segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Quem e como educar

1. Urgência da educação

De muitos modos e amiúde se aborda o tema da educação, mas nem todos pensam o mesmo, embora usando palavras iguais ou semelhantes. Desde o iluminismo, sobretudo a partir de Rousseau que se propagou a ideia de que a natureza é boa e a educação corrompe a bondade natural do ser humano. Esta ideia continua subjacente na ideologia do género, quando afirma que a diferença sexual é uma questão da cultura e o ser humano deve ter a liberdade de escolher a sua identidade específica.


Estas ideologias têm contribuído para o desnorte de muita gente, que vive sem saber para onde caminha, experimentando no seu íntimo uma grande solidão, embora rodeado de muitas pessoas, por vezes atropelando-as. Toda esta situação convence-me cada vez mais da necessidade e urgência da educação no sentido da transmissão de princípios e valores estruturantes da personalidade.

Mas a transmissão natural e personalizante desses ideais de vida acontece a partir da geração por amor e do interesse afetivo dos progenitores pela criatura gerada. A frieza, a indiferença e o individualismo das relações familiares não favorece o desenvolvimento da personalidade, para a sensação de bem estar das pessoas e a sua integração harmónica na sociedade.

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