sexta-feira, 30 de setembro de 2016


NÃO PODES IR MAS PODES AJUDAR!…
A missão é de Deus na qual somos chamados a cooperar. O Mês Missionário tem a sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro).
A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos.  O objectivo é incentivar, nas Igrejas locais, a cooperação missionária.
São apenas alguns os missionários e missionárias que partem. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar ativamente na missão universal.
Essa cooperação realiza-se de três formas: 1º pela oração, sacrifício e testemunho de vida; 2º por meio da ajuda material aos projetos missionários; 3º colocando-se à disposição para servir na missão ad gentes.
As missões precisam de missionários e missionárias. Não podes ir, mas podes ajudar!...

OMP

terça-feira, 27 de setembro de 2016

FESTA DE S. VICENTE DE PAULO

27 de Setembro de 2016


Na carta que escreveu para a proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco invoca os santos…“que fizeram da misericórdia a sua missão vital”. E aqui estamos diante do nosso Santo Fundador, daquele que fez da sua vida uma total vivência da misericórdia: S. Vicente de Paulo, a ponto de ser chamado o Santo da Caridade.

“O Senho enviou-me para evangelizar os pobres”. O que dá sentido, unidade e dinamismo à vida e à obra de S. Vicente de Paulo é o seu grande e apaixonado amor pela pessoa de Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, que ele soube encontrar na pessoa dos pobres. No propósito de agir conforme o exemplo de Jesus, S. Vicente afirma que na missão o valor supremo e insubstituível é o amor, a misericórdia. A espiritualidade cristã revelada por Cristo como evangelizador dos pobres, é a que nos faz entender e conhecer o «Cristo Vicentino», aquele Cristo que «caminhou e trabalhou como nós». S. Vicente de Paulo é chamado o místico da ação, ou no dizer do novo Superior Geral, “místico da caridade”, porque para ele a evangelização e a recuperação da dignidade humana são a mesma coisa.



Ver o Cristo Missionário e Servidor é penetrar no núcleo central da mística vicentina. Cristo está no centro da espiritualidade vicentina e também da sua ação missionária. Somos apenas seus continuadores e Ele é o agente principal e o Missionário do Pai. Neste abrir horizontes para a celebração dos 400 anos do Carisma Vicentino, somos todos convidados a renovar a nossa vocação de entrega e serviço aos irmãos!

P. Álvaro Cunha, Visitador


Festa da família Vicentina


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Diocese começa novo ano pastoral marcado por «passagem de testemunho» entre bispos

D. António Vitalino vai completar 75 anos em novembro

Lisboa, 26 set 2016 (Ecclesia) - A Diocese de Beja começou este sábado o ano pastoral 2016/2017, que vai ficar marcado pela mudança de bispo, após o 75.º aniversário do bispo residencial, D. António Vitalino.
O bispo de Beja, na diocese desde 1999, vai completar 75 anos a 3 de novembro de 1941, atingindo assim o limite de idade estabelecido pelo Direito Canónico para o exercício do cargo.
D. António Vitalino disse à Agência ECCLESIA que encara com “muita naturalidade” essa “passagem de testemunho” para o atual coadjutor, D. João Marcos, prevendo uma transição “tranquila, como deve ser na Igreja”.
Para o bispo de Beja, é de esperar continuidade na “diversidade” própria do futuro bispo, D. João Marcos, na diocese desde 2014.
D. António Vitalino considera ser prioritário desenvolver um projeto de evangelização, de “iniciação cristã”.
“Os alentejanos estão num processo de aproximação, é preciso com certeza evangelizar aquele povo, mostrar que Jesus é, afinal, o mais próximo de nós”, precisou.
Quanto a conselhos que deixa a D. João Marcos, o bispo de Beja diz que é preciso “não desanimar, não ter medo das dificuldades”.
A Diocese de Beja viveu este sábado o Dia Diocesano, no Centro Pastoral da cidade alentejana, com a presença de membros do clero, consagrados e consagradas, colaboradores dos serviços diocesanos e das paróquias.
D. António Vitalino e D. João Marcos enviaram uma mensagem à diocese, sublinhando que o Programa Pastoral para este ano vai atender ao Centenário das Aparições em Fátima.
Os bispos explicam ainda que é de prever que este ano pastoral “fique marcado pela mudança”, passando D. António Vitalino a bispo emérito de Beja “quando o Papa Francisco assim o entender”.
Em relação ao futuro, D. António Vitalino diz ter um calendário “muito preenchido” até junho de 2017 e “muitos convites” do mundo da emigração.
“Eu não sou general, sou um simples soldado-raso e tenho de estar com o povo, às vezes à frente do povo, e mostrar os caminhos que julgo serem os melhores para todos”, assinala, uma retrospetiva do seu percurso como bispo.
Agora, e após 20 anos de ministério episcopal, prevê poder “regressar à comunidade”, como religioso carmelita.

Fonte - Ecclesia

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Padres Vicentinos têm novo Provincial
Em Julho passado, na Assembleia Geral, em Chicago - EUA, a Congregação da Missão elegeu um novo Superior geral, o Padre Tomaž Mavrič.
Agora, porque o P. Álvaro António Esteves da Cunha termina o 2 º mandato de Superior Provincial (Visitador) da Província Portuguesa da Congregação da Missão, no próximo dia 30 de Setembro, foi eleito para lhe suceder neste serviço de animação, o P. José Augusto Gonçalves Alves.
O P. José Alves, como é mais conhecido, tem 70 anos de idade e quase 46 anos de presbítero. É natural da freguesia da Esperança, concelho de Póvoa de Lanhoso. Actualmente é superior da Comunidade vicentina do Seminário de S. José – Felgueiras e é o Animador e coordenador das actividades do Centro Vicentino de Evangelização (CVE) que funciona no mesmo edifício. É membro do actual Conselho Provincial.
Como sacerdote vicentino, esteve em Moçambique e, depois de regressar, estudou na UCP-Lisboa, foi o responsável pela animação vocacional, fez missões populares, trabalhou com religiosos e religiosas, sendo colocado posteriormente na Comunidade da Luz, assumindo o múnus de pároco. Além das tarefas pastorais e comunitárias, construiu, com a comunidade paroquial, o edifício da nova igreja da paróquia de S. Tomás de Aquino, inaugurada e benzida em 21 de Abril de 1996.
Depois de muitos anos a trabalhar no Patriarcado, de 2004 a 2010, o P. José Alves, exerceu o serviço de Visitador para o qual foi eleito novamente. Após a cessação de funções naquela data, o P. Alves rumou a Chaves, sendo superior daquela comunidade vicentina e pároco das paróquias da Madalena (cidade), de Eiras e Samaiões.

Após a passagem de testemunho, o P. José Alves, regressará a Lisboa, para a Casa Provincial dos Padres Vicentinos, instalada desde Julho de 2015, na Estrada da Luz..

domingo, 4 de setembro de 2016


Nos dias 17 e 18 de setembro, realizam-se em Fátima as Jornadas Missionárias 2016, subordinadas ao temaMissão Com Histórias de Misericórdia.
As Jornadas continuam o seu objectivo geral de descobrir, aprofundar e traçar novos caminhos de evangelização a partir de Cristo, focando-se este ano, de um modo particular, no incitamento do Papa Francisco a que olhemos "a missão ad gentes como uma grande, imensa obra de misericórdia quer espiritual quer material" (Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2016). "Com efeito", continua o Papa, "todos somos convidados a «sair», como discípulos missionários, pondo cada um a render os seus talentos, a sua criatividade, a sua sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e compaixão de Deus à família humana inteira."
As Jornadas Missionárias iniciam-se no dia 17 com a intervenção de D. Manuel Linda e o painel constituído pelo Pe. José Vieira, que esteve sete anos no Sudão, o Pe. Adelino Ascenso, dezasseis anos no Japão, e Luís Ventura Fernandez, nove anos na Amazónia. Durante a tarde, os participantes poderão percorrer seis "Tendas de Missão", onde se realizarão seis workshops em simultâneo, um deles - Misericórdia e Voluntariado - dinamizado pelo Grupo Missionário Ondjoyetu. Depois terá lugar um plenário, seguido da celebração da Santíssima Eucaristia. À noite, às 21h30, na Capelinha das Aparições, os missionários e todos os que se queiram juntar são convidados a participar no Terço e Procissão de Velas.
No segundo dia, a 18, teremos o testemunho da Irmã Myri, monja contemplativa portuguesa que pertence à Congregação das Monjas da Unidade de Antioquia e que vive actualmente no Mosteiro de São Tiago Mutilado, em Qara, a 90 quilómetros de Damasco, na Síria. Às 11h00, será celebrada no santuário a Eucaristia Dominical. À tarde, a partir das 15h00, teremos a intervenção de D. José Aguirre, bispo de Bangassou, diocese da República Centro Africana.
"É nos Evangelhos que o missionário descobre como agir à maneira de Jesus. Ele vê como Jesus se aproxima das pessoas, caminha com elas, ouve-as, faz-lhes perguntas, ensina-as com paciência, trata-as com ternura, mostra-lhes a sua misericórdia com gestos de amor, libertando-as de todo o mal.” 
Pe. António Lopes, SVD (Director Nacional OMP)
A organização do evento é da responsabilidade
da Comissão Episcopal de Missões,
Obras Missionárias Pontifícias e CIRP.

Marca já na tua agenda! Participa!
Data limite de inscrições: 09 de Setembro

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Jovens missionários levam alegria e afeto aos idosos de Almodôvar

Iniciativa de grupo ligado aos sacerdotes do Verbo Divino ajuda a combater a solidão e o isolamento na região alentejana
O grupo ‘Diálogos’, de jovens ligados aos Missionários do Verbo Divino, está em missão no concelho de Almodôvar, na região alentejana, para levar a sua alegria e afeto aos mais idosos.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, Nuno Alegria Ribeiro, que integra este projeto, realça que os 14 voluntários envolvidos estão a visitar não só as pessoas “nos lares” mas também “nas suas próprias casas“. Uma forma de combater a solidão que afeta grande parte da população idosa, nesta parte do território português.“Muitas vezes as pessoas, principalmente nesta região, estão isoladas em montes e portanto é difícil o contacto”, sublinha o jovem voluntário missionário.
As visitas às pessoas estão a acontecer integradas nas ações de apoio e segurança prestadas pela GNR local e também pelas instituições sociais, mais concretamente pelo apoio domiciliário.
“É verdade que ao início pode haver sempre algum receio, muitas pessoas questionam o que é que nós queremos, que devemos vir pedir dinheiro, esse normalmente é sempre o primeiro pensamento”, reconhece Nuno Ribeiro. No entanto, pouco a pouco, a relação estabelece-se e a ligação acontece, no meio de uma brincadeira, de uma conversa.
Entre as memórias que guarda como voluntário missionário, há uma que o jovem não esquece, passada num lar de idosos em Vilar Formoso. “Quem conhece a realidade dos lares de idosos sabe que há pessoas com demências, associadas ao Alzheimer, ao Parkinson, muitas vezes não se lembram do seu próprio quotidiano, dos seus familiares, de quem gostam”, salienta.
Na avaliação da missão em Vilar Formoso, duas semanas depois, constatou-se que “pessoas que não se lembravam de quem eram os seus familiares, que muitas vezes não se lembraram do que tinham feito no próprio dia, lembraram-se dos voluntários, dos seus nomes”. “Nós vamos estar com as pessoas e o facto de as conseguirmos marcar ao ponto delas se lembrarem passadas duas semanas, dos nossos nomes e do que tínhamos estado a fazer, isso é de facto marcante”, aponta Nuno Ribeiro.
O grupo ‘Diálogos’, criado no ano 2000, está espalhado por quatro núcleos do país: Guimarães, Coimbra, Santa Catarina, em Caldas da Rainha, e Lisboa. Todas as atividades propostas aos membros “bebem do cariz missionário” dos sacerdotes do Verbo Divino. “Os jovens fazem voluntariado e acompanham os padres na missão”, já estiveram em várias regiões de Angola, e em preparação está uma ida à Argentina.
Em Portugal já estiveram um pouco por todo o país, sendo que antes de Almodôvar estiveram neste mês de agosto em Viseu, a acompanhar pessoas com deficiência profunda. O grupo conta com jovens entre os 16 e os 18 anos, mas recebe também elementos das mais variadas proveniências sociais.
“Uma senhora com 82 anos juntou-se a nós em Almodôvar para fazer voluntariado”, revela Nuno Ribeiro, que destaca ainda a importância destas iniciativas para uma maior ligação à fé, a Deus. “Já fizeram projeto connosco pessoas não crentes e fizeram o seu encontro com Deus. É certo que o objetivo é o trabalho desenvolvido nas instituições mas ver outras realidades permite também o encontro connosco próprios, e não só com os outros. Como o espaço é limitado e as pessoas estão limitadas, todas as emoções são vividas ao máximo”, conclui.
Os jovens do grupo ‘Diálogos’ procuram ao longo do ano manter o contacto com as instituições onde trabalhamos, visitando-as e pondo em prática diversas iniciativas de dinamização.

HM/JCP - Agência Ecclesia - 25 de Agosto