Crise e solidariedade
1. Direito ao trabalho e diálogo laboral
No dia 1 de maio comemora-se o Dia Internacional do Trabalhador, acontecimento marcante na defesa da dignidade e dos direitos dos trabalhadores. Na atualidade, com muitos desempregados e de grande precariedade, temos que lutar sobretudo pelo direito ao trabalho.
Aprendi em pequeno que é preciso ganhar o pão com o suor do rosto e que a ociosidade é mãe de todos os vícios. Numa sociedade complexa, mas organizada, em que a maior parte das pessoas exerce uma atividade dependente, quando as empresas perdem o mercado para os seus produtos, recebe-se o fundo de desemprego. Mas as pessoas desempregadas, ficando sem trabalho, correm o perigo de cair em vícios, alguns deles destrutivos da personalidade, do agregado familiar e do tecido social, de que dificilmente se regeneram.
Então, como ultrapassar esta situação sem degradar os ambientes? Esta é uma pergunta que muitas vezes me faço e para a qual nem sempre encontro respostas. Uma sociedade com muito desemprego e de baixos salários e reformas vai hipotecando o seu futuro. Por isso não se pode aprovar qualquer tipo de modernização de empresas, para as tornar mais rentáveis, diminuindo os postos de trabalho e lançando para o desemprego pessoas que dificilmente encontrarão outra ocupação. Não basta assegurar o fundo de desemprego por um determinado tempo. É preciso olhar também aos problemas humanos, à dignidade das pessoas, à paz social, ao bem das famílias.
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