1. Bodas de ouro a serviço dos migrantes
No princípio de Julho vai completar 50 anos a serviço dos migrantes portugueses na diáspora (estrangeiro) a Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), criada formalmente em 1962, para coordenar o apoio pastoral e social aos milhares de portugueses que deixavam Portugal à procura de melhores condições de sobrevivência e que na altura debandavam sobretudo para os países da Europa central.
Muitos eram contratados por firmas desses paises que precisavam de mão de obra, a fim de poderem dar resposta ao rápido crescimento económico, depois de duas guerras que os tinham quase destruido. Mas muitos também atravessavam as fronteiras, sem documentos, aliciados por promessas de angariadores clandestinos. Em muitos lados foram explorados. A Igreja ouviu o clamor deste povo e começou a procurar ajudar, religiosa e socialmente. Foi um trabalho apaixonante, no qual também tive a graça de me empenhar, em meados dos anos 60, quando fui estudar para a Alemanha. Muitos sofrimentos compartilhados, mas também muitas alegrias, ao ver famílias reagrupadas e pequenas comunidades formadas em país estrangeiro.
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