão de Selho.

Desde a sua formação inicial colaborou e promoveu várias publicações de cariz bíblico e missionário.



Rosto e cultura missionários

CDM - Passado pouco mais de um ano da sua nomeação para o cargo de Director Nacional das Obras Missionárias Pontifícias que balanço pode fazer?

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MISSÃO POPULAR EM VILA NOVA DE SANTO ANDRÉ


A convite do Padre Agostinho, missionário vicentino e responsável pelo Centro Diocesano Missionário, fiz parte duma equipa missionária constituída por cinco pessoas: Padre Agostinho e Padre Álvaro, vicentinos, Irmã Celina, da Congregação do Bom Pastor, Irmã Gorete, Espiritana e eu, leiga da paróquia de Santa Luzia.

A Missão decorreu de quatro a dezoito de Novembro, tendo sido preparada com muita antecedência pelo Padre Agostinho em colaboração com o pároco, o Padre António Novais que não se poupou a esforços para anunciar a Missão.
No domingo, dia 4 de Novembro, na Eucaristia do Envio os Missionários e os animadores das comunidades após a imposição das mãos, receberam a Cruz da Missão, símbolo do envio, força e presença de Cristo. Na noite de sábado houve uma vigília missionária.
Na segunda-feira, dia 5, fizemos o reconhecimento de todas as comunidades formadas em número de onze que funcionaram em lugares públicos e em casas particulares. Nas comunidades formadas, durante a 1ª semana, trabalharam-se os seguintes temas: “A Religião preocupa – nos? Ela o que é?”;“Jesus, o Filho de Maria é o Redentor”; “Maria, Mãe da Família Cristã” e “Nós, que cremos em Jesus, formamos uma grande família”.
A equipa missionária, além de visitar regularmente pessoas idosas e doentes, todas as noites, visitava as várias comunidades para ouvir testemunhos e incentivar a partilha.
No sábado, dia 10, tivemos a visita do Senhor Bispo, que connosco rezou as Laudes, visitou doentes, teve encontros com jovens, com crismandos e crismados. Ainda participou num magusto muito animado, organizado pelos escuteiros e catequistas.

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REUNIDOS E UNIDOS PELA MISSÃO DE JESUS


REUNIDOS E UNIDOS PELA MISSÃO DE JESUS
“Ide e ensinai todas as nações!”                         
A missão de Cristo continua através dos séculos na sua Igreja. Depois de rezar ao Pai, reuniu os seus Apóstolos a quem chamou amigos e enviou-os para serem testemunhas e transmissores da missão que o Pai lhes confiou. Deu-lhes um Mandamento Novo, revelando os segredos mais íntimos do seu coração, o segredo mais profundo de vida em comunhão com a Trindade Divina, Mistério insondável de Deus! Recomendou-lhes o amor mútuo e que, por este motivo, seriam conhecidos. E enviou-os em missão: “Ide, pois, ensinai todas as nações batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. Eu estarei convosco até ao fim do mundo.” (Mt.28,19-20)

O grupo missionário
Era constituído pelo Pe. António Novais, pároco residente, pelo Pe. Agostinho (cabeça da equipa) e responsável diocesano pelo Centro Diocesano Missionário da Diocese de Beja, pelo Pe. Álvaro, provincial dos Padres Vicentinos, em Portugal, pela Irmã Gorete (Espiritana) com caminhada de outras missões, pela Irmã Celina Fraga, (Religiosa do Bom Pastor) e pela Joaquina Dias, da paróquia de Santa Luzia.
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Oração Vocacional e Missionária



com a Mensagem do Sínodo em fundo

Senhor Jesus Cristo,
Único Senhor da minha vida,
Bom Pastor dos meus passos inseguros
E do silêncio inquieto do meu coração,
Cheio de sonhos, anseios, dúvidas, inquietações.

Senhor Jesus,
Faz ressoar em mim a tua voz de paz e de ternura.
Eu sei que pronuncias o meu nome com doçura,
E me envias ao encontro daquele meu irmão que Te procura.
Fico contigo sentado junto ao poço.

Alumia o meu pobre coração.
Vejo que, de toda a parte, chega gente de cântaro na mão.
Dispõe de mim, Senhor,
Nesta hora de Nova Evangelização.

Que eu saiba, Senhor,
Interpretar bem a tua melodia.
Que eu saiba, Senhor,
Dizer sempre SIM como Maria.

António Couto
13NOV2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

SÍNODO DIOCESANO




 Circular ao Clero de Beja

Na semana de 26 a 30 de Novembro realizam-se as reuniões arciprestais, as primeiras depois do Dia Diocesano e da convocatória do Sínodo, que vai começar no dia 1 de Dezembro com o compromisso dos membros sinodais.Tendo isso em conta e também o Ano da Fé que estamos a celebrar, venho pedir a oração de todos os diocesanos, especialmente no último domingo do ano litúrgico, na solenidade de Cristo, Rei do Universo e no primeiro Domingo do Advento.

Peço também para que as reuniões arciprestais sejam bem preparadas e participadas, tendo em conta o plano pastoral, todo ele sobre a fé, e também o nosso sínodo, de modo a poder dar sugestões pastorais para que seja um acontecimento de graça e uma boa nova para o povo alentejano.

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Missão, começou agora, em Santo André




 “Evangelizar, celebrar, comprometer-se” eram as palavras-chave para a Missão Popular que decorreu em Vila Nova de Santo André, de 04 a 18 de Novembro. Eram bem visíveis no cartaz de anúncio e traziam consigo mais uma tríade de desafios: “Missão, participação, corresponsabilidade”.

Ao longo de seis meses houve intensa e cuidada preparação. Desde cedo se percebeu que as dificuldades seriam imensas por causa da dispersão, das raças e culturas, dos horários laborais por turnos e de um sem número de razões com maior ou menor peso. Além do tecido urbano, nos seus vários e diferentes bairros, apenas foi possível avançar para o exterior, concretamente, para Deixa-o-Resto e Aldeia, tendo ficado de fora alguns montes e pequenos aglomerados populacionais.


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domingo, 18 de novembro de 2012

5º ENCONTRO DE FORMAÇÃO PARA ANIMADORES DA COMUNIDADE




17 de Novembro. Mais um encontro de formação de Animadores, promovido pelo Centro Diocesano Missionário. Decorreu em Santo André, onde estava a decorrer uma Missão Popular. Apesar das condiçoes metereológicas adversas, trinta e cinco pessoas estiveram presentes para se alimentarem da Palavra e aprofundar as questões da fé.
Após apresentação e a oração inicial, o Cónego António Domingos Pereira, começou a apresentar o tema: "Ano da Fé e Missão", à luz da Carta Apostólica “A Porta da Fé”, que estruturou a sua comunicação de acordo com a sequência seguinte: Porquê o Ano da Fé, A fé em iniciativas eclesiaisComo se abre a porta da FéPreconceitos e falsas esperanças. Houve também o trabalho de grupo para reflexão sobre o tema, asconclusões, a oração final e o envio
Através da leitura atenta e orientada do documento (Carta Apostólica “Porta da Fé”), foi evidenciada a importância da fé na vida dos homens, da forma como se desperta, se aprofunda e se testemunha. A fé, enquanto dom, depois de anunciada e de acolhida de forma livre, requer unidade entre o acto e os conteúdos da fé, e nesta perspectiva foi sublinhada a importância do anúncio e do testemunho.

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P. António Novais, pároco de Vila Nova de Santo André, fala da Missão




Vila Nova de Santo André é uma cidade do litoral alentejano, com características próprias e muito diversificadas, principalmente, dispersão habitacional, variedade de culturas e raças, horários laborais por turnos.
O pároco, P. António Novais, chegou a esta paróquia há 2 anos, é o responsável pelo Secretariado da Coordenação e Animação Pastoral (SCAP) e é o Arcipreste do arciprestado de Santiago do Cacém. Há um ano atrás pediu a Missão Popular para a sua paróquia.
CDM – Porquê e para quê a Missão Popular em Santo André?
A razão fundamental da Missão Popular em Santo André, ou em qualquer parte, encontramo-la na identidade mais profunda da própria Igreja que, enquanto testemunha da presença de Jesus, é missionária ou evangelizadora. Por outras palavras, podemos dizer que a Igreja existe para evangelizar. O Deus que encontramos nas parábolas do evangelho parece estar marcado pela nostalgia dos que faltam. O próprio Jesus vive para os demais. Do mesmo modo que o sal deve ser sal e a luz deve ser luz, respectivamente, para salgar e para iluminar, nós cristãos devemos ser cristãos não apenas de nome, mas principalmente deixarmo-nos evangelizar ou converter, para podermos falar com alegria do espírito, irmos ao encontro, acolhermos os que chegam e não calarmos o que ouvimos e vimos quanto à experiência do que Deus realiza connosco. Como S. Paulo, também os cristãos, em Santo André ou noutro lugar, devem dizer: ai de nós e da nossa comunidade cristã se faltar a evangelização.
O tempo forte de missão serve para acordar a nossa consciência de católicos praticantes quanto ao dever que temos de evangelizar, celebrar a fé e comprometermo-nos para que a fé transforme a nossa própria vida e venha também a transformar as vidas de um maior número de irmãos.
CDM – Como comunidade, quais as maiores dificuldades encontradas e os maiores desafios a responder?

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sábado, 17 de novembro de 2012

CARTA DA ESPERANÇA - FÓRUM ECUMÉNICO JOVEM



 
Mais de 200 jovens, vindos de todo o país, responderam ao convite das Igrejas Católica, Lusitana, Metodista e Presbiteriana e participaram no XIV FEJ, realizado no Colégio Salesiano do Porto, a 10 de Novembro.
O evento abriu com uma celebração ecuménica, a que se seguiram workshops sobre ‘retratos da realidade juvenil no mundo social, universitário e laboral’. Após almoço de confraternização, a tarde foi marcada por grupos de reflexão sobre ‘os caminhos da esperança’, havendo um espaço especial para os mais jovens. Na celebração de envio, foi lida e assinada a ‘Carta da Esperança’

Carta da Esperança

Os jovens cristãos reunidos no XIV Fórum Ecuménico (FEJ 2012), apoiados pelos seus hierarcas presentes, aceitam viver este tempo tão particular da sociedade portuguesa como um momento de esperança.
Interpelados pela exortação bíblica “Valoriza a juventude que há em ti!” (1 Tim 4,12), os jovens presentes descobrem-se chamados a valorizar os seus dons, num mesmo compromisso e animados pela mesma esperança. Por isso…
Somos chamados à comunhão, e queremos viver na esperança de um dia superarmos as divisões que ainda existem entre nós.
Somos chamados à missão, pois temos a esperança de anunciar juntos, de forma credível, pela palavra e pela ação, a mensagem do Evangelho.
Somos chamados a construir mais justiça, pois mantemos acesa a chama da esperança de vivermos num mundo onde todas as pessoas serão respeitadas na sua dignidade.
Somos chamados ao compromisso por uma Europa mais humana e social, onde vençam os direitos humanos, a paz, a liberdade, a tolerância, a participação e a solidariedade entre todos.
Somos chamados ao perdão, com a esperança de resolvermos pacificamente todos os conflitos.
Somos chamados a uma cidadania responsável, com a esperança de combatermos o desemprego, a discriminação racial, a xenofobia, a exclusão.
Somo chamados a uma consciência ecológica, com a esperança de que o nosso mundo será sustentável e a mãe natureza a casa comum de todos.
Somos chamados a servir, vendo em cada pessoa uma irmã ou um irmão, com a esperança bíblica de que é dando que se recebe.
Somos chamados a espalhar a alegria de sermos filhas e filhos amados de Deus, para encontrarmos um sentido para a vida mesmo nos dias mais cinzentos.
Somos chamados a despertar e a procurar Deus com a esperança de que um dia encontraremos o Seu olhar de ternura.
Somos chamados a ser sal e luz com a esperança de que Cristo dá sabor às nossas vidas e ilumina os nossos caminhos.
Somos chamados a dar de graça porque de graça tudo recebemos das mãos de Deus.
Somos chamados à simplicidade de vida, para que o essencial resplandeça nas nossas opções e no nosso jeito de ser.
Somos chamados a gritar bem alto a nossa esperança porque, mesmo em tempo de crise profunda, quem a Deus tem nada lhe falta, pois só Ele basta.

O ecumenismo continua…

A próxima etapa da vivência ecuménica será a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, de 18 a 25 de Janeiro.

Tony Neves
Equipa Ecuménica Jovem

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Testemunhas da fé e da esperança




1. Crise e fé

Num destes dias alguém me perguntava se a presente crise tem trazido mais gente para a igreja. Na realidade muita gente procura as instituições da igreja na busca de soluções para os seus problemas, sendo os de ordem económica e financeira os mais imediatos. Isto fez-me lembrar a sentença popular de que só nos lembramos de S. Jerónimo e Santa Bárbara quando troveja.
Mas hoje batem à nossa porta pessoas sem a mínima abertura para os poderes divinos. No entanto, não podemos fazer acepção de pessoas e temos de escutar e ajudar a todos, segundo as nossas possibilidades, sem descurar o testemunho da fé e da esperança, que deve animar toda a ação da igreja, mesmo a social.

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Animação Missionária



“Encontramos o Messias!”
André, tendo permanecido com Jesus e aprendido com Ele muitas coisas, não escondeu o tesouro só para si mas correu depressa à procura do seu irmão Pedro, para o fazer participar da sua descoberta. Reparemos no que ele lhe disse: Encontramos o Messias! (Jo 1,41), ou seja, logo lhe revela o que aprendera em pouco tempo! Demonstra assim o valor do Mestre que o persuadira, bem como a aplicação e o zelo daqueles que, desde o princípio, já estavam atentos. Este modo de dizer e agir é próprio de quem deseja intensamente a sua vinda, espera Aquele que deveria vir do céu, exulta de alegria quando Ele se manifestou, e se apressa em comunicar aos outros a grande Notícia. André, não se julgando capaz de explicar tudo, conduziu o irmão à própria fonte da luz, tão contente e pressuroso, que não duvidou sequer um momento.
Tudo isto, a propósito da Missão Popular em Vila Nova de anto André. Uma semana passou: a missão está na rua, as comunidades reuniram, as escolas e os doentes foram visitados. Alguns destes, acolheram em suas casas o Bispo da Diocese que os confortou com a sua presença e palavra e com os sacramentos da Unção dos Doentes e da Eucaristia. Também os crismados e crismandos e os jovens tiveram os seus encontros com o Bispo e os missionários, não faltando ainda o convívio de S. Martinho, aberto a toda a comunidade.

Celebração da Comunidade de comunidades
Se o Domingo é, por excelência, o dia do encontro da comunidade, na igreja de santa Maria, viveu-se um momento muito vivo e profundo. As nove assembleias, na partilha e no ofertório, não só partilharam a sua vivência de encontro e reflexão durante a semana, mas fizeram-no de uma muito expressiva e intensa. Os nomes escolhidos, os símbolos apresentados e os testemunhos mostraram a caminhada feita nas quatro noites de encontro.
“Em cada Despertar, como Peregrinos e Sentinelas, envolvidos pelo calor do Sol Nascente e da Teia da Fé, alimentados pelos frutos da Seara e da Videira, seremos Pedras Vivas e construtores da Paz”, é síntese, compromisso e desafio para as todas e cada uma das assembleias, para todo o povo de Deus, disperso em todos os bairros e proveniente das trinta e cinco nacionalidades, radicadas nesta paróquia de Santo André e das suas comunidades circundantes.
(Nota: As palavras em negrito são os nomes de todas as comunidades)
P. Agostinho Sousa
CDM/BEJA

domingo, 11 de novembro de 2012

Uma nova paróquia se prepara para a Missão




A paróquia de Santo António de Vale de Água, do concelho de Santiago do Cacém, mesmo tendo nos três últimos anos, em Agosto, uma acção missionária promovida pela Equipa d’África, começou a preparar-se para o tempo forte de uma Missão Popular. Esta está calendarizada para a primeira quinzena de Maio. De 5 a 19, uma equipa de missionários, virá ao encontro da população de Vale de Água que, a exemplo das paróquias vizinhas de Abela e de S. Domingos, viverá um momento de aprofundamento da fé e de compromisso e de empenho na comunidade.

Foi na tarde do domingo, dia 11 de Novembro, na Eucaristia dominical que o P. Álvaro Cunha, missionário vicentino, fez o anúncio da Missão Popular. Após este encontro com o Senhor, o padre Álvaro e o pároco, P. Pedro Guimarães, da comunidade sacerdotal vicentina de Santiago do Cacém, reuniram-se com as pessoas que normalmente participam na Eucaristia, dando-lhes a conhecer o que é a Missão e o caminho que tem que ser feito nestes próximos seis meses de pré-missão. A Missão é uma das opções do plano pastoral da unidade pastoral de Santiago do Cacém. Tem como objectivo, conforme convocatória do pároco, “dinamizar, comprometer e renovar a paróquia”.

A história
Perceber a história da Paróquia de Vale de Água implica, necessariamente, perceber a evolução da freguesia. Trata-se de uma freguesia integrada no Litoral Alentejano e que foi criada a 12 de Julho de 1997, resultado da divisão da freguesia de S. Domingos. Tem características essencialmente rurais e situa-se entre as freguesias de S. Domingos e Cercal do Alentejo. Das onze freguesias do concelho de Santiago do Cacém, Vale de Água é a mais recente. Fazem parte desta freguesia as localidades de Vale de Água, Vale das Éguas e Foros do Corujo, ocupando esta uma área de 80,06 km2 e com uma população de 615 habitantes (2011).

Vale de Água pertenceu sempre a S. Domingos. Com a criação da freguesia em 1997, despertou na população a aspiração de ser também paróquia. Deram-se os primeiros passos nesse sentido ainda com o Pe. José Pires Soares, como Pároco.
Assistida inicialmente a partir de Alvalade, depois a partir de Santiago do Cacém, a comunidade cristã de Vale de Água cedo se preocupou com ter o seu lugar de culto próprio. Chefiados pela Gertrudes Realista, com a colaboração de toda a gente, inaugurou-se a igreja em 13 de Maio de 1989, dedicada a Santo António. A seguir veio o projecto e a concretização da Casa Mortuária, construída com o apoio da CCR, sendo Pároco da Zona o Pe António Teixeira. Estava concluída em 1997.
Vale de Água foi a última Paróquia da Diocese de Beja a ser criada, em 04 de Outubro de 2003.

Unidade Pastoral de Santiago do Cacém

 P. Agostinho