Já vem sendo tradição na Diocese de Beja o Dia Sacerdotal, em quarta-feira Santa, quando o Bispo, os presbíteros e diáconos se reúnem para rezar, reflectir, conviver e celebrar.
Na capela do Seminário, a oração de Laudes deu o mote à reflexão da manhã sobre a vida de oração do sacerdote. O Bispo diocesano proferiu uma palestra sobre esta dimensão da vida e acção do presbitério, baseando-se nos documentos mais recentes da Igreja sobre esta área vital para um bom desempenho da missão do sacerdote.
Após este momento importante, teve lugar a refeição fraterna, partilhada por todos, e antecedida por um momento de ternura, animado pelas crianças que cantavam, em uníssono “Como é lindo ver descer pela montanha. Os pés do mensageiro da Paz” e entregavam uma rosa branca a cada sacerdote.
Mais à tarde, houve tempo para que D. António Vitalino desse a conhecer aos presentes alguns assuntos importantes da vida da Diocese: sínodo diocesano, centro diocesano missionário, situação clínica de alguns sacerdotes doentes, ordenação de diáconos e de presbítero, contas diocesanas, simpósio do clero, congresso eucarístico, celebrações jubilares de ordenação sacerdotal, composição de órgãos de consulta e outros.
Já na Sé, pelas 18 horas, deu-se início ao solene pontifical da Missa Crismal, participada por muitos leigos e consagrados. Nesta concelebração os presbíteros renovaram o Sim da sua ordenação sacerdotal, benzeram-se os Óleos dos Doentes e dos Catecúmenos e consagrou-se o santo Óleo do Crisma.
À homilia, o Bispo de Beja salientou a importância desta celebração diocesana, como sinal de comunhão e participação e também de testemunho. Durante a mesma fez o ANÚNCIO do Sínodo Diocesano e deu provisão à Comissão preparatória do mesmo. Também anunciou a criação do Centro Diocesano Missionário, a quem deu provisão.
O coro solenizou esta celebração, a assembleia procurou participar activamente, sendo feitas apropriadas monições para uma melhor vivência dos momentos e ritos.
Este dia sacerdotal, vivido em comunhão de presbitério teve o ponto alto na celebração na Igreja Mãe da Diocese. No “Ide em paz”, foi o envio para as comunidades, grandes ou pequenas, e que preenchem a vasta área que compõe a Diocese. Nestas comunidades, celebram-se os santos mistérios pascais, onde Cristo ressuscitado, nos aparece, caminha connosco, nos aquece o coração, nos congrega para a fracção do pão e nos faz levar a feliz notícia: Cristo está Vivo! Ressuscitou!
P. Agostinho Sousa
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