1. O culto dos mortos
Estamos a chegar ao fim do mês de outubro, na tradição da Igreja conhecido como o mês do rosário, para entrarmos no mês de novembro, este conhecido como o mês dos finados. Embora o dia 1 seja dedicado a todos os santos, dia santo com obrigação de participar na missa, mas não feriado, um dos que a crise nos tirou, as pessoas sempre o aproveitaram para fazer as suas romagens aos cemitérios, onde jazem os seus entes queridos já falecidos, pois o dia a eles dedicado, o dia 2 de novembro, não é feriado nem dia santo. Este ano coincidem com o fim de semana e talvez ambos sejam aproveitados para a romagem aos cemitérios.
Na tradição cristã houve sempre um grande respeito pelos falecidos, pois o seu corpo inanimado é único e é a referência visível da pessoa que partiu. Embora hoje a Igreja católica aceite a cremação e até preveja uma bênção para esse ato, no entanto desde os princípios do cristianismo até aos nossos dias houve sempre um culto especial dos mortos. Recordemos as catacumbas no tempo do império romano e das perseguições aos cristãos e os sepultamentos nas igrejas, nos claustros dos conventos e nos adros das igrejas. Entre nós ficou famosa a revolução de Maria da Fonte, que se opunha ao sepultamento nos cemitérios, fora dos espaços de culto.
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