1. Sentinelas da paz
Semanas atrás o Papa Francisco visitou duas regiões do planeta que desde há muitos anos vivem em permanente tensão, onde, de vez em quando, rebenta um conflito armado e há corte de relações. Refiro-me ao Médio Oriente, sobretudo Israel e Palestina e Extremo Oriente, a Coreia. Essas visitas, repletas de belos discursos e gestos simbólicos parecem ter sido inúteis. O Papa rotulou a situação mundial de início de uma guerra mundial aos pedaços. Para quem viveu os horrores da segunda guerra mundial e sofreu as suas terríveis consequências, deveria tentar tudo para que isso não se tornasse verdade.
Na missa deste último domingo as leituras bíblicas lembraram a missão dos cristãos e da Igreja a este respeito. O profeta Ezequiel dizia que devemos ser sentinelas que advertem os pecadores e transgressores da ordem, pois se não o fizermos somos corresponsáveis pelo mal que acontece e chamados a sofrer também o castigo.
Ao meditar este trecho bíblico, adveio-me o pensamento da inutilidade de tantas esforços e tentativas da Igreja e das organizações internacionais para estabelecer a paz entre os povos e dentro de alguns países profundamente divididos e envolvidos em guerras civis. Será que vamos às causas dos conflitos? Serão inúteis todos os esforços?
Continuar a ler - AQUI -
Sem comentários:
Enviar um comentário