quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Misericórdia e família
1. Caminhar juntos

No discurso de encerramento do Sínodo dos Bispos sobre a família o Papa Francisco termina com a seguinte frase, que manifesta abertura e encorajamento: para a Igreja, encerrar o Sínodo significa voltar realmente a «caminhar juntos» para levar a toda a parte do mundo, a cada diocese, a cada comunidade e a cada situação a luz do Evangelho, o abraço da Igreja e o apoio da misericórdia de Deus.


Vale a pena deter-se uns momentos a refletir sobre esta frase que resume toda a tonalidade do discurso e desafia toda a Igreja, nas diversas culturas e continentes, a olhar a família com novo olhar e acompanhá-la com uma nova atitude, mais evangélica e solidária.

Em primeiro lugar, o próprio sínodo significa isso mesmo. Os representantes dos bispos de todo o mundo procuram caminhar juntos, afinar o seu olhar e pensamento à luz do Evangelho, da tradição viva da Igreja e sensibilizar-se para a diversidade cultural dos sinodais dos diversos continentes e línguas.

Em segundo lugar, num diálogo atento e humilde, tentar diferenciar o essencial do relativo acerca da temática em diálogo, neste caso a vocação e missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo.

Por último, o Papa define uma nova atitude na relação com as famílias feridas ou fracassadas: levar a todos o abraço da Igreja e o apoio da misericórdia de Deus, e não apenas receitas ocasionais sem efeitos de cura, panaceias para iludir as pessoas e as comunidades.

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