Jornadas Missionárias Nacionais – 2015
Conclusões
O Centro Paulo VI, em Fátima, acolheu os cerca de 300 participantes nas Jornadas Missionárias Nacionais que se realizaram a 19 e 20 de setembro. “Missão sempre e em todas as frentes. Ad Gentes e Igrejas particulares” foi a temática sobre a qual se procurou refletir através de conferências, workshops, testemunhos e diálogo em assembleia.
Depois deste trabalho, podemos concluir:
1. Portugal está convocado para a missão, mas a resposta é ainda muito ténue.
2. É fundamental ter claro que a missão ad intra não anula a missão ad extra.
3. É vital que as dioceses entrem num dinamismo de partilha de pessoas e bens.
4. As geminações de algumas dioceses (Leiria-Fátima / Sumbe e Braga / Pemba) são rosto de uma Igreja aberta, universal e solidária.
5. Os participantes alegraram-se ao verem em vídeo os primeiros passos da comunidade cristã criada na Mongólia há 20 anos. A informação sobre outras Igrejas particulares favorece a comunhão eclesial e o compromisso missionário.
6. O Decreto Ad Gentes sobre a atividade missionária da Igreja, aprovado há 50 anos no fim do Concílio Vaticano II, apresenta desafios cruciais para hoje. Assim:
a. O início da missão acontece na experiência de Cristo no meio de nós.
b. A Igreja é missionária na sua natureza e, como tal, quando falta a missão, não há Igreja. A pastoral nas paróquias só se entende se organizada de maneira missionária.
c. A finalidade da missão não pode ficar somente no anunciar ou no conhecer; é imprescindível fazer discípulos.
d. Os caminhos da missão terão que passar pelo testemunho, caridade e diálogo.
7. As Obras Missionárias da Igreja (Infância Missionária, São Pedro Apóstolo, Propagação da Fé, União Missionária) são propostas que procuram envolver todo o povo de Deus na missão da Igreja. É preciso conhecê-las para entrarmos nesta rede universal de solidariedade espiritual e material.
8. A Igreja em Portugal celebra o 5º aniversário da Carta pastoral«Como Eu vos fiz fazei vós também». Para um rosto missionário da Igreja em Portugal que propõe a criação de Centros Missionários Diocesanos e Grupos Missionários Paroquiais. Estes caminhos levam as comunidades a descobrir que sair é uma riqueza e não um empobrecimento. Há dioceses que já deram esse passo; é fundamental que outras acreditem e o concretizem.
9. A missão de alto risco foi-nos trazida, em primeira pessoa, pelo P. Paul Karam, libanês, de rito maronita e Presidente da Caritas nacional. O Médio Oriente é hoje, para os cristãos, terra de mártires. Estamos comprometidos com este drama que gera milhões de refugiados. Vamos abrir as portas e o coração aos nossos irmãos que fogem da morte e da perseguição. Salvar vidas é uma grande missão.
10. As próximas Jornadas Missionárias serão realizadas em Fátima a 17 e 18 de setembro de 2016.
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