sábado, 29 de novembro de 2014

Ano da Vida Consagrada



Chamados a levar a todos o abraço de Deus”

O Ano da Vida Consagrada, convocado pelo Papa Francisco, começa no dia 30 de Novembro de 2014, 1º Domingo do Advento e estender-se-á até ao dia 2 de Fevereiro de 2016, dia da Festa da Apresentação do Senhor e Dia do Consagrado.
No passado dia 21 de Novembro, memória da Apresentação de Nossa Senhora, o Papa Francisco escreveu uma carta a todos os religiosos e religiosas da Igreja Católica, pedindo-lhes que sejam um modelo de fraternidade para o mundo actual.
“Numa sociedade do confronto, da difícil convivência entre culturas diferentes, da exploração dos mais fracos, das desigualdades, somos chamados a oferecer um modelo concreto de comunidade que, através do reconhecimento da dignidade de cada pessoa e da partilha do dom que cada um transporta, permita viver relações fraternidade”.

Objectivos, expectativas e horizontes
O texto visa explicar os objectivos, expectativas e horizontes do Ano da Vida Consagrada que tem início marcado para este domingo.
“Espero de vós aquilo que peço a todos os membros da Igreja: sair de si para ir ao encontro das periferias existenciais”, escreve Francisco.
O Papa elogia o caminho de renovação da Vida Consagrada nos 50 anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II, afirmando que, apesar de todas as fragilidades, é preciso apresentar hoje “a santidade e a vitalidade” presentes nos membros dos vários institutos.


Francisco convida todos a “olhar o passado com gratidão”, por tudo o que a Vida Consagrada já deu à Igreja, chegando hoje a “novos contextos geográficos e culturais”.
Neste sentido, mais do que uma “arqueologia”, os religiosos são desafiados a “percorrer de novo o caminho das gerações passadas”, dos fundadores das ordens e congregações, para colher a sua inspiração.

Jesus Cristo como “primeiro e único amor”.
O Papa pede, por isso, que os consagrados vivam o presente “com paixão”, deixando-se interpelar pelo Evangelho e tendo Jesus Cristo como “primeiro e único amor”.
“A fantasia da caridade não conheceu limites e soube abrir incontáveis caminhos para levar o sopro do Evangelho às culturas e aos mais diversos âmbitos sociais”, assinalou o Papa Francisco.
A carta deixa uma palavra de esperança para o futuro, apesar de problemas como a diminuição das vocações e do envelhecimento, sobretudo no mundo ocidental, a globalização, a crise económica, o relativismo e a “irrelevância social”.
Francisco, primeiro Papa jesuíta da história, apresenta como marca dos religiosos a “alegria”, numa sociedade que ostenta o “culto da eficiência”, e a “profecia”, para denunciar “o pecado e as injustiças”.
O texto deixa indicações precisas quanto à necessidade de agilizar as instituições, com a “reutilização das grandes casas em favor de obras mais adequadas às atuais exigências da evangelização e da caridade”.

Apreço aos leigos que partilham os mesmos ideais e missão
O Papa deixa uma palavra de apreço aos leigos que partilham os ideias e a missão dos institutos consagrados, realçando depois que este ano diz respeito a toda a Igreja, que deve agradecer tudo o que recebeu através da “santidade dos fundadores e fundadoras” e da fidelidade dos religiosos e religiosas ao seu carisma.
Após recordar que há consagrados e consagradas noutras confissões cristãs e que o fenómeno do monaquismo existe “em todas as grandes religiões”, Francisco conclui a sua carta dirigindo-se aos bispos, para que valorizem a Vida Consagrada como algo que “pertence inteiramente” à Igreja Católica, como “elemento decisivo da sua missão”.
Octávio Carmo,

Agência ECCLESIA

terça-feira, 25 de novembro de 2014

MISSÃO EM BICOS E VALE DE SANTIAGO



Compartilhando
"A vida alcança-se e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros. Isto é, definitivamente, a missão".  
Com a celebração de Santa Catarina de Alexandria, Padroeira de Vale de S. Martinho chegamos ao encerramento das Missões Populares realizadas em 2014 nas Paróquias administradas pelos Milicianos de Cristo (Paróquias de Bicos (Foros da Caiada); Vale de Santiago (Fornalhas-Velhas); S. Martinho das Amoreiras (Aldeia das Amoreiras e Amoreiras-Gare); Colos, Relíquias e Sta Luzia). 

O Papa Francisco diz-nos na sua Exortação Apostólica que "Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus, que quis chamar-nos para cooperar com Ele e impelir-nos com a força do seu Espírito. A verdadeira novidade é aquela que o próprio Deus misteriosamente quer produzir, aquela que Ele inspira, aquela que Ele provoca, aquela que Ele orienta e acompanha de mil e uma maneiras. Em toda a vida da Igreja, deve sempre manifestar-se que a iniciativa pertence a Deus, «porque Ele nos amou primeiro» (1Jo 4,19) e é «só Deus que faz crescer»  (1Cor 3,7) e EG 12.
Então, e por isso mesmo, o primeiro agradecimento que devemos fazer é a Deus, por ter colocado no coração de tantas pessoas o desejo de dar e de receber, o desejo de anunciar e deixar-se converter pela Boa Nova de Cristo - Rei e Salvador; o desejo de amar, de se disponibilizar, de se encontrar, o desejo de responder a este chamamento e o desejo de conviver (viver juntos no amor, que é o ideal das nossas comunidades e paróquias)

"Quem somos e o que viemos fazer"


Este ano de 2014 foi um ano de graça, pois nos colocou diante da nossa identidade de missionários, num campo específico de celebração e missão no Baixo-Alentejo. Colocarmo-nos diante da nossa identidade é podermos responder com amor e clareza "quem somos e o que viemos fazer". Nós viemos porque acreditamos que a alegria do Evangelho encheu o nosso coração e é isso que viemos repartir: o encontro com Jesus. 
Quero agradecer do fundo do meu coração ao Pe. Agostinho e ao Centro Missionário Diocesano que organizou com minúcia e carinho todo este ano missionário. Sim, pois estamos em missão desde Setembro do ano passado quando começamos os preparativos para a Missão em Colos e Relíquias e que aconteceram naquelas paróquias em Março; depois foi a de Santa Luzia e de São Martinho das Amoreiras e suas comunidades, em Maio, e por fim, em Bicos e Vale de Santiago, neste mês de Novembro, culminando hoje na Solenidade de Jesus Cristo - Rei do Universo e na Festa de Santa Catarina, padroeira da Paróquia de Vale de Santiago, em cuja celebração se encontravam representantes e animadores das várias Comunidades missionadas.
Muito trabalho teve o Pe. Agostinho! Que Deus o recompense por toda a dedicação e atenção que nos deu. 

Missionários e missionárias e outros colaboradores
Quero agradecer aos missionários e missionárias que se empenharam em transmitir a alegria e a bênção do Evangelho de Jesus e pelo desejo de conversão que cresce em cada missão, pois esse testemunho é um testemunho que se renova. Agradeço aos Milicianos de Cristo, às Irmãs do Bom Pastor, aos Servos de Maria do Coração de Jesus, e ao Godfrey Okeke (V.N. Milfontes) que vai ser ordenado diácono da Santa Igreja no próximo dia 08 de Dezembro. A todos, o nosso muito obrigado! 
Um agradecimento a todos os senhores Presidentes das Juntas das várias Freguesias, e representados hoje e aqui na pessoa do Sr. Florival Silvestre, presidente de Vale de Santiago. Todos se mostraram sempre muito solícitos e disponíveis, muitas vezes numa disponibilidade como a de Maria que serviu sem ser solicitada. Também a eles, o nosso muito obrigado! Enfim, um agradecimento muito especial e amigo aos fiéis desta Paróquia de Vale de Santiago e de todas as outras Paróquias  e comunidades administradas por nós, Milicianos de Cristo.


"Dar conta do recado"
O início foi temeroso. Naturalmente, tememos um pouco a novidade  e o compromisso, pois não sabíamos se "iríamos dar conta do recado". Mas com fé, tudo é possível. Todos mostraram que sabem ser solidários, acolhedores, disponíveis e generosos. Isso já é compromisso com o Evangelho. Olhando para trás vemos que não foi difícil e a doce e reconfortante alegria de Evangelizar também inundou o vosso coração.
Não tenho palavras para agradecer todo o trabalho realizado, os almoços, os donativos, a participação nas Eucaristias temáticas e nas 4 Assembleias, nos tempos de oração e no acolhimento à Imagem de Nossa Senhora das Missões. Ainda um agradecimento a todos aqueles que abriram as portas do seu lar para que lá pudesse chegar a paz e a bênção segundo o mandato missionário de Jesus. 
Muito obrigado! A missão continua, nas eucaristias dominicais, no trabalho das equipas comunitárias e paroquiais; nas Assembleias Familiares, nas Pastorais e Movimentos para que, onde houver um irmão a servir, ali estejam os apóstolos de hoje, que somos todos nós. Escutando a voz do “Bom Pastor” em todos os “Nossos caminhos” vivemos “Unidos pela Fé e tornamo-nos “Mensageiros de Maria e de Jesus”.

Pe. Reuber Côgo Daltio, pároco da Milícia de Cristo
23 Novembro de 2014
Solenidade de Cristo Rei


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

MISSÃO POPULAR NAS PARÓQUIAS MILICIANAS



Quatro carismas: Uma Missão

Em Março a Missão aconteceu em Colos e em Relíquias; em Maio, foi a vez de Santa Luzia e S. Martinho das Amoreiras; agora, Vale de Santiago e Bicos estão em Missão. Todas elas estão ao cuidado pastoral dos Milicianos de Cristo.


A freguesia de Vale de Santiago vai buscar o seu nome à Ordem de Santiago, à qual pertenciam a maior parte dos seus campos e vales. É uma freguesia do interior do concelho de Odemira, situada entre o rio Sado e a ribeira de Campilhas, predominando a planície. Com a reorganização administrativa do território das freguesias implementada em 2013, Vale Santiago recebeu parte do território da extinta freguesia de Bicos (fundada a 25 de Março de 1988), vendo assim a sua área aumentar.
A nível religioso continuam duas paróquias distintas: Vale de Santiago e Bicos, cada qual com mais dois centros de culto: Fornalhas Velhas e Foros da Caiada, respectivamente.
Desde o dia 8 do presente mês de Novembro estas quatro comunidades vivem o tempo forte de Missão. De acordo com o programa que foi elaborado de forma a contemplar todos os lugares, a participação do povo nas acções propostas tem sido muito positiva. Laudes e terço, reuniões das assembleias familiares e celebrações temáticas têm proporcionado momentos muito belos e expressivos. A presença da Imagem de Nossa Senhora das Missões, a primeira Missionária, e as visitas a cada casa e a cada família ajudaram a criar ambiente de partilha e galvanizaram as comunidades para uma presença activa e alegre.
A participação e presença na Missão de D. António Vitalino, neste último domingo, foram muito saudadas e congregou a população dos quatro lugares de culto. Nos Foros da Caiada presidiu à oração de Laudes, em Bicos, à Eucaristia, em Vale de Santiago, à Adoração ao Santíssimo Sacramento e, nas Fornalhas Velhas, de novo, à Eucaristia. A todas as assembleias dirigiu uma saudação de pastor e incentivou a todos a porem a render os dons que o Senhor confere a cada um. Falou do testemunho que, como cristãos, todos devem dar e que, como Igreja, esse testemunho tem que ser alegre e feliz, sem medos nem cansaços.
Um carmelita, o Bispo diocesano, um vicentino, a comunidade dos Milicianos de Cristo e os Servos de Maria do Coração de Jesus, quatro carismas diferentes viveram a mesma Missão, num domingo de Novembro, em Vale de Santiago e suas várias comunidades.



“Unidos pela Fé” e fazendo “o nosso caminho” continuamos, nesta semana, o tempo forte da Missão, a reflectir e a celebrar, a criar encontros e a visitar, a rezar e a cantar, pedindo à “Estrela da Evangelização” que “entregue o seu Jesus ao nosso Alentejo”.


P. Agostinho Sousa, CDM/Beja

terça-feira, 18 de novembro de 2014

XVI FÓRUM ECUMÉNICO JOVEM EM COIMBRA





Está na hora… de ser Cristão

’Para tudo há um momento e um tempo’ (Ecl 3,1-8) foi o tema que reuniu cerca de 300 jovens no Seminário Dehoniano em Coimbra, a 15 de Novembro. Nem a chuva impediu que jovens de todo o país rumassem à cidade da cultura para a XVI edição do Fórum Ecuménico Jovem (FEJ), organização conjunta dos Departamentos Juvenis das Igrejas Católica, Lusitana, Metodista e Presbiteriana, com o apoio do SDPJ Coimbra e dos Dehonianos.



Os anfitriões, o Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil de Coimbra (SDPJ), prepararam de forma criativa e acolhedora os diversos espaços onde o FEJ se desenrolou: a escolha dos grupos, o auditório para as plenárias, os locais dos workshops. O grupo da Pastoral Universitária cantou e encantou no auditório e na Capela, mobilizando três centenas vozes para a festa e a oração.

O P. João Paulo Vaz, pároco, cantor e ex-Assistente do SDPJ Coimbra, fez a abordagem bíblica do tema do FEJ, lembrando aos jovens que precisam de um referência que una as experiências que se vivem hoje muito à pressa, pois ‘passamos pela vida como cão por vinha vindimada, vivemos com os outros em jeito de sms, não saboreamos a vida, não conseguimos falar em profundidade’. Deus usa o tempo amando. É preciso viver mais e melhor como cristão.

Dali, os jovens partiram para a reflexão em pequenos grupos, a que se seguiu o almoço partilhado, momento sempre muito fraterno, que permite conhecer mais pessoas, com tempo para conversar e estar.


A tarde começou com os dez workshops que permitiram refletir sobre a forma como vivemos o tempo: ‘tempo para ser filho – a redescoberta da dimensão batismal; tempo para cuidar – a experiência ecuménica em contexto hospitalar; tempo para crescer – a experiência universitária; tempo para orar – a experiência do ‘passo a rezar’; tempo para estar ligado – as novas tecnologias; tempo para dar e receber – o banco do tempo; tempo para a relação – amadurecer as relações, descobrir o outro; tempo para a escuta – tempo para a vida interior; tempo para a Missão – testemunho dos Jovens sem Fronteiras; tempo para ser – o que fazes do teu tempo?

A celebração Final foi tempo de festa e de envio em Missão. Junto ao altar, estavam Bispos, Padres, Pastoras e Pastores a mostrar a diversidade que as Igrejas são. Os jovens regressaram a casa com um pacote de cinco feijões e uma história narrada na celebração: O avô contou ao neto que punha cinco feijões no bolso direito e, ao longo do dia, sempre que acontecia algo de positivo, passava um feijão para o bolso esquerdo. No fim do dia, o bolso esquerdo estava sempre cheio, pois a vida é bela!

Está na Hora? Escolhe o teu desafio e deixa que Deus te surpreenda!

Tony Neves
Equipa Ecuménica Jovem

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ANIMAG REFLECTEM COMO SER IGREJA MISSIONÁRIA EM SAÍDA





Vinte e dois Institutos  religiosos, 46 participantes, entre sacerdotes, irmãs e leigos, realizaram a sua assembleia anual, de 4 a 7 de Novembro de 2014, no Santuário de  Cerejais- Alfândega da Fé, na Diocese de  Bragança- Miranda.

Esta teve como objetivo unir os Institutos Missionários em Portugal para juntos  analisarem a situação atual da animação missionária e laçarem propostas concretas para tornar a igreja portuguesa mais comprometida com a dimensão missionária.



O ANIMAG (animadores missionários dos institutos ad gentes) é um órgão missionário ligado ao IMAG (Institutos Missionários Ad gentes) formados por todos os superiores e superioras provinciais dos institutos missionários ad gentes em Portugal.
A assembleia reservou um dia de formação com D.  José Cordeiro, bispo de Bragança – Miranda, que com palavras simples levou os participantes a refletirem  sobre a Exortação apostólica, a alegria do Evangelho do papa Francisco, além das consequências e desafios para a igreja missionária ad gentes hoje em Portugal.
 “É necessário aprendermos a ousarmos um pouco mais e sermos criativos nas nossas propostas, não esquecendo que o fim da nossa e da  missão da igreja é sempre Cristo. E Cristo tem que ser anunciado com alegria e com entusiasmo” – disse D. José.
Desafiou os participantes a viverem os seus carismas específicos e voltar à raiz fundante do mesmo para mostrar a beleza que cada carisma representa na igreja.
“ O Essencial na missão é sentir a Graça de Deus e ser  graça de vida para os outros”, afirmou.

O presidente dos ANIMAG, P. Vítor  Dias, comboniano, manifestou estar satisfeito com o andamento da assembleia quer pela comunhão entre os vários Institutos que demonstram que uma missão em conjunto entre todos é possível. Quer  porque “quando estamos reunidos é que somos desafiados a encontrarmos respostas plausíveis para realizar uma missão em comunhão”.

A assembleia decorreu num clima de oração, celebração, formação, debates e convívio, num espírito saudável de partilha e colaboração entre todos.
(in Obras Missionárias Pontifícias)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

E um ano se passou!…



A Missão Popular decorreu em Sines de 3 a 16 de Novembro de 2013.
Dia 6 de Novembro de 2014 comemorou-se, na Igreja Matriz, o 1º ano da passagem dos Missionários por aquela bela cidade voltada para o mar.
Para além da ‘gente da casa’, P. Pereira, pároco e representantes de várias Comunidades, esteve presente a Equipa Missionária: P. Agostinho e os Colaboradores da Missão (Luís Marques, José Neves e Arlete). A Ir. Celina, religiosa do Bom Pastor, não pôde estar presente, por ter sido transferida para a comunidade de Vila Meã.
Após um cântico “Todos os crentes viviam unidos”, foi projectado um powerpoint onde se recordaram muitos dos momentos altos da Missão.


O P. Agostinho realçou o compromisso assumido há um ano: prosseguir com as Comunidades, continuar com as catequeses, animar e cuidar dos doentes e idosos (lares ou famílias) e dar espaço aos jovens (grupo, catequeses e escolas).Citou o Papa Francisco, frisando algumas ideias da exortação apostólica Evangelii Gaudium. Todavia, deu mais ênfase à homilia proferida neste mesmo dia na Casa de Santa Marta e que passo a transcrever:

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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Omissões e vocações




1. A culpa morreu solteira
Começo a minha nota desta semana por um dito frequente, mas pela negativa: a culpa não pode morrer solteira. Mas trata-se apenas da culpa do que fizemos mal ou também do que deveríamos fazer e não fizemos? Na verdade, ouvi esta semana alguém afirmar, diante de muitos notáveis da política, da economia, das empresas e da sociedade, de que somos também responsáveis pelo que não fizemos. Na confissão de culpas dos cristãos sempre se pediu perdão pelos pecados por pensamentos, palavras, obras e omissões. Por isso para quem assim se confessa pecador, nada de novo na afirmação feita perante notáveis. Mas na realidade isso raramente se põe em prática.

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sábado, 8 de novembro de 2014

SEMANA DOS SEMINÁRIOS – 9 A 16 DE NOVEMBRO



SERVIDORES DA ALEGRIA DO EVANGELHO

A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (Papa Francisco, Evangelii gaudium, 1).

“Nesta Semana dos Seminários de 2014, reafirmamos a nossa certeza de que o caminho da Igreja é o caminho da alegria do Evangelho, ou seja, o caminho de Cristo, que transforma as dores da humanidade, a tristeza, o desespero e a morte, em nova aurora de vida, de esperança e de alegria”.

“Reafirmamos que o caminho da evangelização do mundo passa pelo testemunho de vida de muitas pessoas, famílias e comunidades, que se sentem felizes por estar fundadas em Cristo. Do mesmo modo, assumimos que a via mais segura para o cultivo das vocações sacerdotais entre os jovens, exige que todos nós, cristãos, vivamos e testemunhemos a alegria do encontro com o Evangelho”.

“Rezamos pelos nossos Seminários, para que sejam escolas de formação dos futuros padres, servidores da alegria do Evangelho”. (Mensagem para a Semana dos Seminários)



Oração da semana dos Seminários

Senhor, nosso Deus, nós Vos bendizemos,
porque nos chamastes a ser cristãos
e discípulos de Jesus Cristo, o único Mestre.
Nós Vos damos graças pelos pastores,
que nos conduzem às fontes da Palavra,
ao banquete da Eucaristia
e aos caminhos da Reconciliação.
Nós Vos pedimos pela Igreja,
para que, testemunhando a alegria do Evangelho,
gere no seu seio santas vocações sacerdotais.
Por intercessão de Maria,
nós vos pedimos pelos nossos Seminários,
escola de cristãos, discípulos e pastores:
servidores da alegria do Evangelho.
Ámen.
Virgílio do Nascimento Antunes

Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Aconteceu mais um dia diferente



Aconteceu mais um dia diferente dos outros dias. Foi o dia 18 de Outubro, data da 2ª Jornada Missionária da Diocese de Beja, subordinada ao tema “Família, Dom e Missão”. O local escolhido para este evento diocesano foi a Vila de Aljustrel.
Foram chegando caras conhecidas e a praça de Resistência ficou bem decorada com os sorrisos e a alegria de quem se disponibilizou a partilhar o mistério deste chamamento de Deus, que em jeito de missão nos move, nos abre ao outro e a nós mesmos…
Foi um encontro de todas as idades. Os mais jovens animaram o acolhimento com alegria. A sensação de estarmos no mesmo caminho é uma força que anima e aumenta a esperança.
A oração da manhã, na praça, disponível também para quem passava por ali naquela quentinha e luminosa manhã de sábado, foi um louvor alegre e sentido.

Depois da introdução e da saudação do nosso Bispo, foram apresentados os temas: Namoro e Vocação, com exposição do P. Francisco Encarnação, responsável pela pastoral juvenil e que testemunhos de um par de namorados, da Joana que, nas férias de verão, esteve em Missão em Cabo Verde e dos Jovens Shemá que, em grupo, viveram um tempo de Missão na paróquia de Selmes-Vidigueira.
O tema “Família, Dom e Missão, foi apresentado pelo jornalista Joaquim Franco, que, pegando no tema: “Namoro e Vocação” fez uma abordagem com muita profundidade numa linguagem perfeitamente agradável, tocante e actual, tendo sempre como referência os valores cristãos e uma Igreja que é plural e não monolítica.


Salientando que Deus é sentido, é sentimentos, é sensibilidade, é espírito e Se manifesta pelos sentidos para que O possamos integrar na vida toda e, lembrou também, que a teologia é um farol e a doutrina, um elemento orientador. Ser cristão é seguir um caminho ético exigente.
Depois de um almoço partilhado tivemos um workshop designado “A Magia da Vida”. E foi magia mesmo! Fantástico ver como a linguagem e as “ilusões” apresentadas se uniram com eficácia para falar dos mistérios de Deus e de como a distracção nos impede de ver o que está na frente de nós mesmos…Há linguagens que falam mais do que aparentam. Foi o caso. Bem hajam, todos os que nos permitiram esta experiência.

O momento seguinte foi de Adoração, em espaço preparado para um encontro mais íntimo com o Senhor. Também houve lugar para um testemunho sobre a Igreja que está em profundo sofrimento nos dias de hoje, o qual não podemos ignorar e por quem temos que orar. No mesmo salão estava patente uma exposição de todas as congregações religiosas documentadas com símbolos, biografias e imagens.

Terminámos (o dia) a caminhar e a cantar em procissão com a imagem de Nossa Senhora para a Igreja Matriz de Aljustrel, onde foi celebrada a Eucaristia e de onde fomos todos enviados em missão.
Os temas foram bem escolhidos, interessantes e necessários tanto para os jovens presentes como para os menos jovens que prestam serviço nas paróquias.
Se quem não participou conseguisse perceber “o sabor” deste dia, então não importaria o número real de presenças…
Vale a pena sair quando nos esperam encontros que abrem horizontes e janelas de esperança.

Sebastiana Maria Romana/Mértola