terça-feira, 24 de março de 2015

DIA DOS MISSIONÁRIOS MÁRTIRES - 24 MARÇO


Criado em 1993, por iniciativa do Movimento Juvenil Missionário das Obras Missionárias Pontifícias (OMP) da Itália, e tendo escolhido como data o aniversário do assassinato de dom Oscar Arnulfo Romero, arcebispo de San Salvador (24 de março de 1980), o Dia de Oração e Jejum em memória dos Missionários Mártires chega este ano à sua 23ª edição na perspectiva da iminente beatificação de Dom Romero, que terá lugar no dia 23 de Maio.
A iniciativa tem como objetivo lembrar, com oração e jejum, todos os missionários que foram mortos no mundo e todos os agentes pastorais que derramaram o seu sangue por causa do Evangelho. Hoje, a iniciativa estende-se a muitas dioceses, realidades juvenis e missionárias, e institutos religiosos dos vários continentes.




“Escolheram ficar ao lado dos pobres e pequenos”
"Muitos missionários deram as suas vidas simplesmente porque, como Cristo, escolheram ficar ao lado dos pobres e pequenos, porque viveram as bem-aventuranças como mensageiros da paz e da justiça para os povos que o Senhor lhes confiou servir - escreve o padre Michele Autuoro, diretor nacional de Missio, no subsídio para este dia. Portanto, dia de memória, mas também de intercessão pelo dom da paz e de uma fraternidade verdadeira no respeito de todos... ".
Em 2014 foram mortos violentamente 17 sacerdotes, 1 religioso, 6 religiosas, um seminarista e um leigo. De acordo com as estatísticas da igreja, na América, 14 agentes de pastoral foram mortos (12 sacerdotes, um religioso e um seminarista); na África foram mortos sete agentes de pastoral (2 sacerdotes e 5 religiosos); na Ásia foram mortos dois agentes de pastoral (um sacerdote e um religioso); na Oceania foram mortos dois agentes de pastoral (1 sacerdote e um leigo); na Europa foi morto um padre. Nos últimos 34 anos foram assassinados em todo o mundo 1062 agentes católicos, 242 dos quais durante o genocídio de 1994 no Ruanda, em África.

"No sinal da cruz"



Comentando o tema escolhido para este dia, "No sinal da cruz", Alessandro Zappalá, secretário nacional de Missio Giovani, afirma: "Se há uma coisa que une todos os cristãos espalhados nos cinco continentes é a cruz. Um instrumento de tortura e morte que durante séculos aterrorizou todos os povos, até que, naquela cruz foi crucificado o Filho de Deus, Jesus... Daquele momento em diante, a cruz tornou-se um símbolo de salvação para todos, porque Jesus, morrendo, redimiu todas as nossas culpas e todos os nossos pecados".
Todos os doentes podem oferecer o seu sofrimento para apoiar as obras dos que trabalham em todos os cantos da terra para anunciar e testemunhar o Evangelho.


Fonte: Agência Fides e Foto: DR

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